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segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Lição 6 - 07 de agosto de 2.011

A Eficácia do Testemunho Cristão
Texto Áureo.

“[…] e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda Judeia e Samaria e até aos confins da terra.” (At 1.8).

Nota Explicativa.

O texto áureo mostra uma estratégia de evangelismo que seria seguida por todo livro de Atos. O testemunho de Jerusalém (cap. 2) apresenta, em miniatura, o ministério mundial de Deus: os ‘judeus… de todas as nações’ (2.5) que ouviram e creram carregaram a mensagem para bem longe. No resto de Atos, o evangelho se espalha à Jerusalém, à Judeia e Samaria, à Antioquia da Síria e aos confins da terra[1].

Verdade Prática.

Não fomos chamados apenas para usufruir dos benefícios da salvação, mas também para testemunhar do Salvador a um mundo que jaz no maligno.

Leitura Bíblica em Classe.

Mateus 5.13-16; Romanos 12.1,2

Objetivos da lição.

- Saber que o cristão é o ’sal’ da terra;
- Compreender que o crente é como luz no mundo, e
- Conscientizar-se da importância do testemunho cristão.

Comentário.

(I. Introdução)

Em cinco referências do Novo Testamento, Jesus incumbe diretamente seus discípulos a ir e pregar o evangelho a todo o mundo (Mt 28.18-20; Mc 16.15-18; Lc 24.45-48; Jo 20.21-23, e At 1.8). Certamente, a Igreja e o mundo são comunidades distintas. O mundo é tenebroso, sem luz. O mundo (humanidade não regenerada em Cristo) manifesta uma tendência à podridão, à imundícia, em função do domínio do pecado. A Igreja, apesar de distinta, permanece no mundo com duplo papel: como sal para interromper, ou pelo menos retardar, o processo da corrupção social; e, como luz, para desfazer as trevas. Nas bem aventuranças, Jesus ensinou aos seus discípulos acerca do caráter cristão que deve marcar suas vidas. Na última bem aventurança, Jesus chamou a atenção dos seus discípulos para a perseguição que eles haveriam de sofrer por evidenciarem em suas vidas o caráter do Reino. Essa perseguição é a reação de ódio do mundo contra os discípulos fiéis de Jesus Cristo. Assim o mundo reage em relação aos discípulos de Cristo. Como então, o cristão deve reagir em relação ao mundo em que vive? Será que os cristãos podem influenciar o mundo? Cristo nos ensina que sim. Logo depois de ensinar as bem aventuranças ele chama seus discípulos de “sal da terra” e “luz do mundo”.

I. O CRISTÃO COMO SAL DA TERRA.

1. A função de preservar. Cristo identifica seus discípulos como o ‘sal da terra’. Precisamos saber qual é a função do cristão como sal da terra. Para isso é importante atentarmos para o valor e a função do sal. O termo sal vem do grego hals, halos, que tanto significam sal como mar. O valor primário do sal não estava em seu uso como condimento, mas na sua capacidade de preservar. Era utilizado para conservar carnes sem que estas apodrecessem e também, para dar sabor aos alimentos. Estas são as duas principais funções do sal: preservar e dar sabor (Jó 6.6). Acreditava-se que o sal possuía propriedades curativas (2Rs 2.19-22), sendo também usado nas ofertas sacrificiais (Lv 2.13). É importante salientar que, o sal como elemento químico pode perder seu sabor, pode tornar-se insípido e assim tornar-se inútil e sem nenhum valor (Mt 5.13). “Ao ser recolhido da região do Mar Morto, uma parte do sal era boa para salgar e cozinhar, mas a outra havia perdido o seu sabor. Esse sal, porém, não era jogado fora. Eles o guardavam no templo de Jerusalém e quando as chuvas de inverno tornavam escorregadios os pátios de mármore, o sal era espalhado pelo chão para reduzir o perigo de quedas. Portanto, o sal que perdeu o sabor é pisado pelos homens”[2]. O sal, que difere do material ao qual é aplicado, mesmo em pequenas quantidades, permite que a matéria salgada seja preservada. O crente difere de todas as outras criaturas humanas. Nós somos tão diferentes daqueles não regenerados quanto Jesus era da sociedade de seu tempo. Os padrões morais atuais não se coadunam com o padrão do Evangelho. O crente como embaixador do Reino tem que ser santo em toda a sua maneira de viver (Mc 9.50). Se o crente perder o gosto, se tornará inútil como cristão (Mt 5.13). Nas beatitudes, Cristo descreve o caráter essencial dos cidadãos do Reino, e a metáfora do sal demonstra a influência benéfica dos crentes à medida que eles penetram a sociedade secular. O crente deve ser obstáculo à expansão da corrupção no mundo.

