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segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

1ª lição de 01 de janeiro de 2.012


O Surgimento da Teologia da Prosperidade

Texto Áureo

“Mas, ó homem, quem és tu, que Deus replicas? Porventura, a coisa formada dirá ao que o formou: Por que me fizeste assim?” Rm. 9.20

Verdade Prática

O pecado da Teologia da Prosperidade consiste em sua anulação da soberania de Deus.

Leitura em Classe

Lucas 12.13-21

Objetivos

Explicar as raízes da Teologia da Prosperidade.
Descrever os principais ensinamentos da Teologia da Prosperidade.
Analisar as principais consequências da Teologia da Prosperidade.

Palavra Chave

Teologia da Prosperidade – Uma teologia centrada na saúde e na prosperidade material, não na salvação em Jesus Cristo.

Introdução

No primeiro trimestre deste ano estaremos estudando a Verdadeira Prosperidade – A vida cristã abundante, contraposto à Teologia da Prosperidade ou Confissão Positiva muito difundida na atualidade e muito tem entrado nesta onda que constitui uma ameaça à igreja cristã, tornando-se um equivoco, mas isso não anula a verdadeira prosperidade ensinada na Palavra de Deus. A Teologia da Prosperidade, para quem não sabe, é a doutrina herética. Trata-se de uma substituição do Evangelho da Graça, pelo “evangelho” da ganância. É comum ouvimos da boca dos pregadores da prosperidade coisas do tipo: “Você é filho do Rei, não tem por que levar uma vida derrotada. Deus quer você seja rico, que tenha muito dinheiro... quem é pobre está fazendo a vontade do diabo... está vivendo em pecado... Um homem de Deus é rico!” A teologia da prosperidade une o fútil ao desagradável, ou seja, é uma mistura de ganância e comodismo. Os adeptos da teologia da prosperidade acham que nós temos direito de reivindicarmos o que quisermos de Deus, esquecendo-se da soberania divina.

Teologia da Prosperidade

Teologia da prosperidade é um movimento religioso surgido nas primeiras décadas do século XX nos Estados Unidos da América. Sua doutrina afirma a partir da interpretação de alguns textos bíblicos como Gênesis 17.7, Marcos 11.23-24 e Lucas 11.9-10, que os que são verdadeiramente fiéis a Deus devem desfrutar de uma excelente situação na área financeira, na saúde, etc...

Na década de 80 o Brasil foi tomado por um movimento que atraiu e ainda atrai milhares de pessoas para as igrejas evangélicas, mas pouca gente conhece a fundo a história da teologia da prosperidade.

O pioneiro desse movimento foi o pastor Essek M. Kenyon(1867-1948), mas o maior divulgador foi Kenneth Hagin (1917-2003). A teologia da prosperidade busca a interpretação de uma série de textos bíblicos para fazer com que os fiéis entendam que Deus tem saúde e bênçãos materiais para entregar ao seu povo.

O teólogo Zwnglio Rodrigues recorda um trecho do livro “O Nome de Jesus” escrito por Hagin: “Por que, pois o diabo – a depressão, a opressão, os demônios, as enfermidades, e tudo mais que provém do diabo – está dominando tantos cristãos e até mesmo igrejas? É porque não sabem o que pertence a eles. (1999, p. 37)”.

Rodrigues explica que quando o autor diz que o povo não sabe o que lhes pertencem quer dizer que desconhecem seus direitos. Os pastores da teologia da prosperidade tentam ensinar esse conhecimento aos seguidores.

“É a respeito do desfrute destas coisas [saúde e prosperidade] que os cristãos mantêm-se ignorantes, dizem os pregadores da confissão positiva”, lembra o teólogo.

I – Conceito

A chamada “teologia da prosperidade” parte do princípio de que todos são filhos do Rei (Deus, Jesus) e que, portanto, recebem os benefícios desta filiação em forma de riqueza, livramento de acidentes e catástrofes, ausência de doenças, ausência de problemas, posições de destaque, etc.
Esta “teologia” oferece fórmulas para fazer o dinheiro render mais, evitarem-se acidentes, livrar-se de doenças e problemas, aumentar as propriedades, além de viver uma vida sem dificuldades. A teologia da prosperidade sustenta que nenhum filho de Deus pode adoecer ou sofrer, pois isso seria uma clara demonstração de ausência de fé e, por outro lado, da presença do diabo. Ao mesmo tempo, eles chegam ao exagero de declarar que quem morre antes de 70 anos é uma prova de incredulidade, imaturidade espiritual ou pecado.

II – Identificação do Problema

Nas décadas de 60 e 70, espalharam-se pelas igrejas dos Estados Unidos, especialmente aquelas de tendência pentecostal, um movimento cuja afirmação principal é garantir saúde integral, sucesso total nos empreendimentos, enfim, prosperidade a todas as pessoas que cumprem a vontade de Deus, através de suas vidas.

Embora não conheçamos a maioria dos líderes desse movimento, os evangélicos brasileiros conheceram Jimmy Swegart, um evangelista que frequentou os nossos televisores à custa de milhões de dólares. Não fosse os muitos de seus escândalos descobertos, juntamente com outro evangelista, Jim Bakker, hoje ainda teríamos suas pregações nas emissoras de televisão brasileiras. No final da década de 70, se podemos assistir, através da televisão, o auge desse movimento, quando multidões enchiam imensos templos, estádios, parques públicos, em busca da orientação e proteção de Deus para alcançar fama, sucesso e dinheiro. Foi no impulso desse movimento que vieram, por exemplo, o contraditório dente de ouro e outras manifestações igualmente estranhas.

Como uma bomba de efeito retardado, a teologia da prosperidade chegou ao Brasil, através de uma perfeita divulgação. Assim, de repente, as livrarias evangélicas começaram a vender enorme quantidade de livros e fitas divulgando esta novidade. Foi assim que um dos mentores dessa doutrina, Kenneth Hagin, tornou-se um sucesso de vendas nas livrarias evangélicas, no Brasil. Daí suas ideias espalharam-se pelas igrejas.

III – A Visão Bíblica e Teológica

Encontramos no Antigo Testamento pelo menos dez diferentes palavras da língua hebraica que pertencem ao mesmo campo de significado, a saber: prosperar, ter êxito e sucesso, sair-se bem, fazer crescer, fortalecer, pacificar, ser frutífero, fartar-se e riqueza.  Portanto, a Bíblia tem seu próprio conceito de prosperidade. Como este conceito é tão diferente da maioria dos atuais, é necessário que estejamos atentos e abertos à antiga, porém sempre correta, proposta bíblica.

O que é prosperar? Como a prosperidade, prioritariamente, não é obter vantagens pessoais ou ganhar dinheiro, como a Bíblia trata este assunto? Vejamos alguns exemplos:

1.      O profeta Ezequiel relaciona prosperidade para a casa de Israel com a videira que dá frutos (Ez. 17.1-10; cf. Sl. 1.3);
2.      Quando Josué assumiu a liderança do povo, em lugar de Moisés, Deus lhe fez algumas instruções decisivas que definem a prosperidade: ser forte e corajoso, não temer e andar nos seus caminhos (Js. 1.1-9); 
3.      Na oração de Neemias encontramos outra definição de prosperidade: praticar a misericórdia, isto é, ser bondoso e leal para com Deus e os seus semelhantes (Ne. 1.11);
4.       Muitos textos bíblicos definem o êxito e sucesso na vida com a conduta sábia, o discernimento e a perspicácia no trato com a instrução de Deus (Dt. 29.9; 1 Rs. 2.3; Ec. 10.10; 11.6);
5.      Trazer paz ao mundo também pode ser considerada uma atitude de sucesso (Sl. 122.6-7);
6.      O povo de Deus entendia que fazer o bem e agir corretamente na vida era ser próspero (Jó 21.13; Sl. 106.5);
7.      Uma definição bíblica que resume todas as demais é a seguinte: o próspero é uma pessoa que imita o agir de Deus. 

O Salmo 1 encontra esta pessoa. É o justo. Evidentemente, toda a Bíblia proclama que Deus é a causa direta da prosperidade dos justos (Gn. 39.3,23; Is. 48.15; Ez. 17.9-10; Ne. 2.20). Entretanto, Deus usa uma pedagogia, isto é, um jeito correto e instrutivo para nos dar a sua ajuda e sua graça. Assim, a Bíblia mostra que a prosperidade do povo de Deus vem:

• Pelo sofrimento e pela graça de Deus (Is. 53.10), que ensina que o começo de todo bem sucedido empreendimento humano reside na capacidade da pessoa para sofrer;
• Pela fidelidade e lealdade a Deus e ao povo de Deus (Jr. 13.7-10; Dn. 6.9);
• Pela busca do temor do Senhor (I Cr. 26.5);
• Pela prática da justiça (Sl. 1.3);
• Pela posse (descida) do Espírito de Deus (Jz. 14.6; 19; 15.14).

É possível que estejamos repetindo conceitos e definições, porém a Bíblia é uma testemunha instrutiva. Ela, através de suas reportagens, nos oferece pistas para obtermos sucesso na vida. Nela aprendemos que, em primeiro lugar, a obtenção de prosperidade é precedida de pedido, apelo, por parte da pessoa interessada (Sl. 118.25); segundo, através de uma vida de piedade e fidelidade à instrução de Deus (Js. 1.7-8; Dt. 29.9; I Cr. 31.21); terceiro, através da insistente busca de sabedoria (Ec. 2.21; 11.6).    

Também encontramos na Bíblia alguns textos que tratam a prosperidade de forma bastante negativa. Para os autores bíblicos, a prosperidade como ganho, sucesso e êxito nos empreendimentos da vida conflitam com os princípios básicos da fé. Dois textos ilustram estes princípios:

1. Porque prosperam os ímpios? (Jr. 12.1-6) Ao lermos este texto, percebemos que ele é um corpo constituído de duas partes: na primeira, o profeta faz. Em tom de queixa, uma tremenda acusação contra Deus (vv. 1-4); na Segunda parte, temos uma dura resposta de Deus (vv. 5-6). Este tipo de diálogo apimentado, entre o profeta e Deus, nós o encontramos em Habacuque (1.2; 2.4) e constitui a preocupação central do livro de Jó.   
  