2. A função de temperar. Além de preservar, o sal tem a função de prover sabor. O mundo sem a mensagem do evangelho tornaria a vida insípida. O crente é chamado por Cristo de sal da terra porque ele tem a responsabilidade de transmitir sabor ao mundo. Assim como o sal tem a função de dar sabor aos alimentos em que é colocado, o crente tem a responsabilidade cristã de salgar (dá sabor) o mundo com a sua conduta. Como podemos transmitir sabor ao mundo com a nossa conduta? Evidenciando em nossa vida prática o caráter das bem aventuranças. Note que, para preservar, o sal é usado em grandes quantidades, enquanto que, para dar sabor seu uso deve ser equilibrado, racional, para não se tornar prejudicial à saúde. O organismo pode começar a ficar doente quando se ultrapassa a quantidade diária recomendada (3g); consumido de forma desequilibrada, há certamente consequências nefastas. Para temperar, o crente deve:

- Manifestar sua tristeza e ódio pelo pecado: não ria de piadas e músicas sujas, nem se deleite nos programas imorais da televisão; abomine os pecados que parecem ser normais para o mundo: homossexualismo, suborno, vingança, prostituição, etc.;
- Agir com mansidão no seu relacionamento com Deus e o próximo: confiança em Deus na adversidade, nenhum desejo de vingança diante das injustiças, disposição para perdoar;
- Buscar a paz em todos os seus relacionamentos: paz na igreja, no lar e na comunidade;
- Praticar a misericórdia para com todos: fazer o bem a todos num mundo egoísta para mostrar o amor de Cristo que é derramado sobre nós;
- Mostrar que é puro de coração por meio de sua honestidade e fidelidade: no casamento, no trabalho. (Ver Tg 2.14-26; Lc 7.31-35).

3. Preservando e temperando o mundo. Essa função de sal é outorgada ao crente individualmente, não à Igreja enquanto coletividade. Não é para a Igreja ser, é para os membros da Igreja, na sua individualidade, serem. A responsabilidade do crente em salgar e preservar não pode ser descuidada. Quando, pela graça de Deus, praticamos o ensino de Cristo nas bem aventuranças, estamos transmitindo ao mundo corrompido o sabor do evangelho de Cristo. A única saída para esta sociedade desprovida da glória de Deus (Rm 3.23) é o sal do evangelho de Cristo. O sal tem a característica de preservar os alimentos de sua corrupção. Da mesma forma, a conduta cristã é útil para refrear a corrupção do mundo. Somente o crente fiel pode transmitir sabor ao mundo. Que responsabilidade temos diante do Senhor. Ele quer nos usar como seus instrumentos para tornar seu evangelho conhecido no mundo e salvar outros pecadores. Por meio do testemunho pessoal dos membros do Corpo de Cristo, o Senhor está chamando pecadores do mundo corrompido para desfrutar das bênçãos do seu Reino. Que Deus nos ajude a transmitir o sabor do evangelho de Cristo com a nossa conduta para a glória do seu nome e o crescimento do seu Reino. De fato o mundo é corrupto e continuará sendo até o dia da volta de Cristo. Não é por causa de nossa boa conduta que o mundo vai deixar de ser corrupto. Porém, o mundo seria muito pior sem a presença influenciadora dos crentes fiéis através de suas orações e conduta. O Senhor nos chama a agir positivamente como o sal da terra.

Sinopse do Tópico (1)

Jesus utilizou o sal como símbolo para descrever a função do crente neste mundo pecaminoso: preservar e temperar.

II. O CRISTÃO COMO LUZ DO MUNDO.

1. A luz. A primeira coisa criada por Deus foi a luz. O uso do termo luz (Gr fôs) é antitético ao termo trevas (Gr skotia), mas sua conceituação pode nos auxiliar a compreender o caráter de Deus. Em geral, o termo luz na teologia desenvolvida na literatura joanina apresenta a Cristo (Jo.8.12; 9.5; 12.36, 46) como verdadeira luz (Jo 1.9) enviado da parte de Deus (Jo 3.19; 12.46) e foi testificada pelos apóstolos (Jo 1.7, 8; cf 1Jo 1.1-3). Entretanto, alguns usos do termo podem nos ajudar a compreender melhor a visão de João ao denominar Deus como luz. Um dos usos que nos chamam a atenção é a expressão “andar na luz” utilizada em 1Jo.1.7: “Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado“. O verbo andar em João é usado de modo normal, como o ato de mover-se, andar, caminhar (Jo 1.36; 5.8, 9, 11, 12; 6.19) e como descrição de modo de vida. Esse é o caso desse verso: “aquele que diz que permanece nele, esse deve também andar assim como ele andou” (1Jo 2.6). Ou seja, aquele que afirma ser cristão deve andar como Cristo andou, ou viver como Ele viveu. A luz em muitos aspectos é como Deus (Tg 1.17; 1Jo 1.5). Ela é usada para representar a santidade, o conhecimento, e o poder criador de Deus. A criação da luz é também usada como uma figura do Novo Nascimento (2Co 4.6). Na salvação, Cristo traz luz a alma que estava em trevas (1Jo 5.20). Vida e luz pertencem ao vocabulário fundamental de João ao descrever a essência e a missão do Verbo encarnado. Louis Berkhof afirma que Cristo ofereceu um sacrifício auto-suficiente pelo pecado do mundo e que a grande e central parte da obra sacerdotal de Cristo está na expiação. Atente-se para o texto: “Nele estava a vida, e a vida era a luz…” Que vida? Que luz? Sem dúvida, a vida que estava no Verbo era a vida de Deus. Vida substancial, sem a qual nenhuma vida existiria no universo. Esta vida é também luz, para iluminar as criaturas humanas, que não conheciam o Deus verdadeiro. Por isso, continua o texto: “E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam” (Jo 1.5)[3]. “Portanto, não tenham medo deles. Não há nada escondido que não venha a ser revelado, nem oculto que não venha a se tornar conhecido. O que eu lhes digo na escuridão, falem à luz do dia; o que é sussurrado em seus ouvidos, proclame dos telhados.” (Mt 10.26,27-NVI). A palavra de Deus nos diz que sem a presença de Deus no coração, somos lançados no escuro. Tornamo-nos insensatos; ficamos incapazes de amar (a Deus e ao próximo). O homem natural nem se dá conta de seu real problema! – (Pv 4.19). O caminho dos ímpios é como a escuridão; tropeçam sem saber onde. Os olhos do sábio o dirigem, mas o tolo anda na escuridão (Ec 2.14). O homem perverte todos os padrões de verdade e moralidade (Is 5.20): (…) Ao mal chamam bem, e ao bem, mal; (…) transformam trevas em luz, e luz em trevas, e o amargo em doce, e o doce em amargo! A luz requer um órgão adaptado para sua percepção: ‘A candeia do corpo são os olhos; de sorte que, se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo terá luz’ (Mt 6.22). Quando não há a participação dos olhos, ou quando estes, por algum motivo, estão debilitados, a luz é inútil. O homem, naturalmente, é incapaz de perceber a luz espiritual, já que lhe falta a capacidade pelas coisas espirituais (1 Co 2.14). Por conseguinte, os crentes são chamados ‘os filhos da luz’ (Lc 16.8), não meramente porque receberam uma revelação de Deus, mas porque no novo nascimento eles receberam a capacidade espiritual para isso [4].