A questão geradora da queixa de Jeremias é: Porque os ímpios prosperam? Diante disso, o profeta abre um processo jurídico contra Deus: Eu vou abrir um processo contra Ti (v. 1 a). O surpreendente, aqui é que ele acusa Deus de ter permitido, com seu silêncio, o Domínio dos malfeitores sobre os justos (comparar Ha. 1.2-4; 12-17).

Sua justificativa tem dois tipos de argumento: O primeiro é direto: Apesar de ser desleal (v. 1b), usarem dos feitos de Deus para encobrirem suas más ações, (v.2), provocarem a destruição dos animais e aves (v.4 a) e propagarem mentiras sobre Deus (v. 4b), esses malvados (como lobos vestidos de cordeiros) prosperam e gozam de tranqüilidade (v. 1b) e o segundo é indireto: O profeta justifica sua acusação, mencionando algumas consequências danosas e provocadas pelos prósperos ímpios: primeiro, a gula de prosperidade alimenta e multiplica a deslealdade (v. 1b); segundo, a ansiedade pelo lucro fácil não tem limites, agredindo e destruindo a natureza a flora e a fauna (v. 4 a) a ponto de justificar seus atos com uma mentira, Deus não vê o nosso futuro (v. 4b).

O pequeno diálogo se encerra de modo surpreendente para o profeta: o pior estava por vir. Aqui, o profeta não recebe uma resposta satisfatória e tranquilizadora para o problema do mal e do sofrimento, provocado pelas pessoas prósperas, que ele experimentava na própria carne.

2. A prosperidade dos ímpios incomoda os crentes (Sl. 37.1-40). Este Salmo mostra outro exemplo da crise de fé causada pela prosperidade das pessoas más, egoístas, violentas, opressoras e descrentes. A maior parte do Salmo é admoestação (vv. 1-11 e 22-40). O restante trata das descrições do inimigo (vv.12-15), do justo e do ímpio (vv. 16-26).

O salmista busca orientar, animar e sustentar a esperança do crente fiel para que este se mantenha firme diante de toda provocação causada pela prosperidade dos ímpios (vv. 10.39-40).   

Diante do sucesso dos ímpios, o salmista recomenda:

• Não te exasperes, não invejes (v.1);
• Confia no Senhor e faze o bem, habita a terra e cultiva a fidelidade, põe tuas delícias no Senhor, confia teu caminho ao Senhor e nele espera, descansa no Senhor e espera nele, não te exasperes, acalma a ira, reprime o furor (vv. 2-8);
• Evita o mal e faze o bem (v.27); espera no Senhor e segue o caminho (v.34);
• Observa o homem íntegro e atento no que é reto (v. 37)
• Todas estas recomendações são justificadas pela fé na atuação de Deus.
• Ele satisfará os desejos de teu coração; fará surgir tua justiça como a aurora e o teu juízo como o meio-dia; 
• Ele realizará os desejos de teu coração e atuará (vv. 4-6);
• Os malfeitores serão exterminados e os que esperam no Senhor possuirão a terra (v.9);
• O Senhor se ri do ímpio, porque vê chegando seu dia (v. 13);
• O Senhor firma os passos do homem... porque ele o sustenta pela mão (v. 24);
• Ele ama o que é justo e não sustém os justos (v. 17);
• Ele conhece os dias dos íntegros (v. 18);
• O Senhor não abandona os que lhe são fiéis (v. 28);
• O Senhor não entrega o justo nas mãos dos ímpios, nem permite que o condenem no tribunal;
• Ele te dará posse da terra (vv. 33-34);
• O Senhor socorre e livra os justos (v. 40).

A extensa lista de justificativas tem sua razão, pois, certamente, a prosperidade crescia entre ímpios.

Em consequência disso, o salmista (bastante perturbado!) escreve esse manual de instrução para os crentes, que poderíamos intitular: COMO ENFRENTAR A SOBERBA DOS ÍMPIOS.
Como enfrentar a soberba dos ímpios. Diante de nós estão duas experiências, mas um só problema: a tentadora ideia de ser financeira ou artisticamente próspero. A difícil experiência de Jeremias e a crise de fé vivida pela comunidade do salmista pode nos levar a estabelecer uma cartilha orientadora para os crentes.

A Bíblia conhece a prosperidade como uma atitude sábia de enfrentar e responder às agressões da vida com bondade, lealdade, fé, ação justa, solidariedade (Sl. 37.6).