2. O ‘Pai das luzes’. Em última análise, Deus é o autor da luz. Como luz, Deus revela a si mesmo em sua perfeita santidade e majestade. Deus é o padrão de Santidade, pois Ele é Luz e está na luz. Posicionalmente significa que não existe alguém (fora da Trindade) que se equipare a Ele em termos de Santidade. Ele não tem treva alguma em seu Ser, Ele é plenamente santo em todos os aspectos. Praticamente significa que tudo o que faz é permeado por sua Santidade, sendo que não faz nada antagônico à sua posição de santidade. Suas obras são obras de verdade, amor e claridade, pois sabe o que faz e para onde vai. Os luzeiros do firmamento variam em magnitude e são sujeitos a fases, eclipses e sombras. Nele, não há variações de brilho ou claridade. Não existem flutuações em seu caráter, Ele é imutável e sempre mantém suas promessas. A narrativa bíblica inicia-se com a criação da Luz e a consequente contraposição de luz e trevas. No Evangelho de João, o Cristo encarnado é a luz que continua a brilhar nas trevas de um mundo que procura exclui-lo. Os crentes deparam-se com uma escolha: ou andar na ‘luz’, vindo a ele e abrindo-lhe seus corações em confissão de pecado, ou ‘andar nas trevas’, negando que são pecadores. A oposição entre luz e trevas está inseparavelmente ligada àquela entre os que ‘praticam a verdade’ e concordam com Deus e os que fazem de Deus ‘um mentiroso’. É uma verdade inegável que cristãos pecam; o remédio para o pecado – confissão de pecado e purificação pelo sangue de Jesus – é a dádiva permanente e irrevogável de Deus aos que creem.

3. A manifestação da luz pelas boas obras. A comunhão com esse Deus exige santidade. Assim, qualquer forma de treva (prática isolada ou modo de vida) acarreta na impossibilidade de relacionamento entre o homem e Deus. É por essa razão que se faz tão necessário o perdão Dele após conversão. O resultado da comunhão com Deus é a comunhão com os irmãos. “Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem o vosso Pai, que está nos céus” (Mt 5.16). É comum o pensamento de que Deus nos colocou neste mundo para termos uma vida cristã piedosa e diferente, de obediência e temor ao Senhor, lendo e meditando na sua Palavra, participando na vida da igreja, sendo testemunhas suas de coisas maravilhosas que Ele operou nas nossas vidas, etc., e isso é verdade, mas a vida cristã não pode ficar limitada apenas a isso! O texto de Mt 5.16 apresenta-nos uma nova e bem mais ampla visão do que é esperado dos crentes: Nós precisamos ser luz na terra, a fim de que as pessoas saiam de imediato das trevas e venham para a luz. A luz traz discernimento apropriado, decisões corretas levam-nos ao encontro do Pai, identifica de forma objetiva o inimigo e suas más intenções. Urge, pois, que eu e você sejamos, hoje, luz do mundo, para salvar vidas da perdição; Os cristãos estão repletos de boas obras, porque as virtudes de nosso Deus estão presentes e ativas nas nossas vidas. Por onde o cristão andar, boas obras surgirão naturalmente. As pessoas vão perceber a manifestação evidente do amor de Deus em nós e, a seguir, irão querer o mesmo para si, para suas famílias, seu trabalho etc.; Há ainda uma terceira lição - e extremamente importante - dada por Jesus neste verso bíblico: A missão que Deus deu aos cristãos e cristãs é que eles Glorifiquem ao nosso Pai, que está nos céus! Queridos, se eu e você não estivermos glorificando, exaltando, engrandecendo o nome Santo, Poderoso e Onipotente do nosso Deus, lamento dizer-lhe, estamos falhando na nossa missão. Sim, estamos cumprindo apenas parte do que deveríamos fazer. Fomos constituídos instrumentos, servos, para transformar este mundo num lugar abençoado e restaurado, chamado de Reino de Deus! Note-se que a glorificação do nome de Deus não é uma tarefa em si: pelo contrário, ela é uma consequência natural de uma vida cristã pautada pela observância de sua Palavra; sim, de uma vida repleta da luz divina e que, por esse motivo, produz boas obras por onde passa, regularmente[5]. No dizer do ‘príncipe dos pregadores’, Charles Spurgeon: “Um cristão deve brilhar tanto em sua vida, que uma pessoa não possa viver com ele uma semana sem conhecer o evangelho”.