A ideia de prosperidade, espúria à Bíblia, é a mesma oferecida a Jesus por satanás (Mt. 4.1-11; cf. Mc. 1.12-13; Lc. 4.1-13). É uma prosperidade relacionada a dinheiro, lucro, êxito na vida e sucesso nos empreendimentos pessoais. Na denúncia de Jeremias (12.1-6), os prósperos são inimigos do servo de Deus, cometem perversidade contra as pessoas, contra a natureza, promovem a descrença. No caso do salmista, o perfil dos homens prósperos é mais amplo, e a repercussão de seus atos é, aparentemente, maior. O gesto dessa gente má provoca sentimentos de indignação e inveja (v.1), irritação (v.7), ira, furor e impaciência (v. 8), entre outras reações. Por todas essas razões, a Bíblia distingue dois tipos de prosperidade.

A forma de prosperidade, denunciada por Jeremias e pelo salmista, é  extremamente perigosa para a estabilidade e o bem-estar da vida humana. É uma prosperidade que gera pobreza, desnível social, descrença, sacrifício dos mais fracos, falta de sensibilidade para com a natureza, soberba de uns e humilhação de outros, complexos de inferioridade, medo. Tudo isso ocorre porque o valor maior é o dinheiro, a promoção pessoal, o êxito empresarial. Quando a dignidade humana estiver sujeita ao dinheiro, o mundo ficará perigoso para se viver. É por essa razão que o salmista grita: “socorro, Senhor!” (Sl. 12.1) e o profeta Jeremias se impacienta:

“Até quando”? (Jr. 12.4). O sistema de vida que a teoria da prosperidade defende está cheio de competições: patrão/empregado; nação rica/nação pobre. Quem é mais forte explora ou elimina o mais fraco.

O texto de Jeremias e o de Salmos ensinam o crente como enfrentar o sistema de vida dos prósperos.

Ambos sugerem formas para confrontar esse inimigo. O salmista é mais objetivo e sugere formas de enfrentar essa praga que está apagando da memória do povo o conhecimento de Deus. O texto de Jeremias (12.1-6) reflete toda a perplexidade do crente diante do crescimento de prosperidade e poder dos ímpios. Enquanto isso, o Salmo 37 tenta instruir os crentes fiéis para enfrentar o problema. Quando a Bíblia fala da justiça divina, ela não quer dizer que Deus castiga os pecadores e premia os justos. Se isso ocorresse, os templos estariam abarrotados de pessoas. Acontece que o ensino bíblico acerca da justiça divina não é utilitarista. O princípio, é dando que se recebe, não retrata bem o ensino da justificação.

A solução do problema em torno da prosperidade dos ímpios e do sofrimento dos justos não é imediata, isto é, a transferência direta dos bens dos ímpios para os crentes. A Bíblia ensina que a superação desse problema não tem data marcada, mas está na fidelidade do justo (cf. Hab. 2.4). Tanto Jeremias como o salmista não orientam os perplexos crentes a fugirem para longe dos ímpios, mas a se manterem firmes na fé. Por isso o grande apelo do  salmista  é:  confiar  em  Deus  (vv.  3,5,7,34) e esperar que um dia a justiça divina possa restabelecer a paz na terra.

IV – Orientações

1. O estudo sobre o tema da prosperidade deve levar em consideração todos os textos bíblicos e não apenas alguns em particular, como os teólogos da prosperidade costumam fazer para sustentar suas ideias;
2. O estudo deve levar em conta o contexto no qual surge o tema da prosperidade e, portanto, seguir rigorosamente os princípios de interpretação bíblica;
3. O conceito bíblico de prosperidade contrapõe como vimos anteriormente, o conceito difundido hoje em dia nos meios evangélicos. Na abordagem do tema é necessário que esta diferenciação seja considerada.
4. Deve ficar sempre claro que Deus é o autor da vida, consequentemente, Ele é o responsável pelo sucesso, pelo êxito ou prosperidade do Seu povo;
5. Vivemos numa sociedade que busca a prosperidade a qualquer custo, renunciando a solidariedade, a justiça, o bem-estar dos outros, atitudes estas compatíveis à cidadania do Reino de Deus.

Conclusão

A prosperidade é uma verdade bíblica (Gn 39.23; Js 1.8; 2 Cr 20.20; 26.5; Sl 1.1-3; 122.6; 2 Co 9.10-11 ss), mas a Teologia da Prosperidade (ou da Vitória Financeira) é uma heresia perniciosa e oportunista. Com sua ênfase demasiada nas riquezas, suas exegeses deturpadas, seus métodos de levantamento de fundos agressivos e seus falsos profetas, a Teologia da Prosperidade não passa de uma corrupção doutrinária absurda, que deve ser veementemente combatida e repudiada no meio cristão.

A Teologia da Prosperidade ou da Ganância tem causado estragos ao movimento evangélico brasileiro. Isso porque muitos se fizeram pastores, outros por acharem pouco, se dizem bispos e apóstolos com o objetivo de extorquir os incautos. O culto às personalidades se tornou uma prática recorrente, as mesmas caras estão sempre na televisão, fazendo apelos, determinando e prometendo saúde e prosperidade. Eles negam a mensagem da cruz de Cristo, e, com ela, a possibilidade do cristão sofrer. A generalização da mídia acaba causando deturpações, pois as pessoas pensam que todos os evangélicos são iguais. Oramos ao Soberano Deus para que, através das próximas lições, possamos assumir uma posição apologética contra essa famigerada teologia, que nada tem de bíblica e que se opõe ao genuíno evangelho de Jesus de Cristo.