Sinopse do Tópico (2)

O crente deve difundir a luz de Cristo neste mundo.

III. O TESTEMUNHO DO CRENTE.

1. No campo missionário. Em 2ts 1.10, a frase ‘o nosso testemunho não foi crido entre vós’, se refere ao fato de que os missionários, além de proclamar as verdades do Evangelho, tinham prestado testemunho ao poder dessas verdades. Strong define o termo ‘testemunho’, do gregomarturion, como prova, evidência, testemunho e proclamação de experiência pessoal; e o termo grego marturia como testemunho, atestado histórico, evidência, certificação judicial ou geral. Marturia descreve um testemunho baseado no que alguém viu, escutou ou sabe. O termo `martus`, de onde provém o português mártir e martírio, fala de alguém que testifica a verdade que viu uma testemunha, alguém que tem conhecimento de um fato e pode dar informações a respeito [6]. Disto se entende que, o crente enquanto testemunha do Reino, proclama ao mundo não regenerado sua experiência pessoal com o Evangelho e o seu poder transformador. Todo crente verdadeiro é um missionário enviado ao mundo para dar testemunho de Cristo, para alcançar os perdidos onde possam ser encontrados e conduzi-los ao Salvador. João, o Batizador, testeficou de Jesus Cristo através de suas palavras, ações e vida. Dar testemunho de Cristo é obrigação de todo crente (Mt 4.19; 28.19,20; At 1.8). A exemplo do Batista, o crente deve falar a respeito da vida de Cristo, da sua morte, ressurreição, poder salvífico e da promessa do Espírito Santo. Produzir convicção quanto ao pecado, justiça e juízo (At 2.32, 37-40; 3.15; 7.51-54; 10.39-41, 43; 18.5; 26.16; 1Co 15.1-8). Ainda nesse paradigma, o crente deve testemunhar com uma vida de separação do mundo, uma vida de justiça e uma confiança total no Espírito Santo que resulta na sua manifestação com poder (1Co 2.4).

2. Em sua comunidade. Às vezes parece assustador quando nos deparamos com passagens como Tg 4.17 “Aquele, pois, que sabe fazer o bem e o não faz comete pecado”. Sim, assustador, pois, o pecado não é apenas fazer o que é errado; também é falhar passivamente naquilo que Deus quer que façamos de bom. Pecados da negligência e da omissão. A Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal traz a seguinte nota de rodapé deste texto: “Temos a tendência de pensar que fazer algo errado é pecado. Mas Tiago diz que também é pecado não fazer o que é certo (estes dois tipos de pecado às vezes são chamados de pecados de comissão e pecados de omissão). É pecado mentir, mas também pode ser um pecado saber a verdade e não dizê-la. É pecado falar mal de alguém; mas também é pecado evitar uma pessoa, quando você sabe que ele ou ela precisam de sua amizade. Você deve estar disposto a ajudar, conforme a direção que o Espirito Santo lhe conceder. Se Deus o dirigiu a praticar um ato de bondade, prestar um serviço, ou restaurar um relacionamento, faça-o. Você experimentará uma vitalidade renovada e saudável para a sua fé cristã” [7].

3. Na igreja local. Nosso testemunho na igreja local pode ser percebido através do relacionamento travado com os demais membros da congregação. Através do livro de Atos, bem como outros trechos do Novo Testamento, tomamos conhecimento das normas ou dos padrões estabelecidos para uma igreja neo-testamentária. Antes de tudo, a igreja é o agrupamento de pessoas em congregações locais e unidas pelo Espírito Santo, que diligentemente buscam um relacionamento pessoal, fiel e leal com Deus e com Jesus Cristo (Rm 16.3,4; 1Co 16.19; 2 Co 11.28; Hb 11.6). Mediante o poderoso testemunho da igreja, os pecadores são salvos, nascidos de novo, batizados nas águas e acrescentados à igreja (At 2.41,42; 4.33; 5.14; 11.24; 1Co 11.26). Uma igreja que declara basear sua teologia, prática e missão, no padrão divino revelado no livro de Atos bem como noutros escritos do NT, deve primar com muita diligência pela comunhão entre seus membros, engajada uniformemente em ideias, opiniões, doutrina e ação. Em João 17.21, Jesus orou em favor da união entre os crentes, não uma união de igrejas ou organizações, mas uma união espiritual, baseada na permanência em Cristo, no amor a Cristo, na separação do mundo, em santificação na verdade, em receber a verdade da Palavra e crer nela; na obediência à Palavra e no desejo de levar a salvação aos perdidos. Faltando algum desses fatores, não pode haver a verdadeira Koinonia que Jesus pediu em oração. “Jesus não ora para que seus seguidores “se tornem um”, mas para que “sejam um”. Trata-se do subjuntivo presente e significa “continuamente ser um”. União essa que se baseia no relacionamento que todos eles têm com o Pai e o Filho, e na mesma atitude basilar que têm para com o mundo, a Palavra e a necessidade de alcançar os perdidos (cf. 1 Jo 1.7)”. Paulo quando escreveu ao seu filho na fé, o jovem Timóteo, fez uma afirmativa que julgo relevante e muito contemporâneo, quando pensamos sobre a igreja e a unidade do Corpo de Cristo. Declara Paulo: ‘Para que saibas como convém andar na casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo, a coluna e firmeza da verdade. ’(1Tm. 3.15) [8].