Fonte: www.metodista.org.br 


terça-feira, 20 de dezembro de 2011

13 lição de 25 de dezembro de 2.011

A INTEGRIDADE DE UM LÍDER

Texto Áureo

“Se é ministério, seja em ministrar [...]; o que preside, com cuidado [...]”. Rm 12.7,8

Verdade Prática
“Somente com líderes verdadeiramente chamados por Deus e comprometidos com a sua obra é que a Igreja de Cristo poderá cumprir integralmente a missão que lhe confiou o Senhor”.

Leitura Bíblica em Classe

Neemias 1:5-11

Objetivos

Compreender que é o Senhor quem escolhe e prepara líderes para a sua obra;
Descrever algumas das características que um líder de Deus deve possuir;
Conscientizar-se de que o líder precisa ter uma vida devocional.

INTRODUÇÃO

A integridade faz parte da vida do líder. Um líder que não é íntegro em sua vida pessoal não é um verdadeiro líder. Para que um líder seja íntegro, ele deve ser sincero, esta sinceridade é verificada em seu viver diário: nas conversações, no agir, nas finanças, no serviço.

Ao examinarmos a vida e o trabalho de Neemias, como foram retratados ao longo deste trimestre, ficamos impressionados com a inabalável lealdade e integridade desse homem em todas as situações que enfrentou. Nenhum sacrifício era demasiado grande e nenhuma tarefa era difícil demais para ele, quando tinha a certeza de qual era a vontade de Deus. Ele estava disposto a adotar quaisquer medidas para colocar em prática aquilo que tinha a certeza de ser a vontade de Deus. Em alguns momentos agiu de forma austera; ele admoestou, repreendeu, protestou, contendeu, amaldiçoou, e até mesmo arrancou os cabelos de alguns (Ne 13:25).

Enfim, tornou muito difícil a vida dos impiedosos! Era um homem corajoso e um general astuto em sua luta contra o mal. Além disso, era um trabalhador incansável e um grande restaurador das coisas de Deus. Ele trabalhou duramente a favor da justiça, porem mantinha o coração terno diante do Senhor. Era um homem honesto, íntegro, convicto e piedoso. Sem dúvida, ele foi um magnífico exemplo de liderança.

I. DEUS ESCOLHE E PREPARA LIDERES PARA SUA OBRA

Segundo afirma J. Oswald Sanders, "líderes espirituais não são feitos mediante eleição ou nomeação por homens ou quaisquer grupos de homens, nem por reuniões eclesiásticas ou sínodos. Só Deus pode fazer líderes. O simples fato de uma pessoa ocupar um lugar de importância não à torna um líder; fazer cursos de liderança não produz líderes; a resolução de tornar-se líder não faz da pessoa um líder”. [1]

"[...] todo líder deve ter a certeza de que sua tarefa foi designada por Deus e Deus está nela, pois os fardos são muitos pesados e são muitas as horas de dedicação. É importante que os que têm a responsabilidade de escolher o líder também sintam que essa é uma escolha de Deus".[2]

Existem inúmeras pessoas ocupando funções e cargos de liderança na igreja, sem, contudo, estarem habilitadas ou serem vocacionadas por Deus para isso. Pode ser familiar ou parente de quem quer que seja, pode ter dinheiro, pode ser amigo de "fulano" ou "beltrano", pode ter status social, ser influente etc., se Deus não chamou essa liderança não produzirá os resultados (frutos) esperados.

A escolha de um líder espiritual deveria sempre ser precedida por uma "revelação" visível ou audível da parte de Deus. Um sentimento que promovesse paz e segurança para o coração daqueles que são responsáveis pela indicação de novos líderes. Mas nem sempre isto acontece. Cada vez mais, os propósitos para a indicação de líderes são norteados por interesses pessoais e egoístas por parte daqueles que são detentores do poder de indicar. Há pessoas na igreja que brigam, atropelam, pisam, morrem e matam para serem líderes. Poderão até chegar a alcançar uma posição de líder, mas nunca serão líderes de verdade.

Se você não foi escolhido por Deus para liderar Seu povo, não importa quão maravilhoso seja seu caráter, ou quão bem habilitado você está para a tarefa, você nunca se tornará um grande líder cristão. Por outro lado, tenha a absoluta certeza, de que, se você foi vocacionado pelo Senhor para ser um líder, ninguém, nem nada, poderá impedir que esse propósito de Deus se cumprisse de maneira cabal em vossa vida. Pense nisso!

II. AS CARACTERÍSTICAS DE UM LÍDER


1. Integridade espiritual. Integridade é o proceder santo; é o caráter diferenciado do mundo e da sociedade em que vivemos; é não se conformar com os costumes e modismos que nos cercam; é seguir um padrão de comportamento Bíblico diante de uma sociedade corrupta e imoral. É acima de tudo ser fiel a Deus e à sua Palavra. Em romanos 12:2 o apostolo Paulo assim admoesta: "E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimente qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus". O apóstolo Pedro também diz: "Como filhos obedientes, não vos conformeis às concupiscências que antes tínheis na vossa ignorância” (1Pe 1:14).

Neemias foi um homem integro e temente a Deus, não se limitou a reconstruir os muros e reformar as portas de Jerusalém, mas foi usado por Deus para corrigir desmandos e desvios que estavam ocorrendo em Jerusalém. Restaurou os cultos conforme os ditames da lei de Deus. Ele reconheceu que os casamentos mistos que o povo contraiu eram prejudiciais ao fortalecimento da nação, e exortou o povo a que se separasse dessas pessoas. Em alguns momentos agiu de forma radical, como colocar guardas na entrada da cidade para impedir que houvesse comércio no sábado, mas o fez com o objetivo de tornar viva a lei de Deus para o povo. O autêntico líder espiritual conduz o povo à santidade e a um viver íntegro.

2. Integridade moral. Ter uma vida moral reta é algo que não tem preço; não se pode comprar. Tendo uma vida limpa perante Deus e das pessoas, o líder terá uma visão clara de seus alvos e objetivos; será mais fácil para ele alcançar seus objetivos. Pessoas com problemas de visão procuram um oftalmologista para corrigir o problema. Líderes com problemas em sua vida moral terão uma visão distorcida do ministério, não mais agirão com clareza. Por isso, é fator primordial ter uma vida limpa.

3. Um testemunho irrepreensível. É indispensável que o líder exerça a sua liderança ao lado de Deus. Para isso, é necessário que o coração do líder seja inteiramente de Deus (2Cr 16:9). Seu viver deve ser irrepreensível (ler 1Tm 3:2; Tito 1:6,7). O que ele ensina em relação às verdades espirituais da Palavra de Deus, deve condizer com a verdade. Não deve acontecer de que um membro chegue diante dele e o acuse de não estar praticando o que prega, de não estar cumprindo este ou aquele outro mandamento da Palavra de Deus.

Os inimigos de Neemias tentaram denegrir a sua imagem com falsas acusações. Mas permaneceu firme em seu trabalho, não se deixando levar pelos comentários maliciosos de seus inimigos, e sempre motivando seus companheiros a que permanecessem constantes em suas posições. Ele entendeu que as falsas acusações que lhe foram enviadas eram frutos da inveja, e agiram focados em sua missão, demonstrando, cinquenta e dois dias depois, o resultado de sua fé, de seu trabalho e de sua coragem: os muros de Jerusalém reconstruídos e as portas reformadas.

Outro exemplo é o de Daniel. Ele era irrepreensível, nada havia que as pessoas pudessem falar com relação à faltas em sua vida. Sendo assim, seus inimigos tentaram achar algo para acusá-lo na lei de Deus. Nada encontraram. Por fim, tiveram que fazer algo para que ele viesse a cair, mas sua vida espiritual era tão elevada que mesmo diante do decreto do rei, ele não sucumbiu. Sua firmeza espiritual foi o seu segredo (Daniel cap. 6). Não esqueçamos que liderança é exemplo. O discurso do líder tem de ser coerente com a sua prática.

4. Exerce influencia em tudo que faz na vida das pessoas. O líder é uma pessoa cuja influência se faz sentir em todos os aspectos. Por onde quer que vá, ele é alvo de observações e por isso há de exercer uma influência na vida das pessoas que o cercam. Ele não deve procurar fazer certas coisas somente para que outras pessoas vejam que ele está fazendo, mas ele deve ter em sua mente que quando ele faz alguma coisa os outros estão observando o seu modo de fazer ou agir. Até mesmo tudo o que o líder fala, faz ou pensa serve para influenciar os seus liderados, quer positiva, quer negativamente. De uma maneira ou de outra, o líder, influenciará os seus liderados em tudo o que faz, portanto, é necessário que se tenha o máximo cuidado para não ser uma influência negativa na vida deles.

III. A VIDA DEVOCIONAL DO LÍDER DE DEUS


1. A oração. Sem oração o líder não vai a lugar algum. Não se pode conduzir o rebanho de Deus sem oração. O líder que negligencia esta ferramenta é considerado presa fácil para Satanás, por ausência do poder de Deus em sua vida. Por meio da oração, o líder busca saber a orientação de Deus para os determinados fins que aspira realizar. As vitórias são conquistadas quando os joelhos são dobrados diante de Deus. A oração é a nossa maior arma; é o maior meio que nós temos para recorrer aos recursos infinitos de Deus.

O Senhor Jesus Cristo é o nosso maior exemplo. Ele começou Seu ministério terreno em oração. Deu prosseguimento ao ministério em oração e terminou a Sua vida aqui na terra da mesma forma que iniciou, em oração (Mt 26:39-42; Lc 5:16; 22:41-44). Que belíssimo exemplo a ser seguido, imitado, almejado. O líder deve ser exemplo.