Sinopse do Tópico (3)

O crente é chamado a testemunhar e a realizar boas obras a fim que o nome de Deus seja exaltado.

(III. Conclusão)

A vida cristã no Reino de Deus é vivida no Espírito. Todos os crentes concordam nisso com alegria. Seria impossível ser crente, sem o ministério do gracioso Espírito de Deus. Tudo o que temos e somos como crentes devemos a Ele. Assim, cada crente tem uma experiência com o Espírito Santo desde os primeiros momentos da sua vida cristã. Para o crente, a vida começa com um novo nascimento, e o novo nascimento é um nascimento ‘no Espírito’ (Jo 3.3-8). Ele é o ‘Espírito da vida’, e é ele quem dá vida às nossas almas mortas. Mais que isto, Ele vem pessoalmente morar em nós, de maneira que a presença do Espírito é o privilégio que todos os filhos de Deus têm em comum. Paulo descreve com muita maestria a nova era iniciada por Jesus como ‘o ministério do Espírito’ (2Co 3.8). Somente o Espírito Santo pode criar uma verdadeira comunhão entre os crentes através das escolhas e compromissos que fazemos. Paulo aponta esta nossa responsabilidade: Vocês estão unidos na paz por meio do Espírito. Esforcem-se, portanto, para continuar unidos desse modo. Podemos resumir que a igreja é um vínculo de amor a Deus e ao próximo no cultivo da comunhão verdadeira uns com os outros (amor o próximo). Qual tem sido o meu testemunho? Como temos demonstrado nosso amor? Apenas com palavras ou em atitudes práticas? Nós somos o sal da terra e a luz do mundo: o método de Deus e o reflexo do brilho da luz de Cristo no mundo. Por isso, a pergunta que fica é como a luz de Cristo tem brilhado em minha vida? O filósofo Friedrich Nietzsche*, um ateu convicto, afirmou: “Os cristãos deviam brilhar mais; então eu acreditaria no salvador deles. Nem todos os que se chamam cristãos são luzes. Uma vela ainda não é uma luz, a menos que esteja acesa”. Pense nisto!

“Filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas de fato e de verdade.” (1Jo 3.18)

N’Ele, que me garante: “Pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus”
 (Ef 2.8),

(*) Friedrich Wilhelm Nietzsche nasceu numa família luterana em 15 de outubro de 1844, filho de Karl Ludwig, seus dois avós eram pastores protestantes; o próprio Nietzsche pensou em seguir a carreira de pastor. Entretanto, Nietzsche rejeita a fé durante sua adolescência, e os seus estudos de filosofia afastam-no da carreira teológica.

Notas Bibliográficas.

[1]. Adaptado de Bíblia de Estudo Genebra, São Paulo e Barueri, Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999 p.1270.
[2]. GOWER, Ralph, Usos e Costumes dos Tempos Biblicos; Trad. Neyd Siqueira. CPAD, Rio de Janeiro, RJ; 1ª Edição, 2002; p. 56;
[3]. Adaptado de http://estudotextual.blogspot.com/2011/06/joao-14.html ;
[4]. Dicionário VINE, CPAD; p. 762;
[5]. Adaptado do texto Glorificando a Deus, de Humberto C Lago, disponível em cms.metodistacuritiba .com.br/;
[6]. Adaptado de Bíblia de Estudo Plenitude, Barueri, SP, Sociedade Bíblica do Brasil, 2001, Palavra-chave Jo 19.35 e Ap 1.5, pp.1097, 1345;
[7]. Extraído de Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, CPAD, Rio de Janeiro, RJ; Edição, 1995; p. 1759.
[8]. Extraído de http://auxilioebd.blogspot.com/2011/01/licao-4-o-poder-irresistivel-da.html
Os textos das referências bíblicas foram extraídos do site http://www.bibliaonline.com.br/ , na versão Almeida Corrigida e Revisada Fiel, salvo indicação específica.