Muitas vezes, o líder se encontra sob o peso da responsabilidade da liderança para com os liderados. Esse peso pode drenar muito de suas forças e energias. Quando este se encontra sobrecarregado com o peso do ministério e as várias circunstâncias que podem estar à sua volta, provavelmente o único meio de vir a aliviar sua tensão é através da oração. A oração deve ser a base para todo líder prosseguir com o seu ministério. Sem oração não existe liderança profícua.

Neemias era um homem dedicado à oração. Orou no palácio, pedindo a Deus pela oportunidade de poder ir a Jerusalém e restaurar a cidade (ler Ne 1:5-11). Ele orou diversas vezes, rogando a Deus que o direcionasse em seus desafios, e acima de tudo, reconheceu que Deus estava dirigindo a história da restauração.

Qualquer obra que for feita deve ser em oração. Os servos de Deus, em comunhão com Ele, têm ousadia em falar com Ele, da mesma forma que Neemias teve ousadia em falar com o rei (Ne 2:1-8). A oração é uma verdadeira luta, uma luta que o obreiro de Deus deve tratar sem se cansar (1Ts 5:17). A oração deve ser como sangue que passa em nossas veias, constantemente.

2. O estudo da Palavra de Deus. Além da oração, outro aspecto que deve ser uma constante na vida espiritual diária do pastor que lidera é a leitura e o estudo da Bíblia Sagrada, que é a Palavra de Deus. A Bíblia Sagrada é a Palavra de Deus e a principal fonte de revelação da vontade de Deus para com o homem. Se queremos ter uma vida de comunhão com Deus, faz-se mister que saibamos qual é a vontade dEle para com o homem e esta vontade está estampada na Palavra de Deus.

O ponto fundamental para conhecermos o caráter e a vontade de Deus é conhecer a Sua Palavra e, por este motivo, Jesus sempre demonstrou que Seu ministério nada mais era senão o cumprimento das Escrituras (Mt 5:17,18; João 5:39; Lc 24:44-47). O estudo e o ensino da Palavra era, ao lado da pregação do Evangelho, o principal e exclusivo trabalho dos apóstolos na igreja primitiva (At 6:2,4). O apóstolo Paulo foi um líder que deu imenso valor o estudo da Palavra de Deus. Em Éfeso, ele ensinou a Palavra durante dois anos, e o ensino era diário - Leia Atos 19:8-10.

Vimos no capítulo 8 de Neemias que o povo se reuniu para ouvir a Palavra. A leitura, a explicação e a aplicação da Palavra trouxeram choro pelo pecado e alegria de Deus na vida do povo. Vimos também que a liderança reuniu-se para aprofundar-se no estudo da Palavra e o resultado foi a restauração da vida religiosa de Jerusalém. Essas reuniões de estudo aconteceram durante 24 dias (8:1-3,8,13,18; 9:1). Havia fome da Palavra. O estudo e a obediência dela trouxeram um poderoso reavivamento espiritual. Não temos nenhum outro relato bíblico de um culto tão impressionante quanto esse, quando o povo, pelo exemplo de seus líderes, reuniu-se durante um mês para estudar a Palavra e acertar a sua vida com Deus.

Através do estudo da Palavra de Deus, liderado por Esdras e Neemias, os israelitas compreenderam que se tivessem guardado a Lei do Senhor não tinham ido para o cativeiro, as cidades não tinham sido devastadas e os muros não necessitavam de reconstrução. O arrependimento pelos pecados cometidos fez com que o povo de Israel assumisse um compromisso de obedecer ao Senhor e à Sua Palavra.

O salmista alerta que a felicidade do homem está em ter prazer na lei do Senhor de dia e de noite (Sl 1:1,2) e, desde o tempo de Moisés, é dito que o segredo da própria vida espiritual é o fato de termos conhecimento e praticarmos, dia-a-dia, a Palavra do Senhor (Dt 6:1-9).

Portanto, o pastor que exerce liderança deve ser um homem que ame de verdade a Palavra de Deus, a Bíblia Sagrada. Ele não pode ler e estudar a Bíblia profissionalmente, buscando mensagem; deve lê-la e estuda-la com avidez, e respeitá-la. Ao subir ao púlpito, o povo deve ver seu amor e seu zelo pelas Escrituras. Ao expô-la, ele deve mostrar conhecimento da Bíblia e como ela se aplica à vida do povo. Para acontecer isto, o pastor deve estudá-la.

3. Adoração ao Senhor. Os nossos compromissos com Deus não devem ser apenas gerais, mas também, e, sobretudo, em áreas específicas como, por exemplo, a adoração ao Senhor. O fim principal da nossa vida é glorificar e adorar a Deus, por isso o culto deve ser o centro da nossa vida. O rev. Hernandes Dias Lopes citando John Piper diz que adoração, e não missões é a ocupação principal da igreja, porque Deus, e não o homem, é o centro de todas as coisas. O propósito de missões é que os povos adorem o Deus vivo, que está assentado no trono do universo. Conforme disse Hernandes Dias Lopes, John Frame, escrevendo sobre adoração, afirma: "A adoração deve ser teocêntrica. Nós adoramos a Deus porque Ele supremamente merece ser adorado e deseja ser adorado. Nós adoramos para agradar a Deus e não a nós mesmos. Nesse sentido, adoração é vertical, focada em Deus. Não devemos adorar para sermos entretidos ou para melhorar a nossa autoestima, mas para honrar nosso Senhor que nos criou e nos redimiu".

Na dedicação dos muros e portas de Jerusalém, Neemias preparou um culto especial de adoração e louvores a Deus (Ne 12:27) e ordenou que dois corais fossem à frente dos cortejos durante a celebração(Ne 12:38). O verdadeiro líder adora a Deus, porque sabe que toda a glória deve ser endereçada ao Senhor de toda a glória. Neemias adorou a Deus: "Ah! Senhor, Deus dos céus, Deus grande e terrível, que guardas o concerto e a benignidade para com aqueles que te amam e guardam os teus mandamentos!"(Ne 1:5). Deus deve ser adorado por ser quem ele é: bendito, exaltado, supremo. Diante dele os anjos se curvam. "Ora, ao Rei dos séculos, imortal, invisível, ao único Deus, seja honra e glória para todo o sempre. Amém” (1Tm 1:17).

CONCLUSÃO


O segredo da vitória de Neemias frente aos desafios que enfrentara, foi a sua "integridade". O verdadeiro servo de Deus deve ser um íntegro, ou seja, estar inteiramente moldado pelo Senhor. É a sinceridade (ser "sem cera", sem qualquer trinco em seu caráter), que nos permitirá vencer o mal e alcançar a vida eterna. Será que podemos repetir as palavras do apóstolo Paulo: "sede meus imitadores, como eu sou de Cristo? "(1Co 11:1). Não nos esqueçamos de que nosso Deus conhece o íntimo do homem (1Sm.16:7; Jo 2:23-25). Assim, não adianta participarmos dos cultos e demais reuniões se não formos sinceros, íntegros e tementes a Deus.

Quero de dizer que há muito para se reconstruir em nossos dias, ou seja, o mundo (humanidade) está com os muros fendidos e as portas destruídas. A humanidade está em calamidade espiritual, moral e material. Deus precisa contar com mulheres e homens destemidos e determinados para refazer lares e revitalizar vidas. Aprendamos, pois, com Neemias que em momento algum retrocedeu. Não faltaram motivos para que esse servo de Deus viesse a fracassar ou desanimar com o ministério que Deus lhe havia confiado, ou seja, revitalizar a cidade de Jerusalém que estava totalmente destruída (cf Ne 2:13-17). No entanto, mesmo diante dos obstáculos foi capaz e muito perseverante em seu objetivo, buscando forças no Senhor para começar e terminar a tarefa de reconstrução da cidade. Coragem, determinação, comprometimento, motivação, amor à obra de Deus e outras qualidades foram muito importantes para o sucesso e triunfo ministerial de Neemias. Da mesma forma a liderança das igrejas locais podem muito bem ser comparadas ao trabalho de Neemias, pois o dia-a-dia de um pastor-líder é desafiador e muito desgastante. Como Neemias, o pastor enfrenta todo tipo de oposição. Apesar de tudo, o Senhor Jesus falou que: "ninguém que lança mão do arado e olha para trás é apto para o reino de Deus” (Lc 9: 62).

Aqui concluímos o estudo do precioso livro de Neemias, conforme tópicos propostos pelas lições da CPAD. Aprendemos muito com a vida e obra deste grande homem de Deus.


Muito obrigado por acompanhar-me durante todo este trimestre. Espero que os subsídios tenham contribuído para aperfeiçoar suas aulas. Que Deus esteja com todos nós no decorrer do ano de 2012. Que o Espírito Santo conserve em nós a mesma integridade, sinceridade, desvelo, obediência a Palavra de Deus, dependência total dEle, e demais qualidades que fizeram de Neemias um servo amado por Deus. Que ao longo de 2012, Deus se agrade de nosso trabalho como se agradou do trabalho de Neemias. Amém?


Notas Bibliográficas


Elaboração: Luciano de Paula Lourenço – Prof. EBD – Assembleia de Deus – Ministério Bela Vista. Disponível no Blog: http://luloure.blogspot.com


Referências Bibliográficas:
William Macdonald – Comentário Bíblico popular (Novo Testamento).
Bíblia de Estudo Pentecostal.

Bíblia de estudo – Aplicação Pessoal.

Revista Ensinador Cristão – nº 48.

O Novo Dicionário da Bíblia – J.D.DOUGLAS.

Comentário Bíblico Beacon – CPAD.

Comentário Bíblico NVI – EDITORA VIDA.

Hernandes Dias Lopes – Neemias -o líder que restaurou uma nação.

BARNA, George (editor). Líderes em ação: sabedoria e encorajamento na arte de liderar o povo de Deus. Campinas, SP: United Press, 1999.

[1] SANDERS, J. Oswald. Liderança espiritual: os atributos que deus valoriza na vida de homens e mulheres para exercerem liderança. São Paulo: Mundo Cristão, 1985.

[2] HABECKER, Eugene B. Redescobrindo a alma da liderança. São Paulo: Vida, 1998.