Fonte: Francisco A Barbosa - Publicado no blog Auxílio ao Mestre

Subsídio Teológico
Levanta-te e Resplandece.
Texto: Isaias 60.1-5
Introdução.
O profeta Isaías, é chamado “O Príncipe dos Profetas do antigo Testamento”. Sem dúvida, o Livro de Isaías é o livro profético mais significativo do Antigo Testamento. Contém tantos ensinos sobre Cristo é a salvação, que alguns pensadores da Igreja Primitiva achavam que o livro poderia ser chamado “O Quinto Evangelho”, em vez de livro profético. É o livro do A.T. que apresenta a pessoa e a obra de Deus mais claramente.
O Livro de Isaías tem sido chamado “A Bíblia dentro da Bíblia”, por causa da semelhança entre seu, contudo e o restante da Bíblia.
Vejamos: Isaías tem 66 capítulos, assim com a Bíblia tem 66 livros. Estes capítulos podem ser divididos em uma seção de 39 capítulos e uma segunda seção de 27 capítulos, assim como a Bíblia contém 39 livros no A.T. e 27 livros no N.T. sendo que a primeira seção do Livro de Isaías dá ênfase à Lei, ao julgamento, e ao Messias prometido, assemelhando com o A.T. e a segunda seção dá ênfase à graça, redenção e ao Messias presente.
Os capítulos 60 a 62 descrevem algumas das bênçãos que acompanhavam o verdadeiro arrependimento. Embora neste contexto as bênçãos tenham uma perspectiva escatológica enfocando o Milênio e a Nova Jerusalém, eles também apontam as bênçãos derramadas sobre todos que, verdadeiramente, aceitam de todo coração o Salvador.
Primeiramente, Isaías declara que a salvação traz consigo iluminação espiritual. Isaías 60.1 diz: “Levanta-te (Dispõe-te), resplandece, porque vem a tua luz, e a glória do Senhor nasce sobre ti”. (Compare 2 Co.4.6)
No mesmo versículo, notamos que o crente também desfruta da oportunidade de “brilhar para Cristo”. Isto também é visto nos versículos 3 e 4 do mesmo capítulo, que fala das nações como “refletores” da luz que recebem de Deus.
Ao deparar com o texto, nesta noite quero dar um tema a esta mensagem: “Levanta-te e resplandece”.
Comentário.
Quero nesta mensagem discorrer, ou melhor, dizendo, procurar entender o que Deus deseja para a nossa vida como servos de Deus aqui na terra. Pelo menos duas situações devem ficar bem claras em nossa mente.
1.                  Levantar (colocar-se de pé);
2.                  Resplandecer (Brilhar, ser visto);
3.                  A Gloria do Senhor nasce sobre ti (Honra; Fama).
Envolvidos pelo amor do Senhor, ouvimos com renovada atenção o convite do Senhor a cada um de nós, a cada instituição e à Igreja inteira: Levanta-te e resplandece.
Levanta-te e resplandece não te deixes vencer pelo desânimo, pela rotina ou mesmo incompreensão. Deixa que a glória do Senhor te envolva. Centra o teu coração e a tua vida em Cristo.
Levantai-vos, jovens, e incendiai o mundo com o amor de Cristo.
Levantai-vos vós que servis a Cristo na Igreja e revesti-vos dum novo entusiasmo e da santidade de Cristo.
Levanta-te e resplandece, diz o Senhor a cada uma dos irmãos.
Levanta-te e resplandece, diz ainda o Senhor à Igreja.
1.                  Levanta-te (colocar de pé) – fala da postura correta, ideal, estar atento e preparado para agir. Vejamos alguns textos bíblicos:
v    Ezequiel 2:1; E DISSE-ME: Filho do homem põe-te em pé, e falarei contigo.
v    Lucas 21:36; Vigiai, pois, em todo o tempo, orando, para que sejais havidos por dignos de evitar todas estas coisas que hão de acontecer, e de estar em pé diante do Filho do homem.
v    I Coríntios 10:12; Aquele, pois, que cuida estar em pé, olhe não caia.
Podemos então entender que existe uma preocupação muito grande do próprio Deus, para que estejamos sempre em pé. Esta é a vontade de Deus.

1.1. A solução está em Deus – Gn 35.1
A – Levanta-te e sobe a Betel.
Deus tem sempre a direção certa; se os crentes andassem na direção de Deus, muitas crises que acontecem, não aconteceriam. Veja no início do texto bíblico: “Depois disse Deus a Jacó; Levanta-te, sobe a Betel...” Gn 35.1. Observe que a palavra depois se refere à crise relatada no capítulo anterior. A ordem de subir a Betel demonstra que somente uma renovação espiritual era capaz de tirar a família de Jacó da crise. Muitas vezes a crise acontece em consequência da desobediência, negligência e o desinteresse com os nossos deveres individuais, conjugais e espirituais, porém Deus em sua infinita misericórdia, sempre nos mostra a direção certa: “Levanta-te e vai a Betel”.
 B – Betel, o lugar correto.
Betel significa “Casa de Deus”. É o lugar de encontro e comunhão com Deus. Devemos ter a disposição de sempre irmos ao lugar certo. Veja exemplo de Pedro e João At. 3.1, e compare com a atitude de Jonas em Jn. 1.3, 15, 17; 2.6,7; 3.3.
C – Betel, o lugar da habitação.
Jacó fixa residência em Siquém, Gn 33. 18,19. siquém (xekem” – (dorso ou espinhaço) – nome dado em homenagem a Siquém, filho de Hamor, heveu, Gn 34,2.
Betel recebe o nome em homenagem e honra ao Senhor. Portanto não devemos nos deter onde a honra é dirigida ao homem, e sim em Betel onde Deus é honrado e adorado.
A ordem é para habitar e não simplesmente visitar. A família cristã não deve portar-se como visitante, e sim como habitante, o visitante participa com restrições, o habitante tem livre acesso e liberdade e desfruta da doce comunhão com o Senhor. Veja a declaração do salmista: “Senhor, eu tenho amado a habitação da tua casa e o lugar onde permanece a tua glóriaSl. 26.8
D – Betel, o lugar de adoração.
Levanta-te, sobe a Betel e habita ali; faze ali um altar ao Deus que te apareceu...”. A ordem era não apenas para subir a Betel e habitar; mas também fazer um altar. Podemos então entender que o crente não deve ser um simples assistente do culto, e sim um fervoroso participante, o crente necessita levantar o altar da adoração e da renovação espiritual.

2.                  Resplandece (Brilhar, ser visto) – é o ato do cristão ser visto. Vejamos alguns textos bíblicos:
v    Mateus 5:14; Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte;
v    Daniel 12:3; Os que forem sábios, pois, resplandecerão como o fulgor do firmamento; e os que a muitos ensinam a justiça, como as estrelas sempre e eternamente.
Sendo assim, entendamos que Deus deseja que todos nós como seus servos, estejamos EM PÉ (disposto, prontos), e RESPLANDECENDO (brilhando, dando bom testemunho).
 Para tanto estas atitudes devem sempre estar presentes:
v    No Lar;
v    Na Igreja;
v    Na Sociedade.

2.1.              RESPLANDECENDO NO LAR (FAMÍLIA)
1. A Origem da família - Antes de estabelecer a igreja, Deus criou a família e determinou regras para o seu desenvolvimento.
2.  A Origem do lar - O primeiro lar foi formado por Deus. Neste lar havia amor, paz, saúde e alegria. O trabalho era realizado sem stress e a presença de Deus era constante. Sendo esta (a presença de Deus) indispensável ao lar cristão, deve ser buscada e cultivada por todos os membros da família. Gn. 3.8 a.
A existência da família é de imensurável importância: Primeiro, porque foi Deus quem instituiu; segundo, porque a família é um projeto Divino e o protótipo da sociedade, onde podemos salientar o conteúdo da frase: “a família é a célula máter da sociedade”. A terceira razão da importância da família é porque A IGREJA COMEÇA NA FAMÍLIA; se a igreja começa na família, logo o reflexo acontece também na sociedade, ou seja, no local onde existem famílias.

2.2.              RESPLANDECENDO NA IGREJA.
Considerando este tópico, vamos analisar como o cristão pode resplandecer na igreja a qual ele serve. Vários temas poderíamos abordar aqui neste espaço, porém vamos nos deter em apenas uma situação em que o cristão pode e deve resplandecer. 1 – Sendo uma Nova Criatura
O Cristão como Nova Criatura. 2 Co. 5.17
Ser nova criatura é o resultado de três ações de iniciativa divina:
v    Uma nova posição em Cristo – (estar em Cristo)
              Torna-se necessário estar inserido no raio de ação da pessoa de Cristo, resultado de uma conversão genuína. Tal milagre é feito pela obra expiatória de Jesus que nos dá condições de ser nova criatura.
v    Ele (Jesus) deixa o nosso passado para trás.
 As coisas velhas que já passaram, refere-se a tudo que fez parte do nosso passado. Todos os nossos pecados e coisas ruins que fizemos foram perdoados por Deus e deixados bem longe da atualidade.
v    Ele (Jesus) faz tudo Novo.
 Deus fez e continua fazendo coisa nova diariamente na vida de seus filhos Essa é a dinâmica do nosso relacionamento com Cristo.

2.3.             RESPLANDECENDO NA SOCIEDADE.
Texto: Mt. 5. 13-16
Considerando este último ponto sobre o tema em foco, podemos destacar como o cristão pode exercer sua influência na sociedade. No texto em apreço, Jesus cita dois elementos de suma importância comparados a vida do cristão. Sal da Terra e Luz do Mundo.
v    O sal da Terra.
1 – O que significa ser sal da terra?
·        Significa ter um caráter conforme descrito nas bem-aventuranças.
·        É ser diferente das pessoas deste mundo, assim como o sal é diferente do material ao qual é adicionado.
·         Isso vai muito além de marcar presença.
·          Ser sal da terra é fazer diferença.
·          Significa ser um cristão verdadeiro, que não só fala de Cristo, mas que acima de tudo, vive Cristo.
2 – Como nos tornarmos sal da terra?
·           Sendo crentes verdadeiros, convertidos e transformados pela obediência à Palavra de Deus.
·       Sendo diferentes e fazendo diferença, através de atos e palavras. Influenciando individualmente pelo nosso testemunho o meio onde estamos: na escola, no trabalho, na faculdade, no grupo de amigos, no nosso lar, no nosso bairro.
v    A Luz do Mundo
1 – O que significa ser Luz do Mundo?
      O crente é transformado por Jesus, que é a verdadeira luz do mundo, mas, enquanto estiver ligado a Cristo, em plena comunhão. Refletimos a luz de Cristo no mundo através do nosso testemunho.
 2– Como nos tornamos luz do mundo?
      Em João 8.12 Jesus disse “Eu sou a luz do mundo...”. E sua promessa foi: ... quem me segue não andará em trevas; pelo contrário, terá a luz da vida... Isso significa que você e eu funcionamos como luz do mundo por causa da nossa comunhão com Cristo e das boas obras que praticamos. "Levanta-te e resplandece, porque brilha sobre ti a glória do Senhor."
 A palavra RESPLANDECE mostra o verbo no imperativo, não nos deixa dúvidas, portanto é uma ordem. E, mais... Essa ordem vem do céu, vem do próprio Deus.
RESPLANDECE! Deus não nos deixa escolha. Se você é meu filho, então resplandeça.
Jesus diz: “Ninguém, pois, acende uma vela e a cobre com um vaso, ou a põe debaixo da cama; mas coloca-a no velador, para que os que entram vejam a luz”. Lc. 8.16
Fomos chamados pra ser LUZ e assim resplandecer. A luta entre as travas e a luz, em nossos dias, é mais visível. Temos que ter cuidados para não sermos enganados.
Hoje é importante o posicionamento do crente na família, na igreja e na sociedade.

3.                  A Glória do Senhor nasce sobre ti. (Honra; fama) - A última lição dessa profecia de Isaias revelada, hoje, aos nossos corações pelo Espírito Santo de Deus é: GLÓRIA DO SENHOR VEM NASCENDO SOBRE TI.
É maravilhoso perceber na história do povo de Israel, que Deus faz tudo para está junto com eles. Deus não é um ser solitário, tem prazer em está junto conosco.
A GLÓRIA DO SENHOR é a presença do Espírito, é o próprio Deus. Com ele vêm os seus atributos. Moises diz: “Rogo-te que me mostres a tua glória: Então o Senhor passou diante de Moisés e disse em voz alta: - Eu sou o Senhor, o Deus Eterno! Eu tenho compaixão e misericórdia, não fico irado com facilidade, e a minha fidelidade e o meu amor são tão grandes, que não podem ser medidosEx.34:6.
Ao ver Deus passar, Moises prostra-se ao chão em adoração, diante de Deus o homem se sente pecador. Sua presença, sua glória traz graça, misericórdia, perdão, compaixão e bondade. Vidas são transformadas por toda a eternidade. Em suma, o Espírito Santo produz em nós o fruto do Espírito, conforme a descrição de Gálatas 5. 22-23. Por essa razão Isaias diz: - E A GLÓRIA DO SENHOR VEM NASCENDO SOBRE TI.
Deus quer está junto conosco quer ser parte de nossa vida. Ele faz planos para que na eternidade Ele esteja junto. “...e eu ouvi o Senhor me dizer de dentro do Templo:  Homem mortal, o meu trono está neste lugar. Vou morar aqui no meio do povo de Israel e vou governá-los para sempreEz.43.7a.
O Senhor Deus tem preparado uma cidade para morar com os que vencerem. João relata: “Não vi nenhum templo na cidade, pois o seu templo é o Senhor Deus, o Todo-poderoso, e o Cordeiro. A cidade não precisa de sol nem de lua para a iluminarem, pois a glória de Deus brilha sobre ela, e o Cordeiro é a sua Luz” (Ap. 21:22-23).

Conclusão.
Em quanto esperamos a segunda vinda de Cristo, vamos está unidos com Ele em adoração e louvor. Em orações e suplicas. Intercedendo uns pelos outros.
É hora de união é hora de relacionamento. O Espírito de Deus está em você, Ele se move em você. E é nascida sobre você, a Glória do Senhor.
Em fim, que tenha o caráter de Jesus Cristo. Só assim, resplandecerá a sua luz diante dos homens. Uma vida assim brilhará como o sol do meio dia; E o Poder do Espírito virá sobre ela; Será testemunha em Jerusalém (seu cidade), em Samaria (seu estado), em toda a Judéia (seu país) e até aos confins da terra.
Já vem a sua Luz! Chegou o seu momento. Depois de toda essa luta, Deus nos reserva um prêmio. Não há mais choro, tristeza as primeiras coisas são passadas e eis que tudo se fez novo. - Sejam fiéis, mesmo que tenham de morrer; e, como prêmio da vitória, eu lhes darei a vida. (Ap.2:10b)
Felizes as pessoas que lavam as suas roupas, no sangue do cordeiro, pois assim terão o direito de comer a fruta da árvore da vida, de entrar na cidade pelos seus portões! Mas fora da cidade estão os que cometem pecados nojentos, os feiticeiros, os imorais e os assassinos, os que adoram ídolos e os que gostam de mentir por palavras e ações.
Portanto Igreja do Senhor: LEVANTA-TE E RESPLADECE POR QUE JÁ VEM A SUA LUZ E A GLÓRIA DO SENHOR VEM NASCENDO SOBRE TI.

Fonte: Pb. Onésimo Paula Silva – A.D Perus – São Carlos / SP.

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