A Igreja que faz a diferença!

terça-feira, 24 de abril de 2012

5ª Lição de 29 de Abril de 2.012


Pérgamo, a Igreja Casada com o Mundo
TEXTO ÁUREO
“Não amem o mundo nem o que nele há. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele. Pois tudo o que há no mundo — a cobiça da carne, a cobiça dos olhos e a ostentação dos bens — não provém do Pai, mas do mundo. (1 João 2.15-16).
Jesus em sua oração sacerdotal (Jo 17) pediu ao Pai que guardasse, em seu nome, todos aqueles que viessem a Ele. O argumento que Ele usou é o fato de que “eles não são do mundo, como Eu do mundo não sou”. Paulo disse a mesma coisa em Rm 12:2, ao afirmar: “não vos conformeis (ser moldado) com esse mundo” e deu testemunho aos irmãos da Galácia quando disse: “… o mundo está crucificado para mim, e eu para o mundo” (Gl 2:20).

VERDADE PRÁTICA
Só há um modo de a Igreja de Cristo destronar a Satanás: manter a Deus no trono e combater a apostasia com a espada do Espírito.

HINOS SUGERIDOS
20, 48, 71 H.C.

LEITURA DIÁRIA

Segunda - Ef 6.11
Os ardis de Satanás
Terça – Nm 24
As consequências da doutrina de Balaão
Quarta – 2Tm 4
Os falsos mestres e doutores
Quinta - Hb 13
A santidade na vida cristã
Sexta – Êx 28.36
Santidade ao Senhor
Sábado - Lv 20.26
Ser-me-eis santos

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Apocalipse 2.12-17.

OBJETIVOS
·          Conhecer o contexto geográfico e histórico da cidade de Pérgamo;
·          Elencar as principais características da igreja de Pérgamo; e
·          Explicar quais eram as heresias encontradas em Pérgamo.

Palavra Chave
Heresia: Heresia (Lt. Haerĕsis; Gr. Αρεσις: "escolha" ou "opção"); Doutrina ou linha de pensamento contrária ou diferente de um credo ou sistema de um ou mais credos religiosos que pressuponha(m) um sistema doutrinal ortodoxo. Rejeição voluntária aos ensinos da Palavra de Deus. A quem funda uma heresia dá-se o nome de heresiarca.

I. introdução
A terceira carta foi dirigida à Igreja de Pérgamo. (Gr. Πέργαμος; parece significar “casamento”), atual Bergama, uma antiga cidade grega que situava-se na Misia, no noroeste da Anatólia, a mais de 20 km do Mar Egeu numa colina isolada do vale do Rio Caicos (atualBakırçay) e cerca de 100 km ao norte de Esmirna, na mesma linha que de baixo para cima vai de Éfeso a Esmirna e Pérgamo; e depois volta para o oriente, para Tiatira, e depois vai baixando outra vez para o sul. Seu nome antigo era Teutrania. Pérgamo era a capital da Ásia até o final do século I. Comercialmente não era tão importante como Éfeso e Esmirna, mas nos níveis religioso e político detinha sua maior importância. Era uma cidade entregue à adoração a vários ídolos gregos, com grande predominância na adoração a Baco (deus da diversão) e a Asclépios (deus da sanidade). Em vista disto, o governador romano local tinha grandes dificuldades em conduzir as inúmeras diferenças religiosas presentes na cidade. Diz um antigo escritor, que Pérgamo era a cidade mais idólatra de toda província da Ásia. Era cidade famosa por sua escola de medicina. O único livro do Novo Testamento que cita a cidade ou a igreja em Pérgamo é oApocalipse. Atualmente, as sete igrejas da Ásia Menor estão mortas, restando apenas ruínas daquele passado glorioso registrado em Atos. Hoje, existe menos de 1% de cristãos naquela região. Hoje, estamos em Pérgamo, e aqui veremos o que levou aquelas igrejas morrerem. 

II. desenvolvimento
I. PÉRGAMO, O TRONO DE SATANÁS
1. Pérgamo, a cidade dos livros e da ignorância espiritual. Com a ajuda dos romanos, Pérgamo ganhou independência dos selêucidas em 190 a.C., e passou a fazer parte do império romano a partir de 133 a.C. Durante mais de 200 anos, foi a capital da província romana da Ásia. Teve a maior biblioteca fora de Alexandria, Egito. Foi o povo de Pérgamo que começou a usar peles de animais para fazer pergaminho (Gr pergaméne; Lt. Pergaminaou pergamena), substituindo o papiro (Lt. Papyrus; Gr. Πάπυρος). A Biblioteca de Pérgamo foi fundada por Atalo I (241-197 a.C.), rei de da cidade de Pérgamo, como resposta ao enorme sucesso da Biblioteca de Alexandria. A rivalidade entre as duas leva o Egito a cortar-lhe o fornecimento de Papiro. Tal obrigou à procura de alternativas, sendo apreciadas as peles de animais, que até eram mais resistentes e duráveis. Mas estas eram um recurso caro e escasso, o que levou ao desenvolvimento de tecnologia para a sua otimização e reutilização, dando origem a um novo suporte, o pergamene, ou pergaminho. Em 30 a. C., Marco Aurélio ofereceu o espólio da biblioteca de Pérgamo a Cleópatra do Egito, que a transportou para Alexandria e ali foi destruída por ordem do Califa Omar, em 640 d.C.[1]. http://lerparacrer.wordpress.com/2008/09/10/bibliotecas-famosas-biblioteca-de-pergamo/ 
A igreja em Pérgamo se encontrou numa situação difícil. Por todos os lados, os vizinhos praticavam idolatria e deram honra aos governantes romanos. Os cristãos não abandonaram a verdade do Senhor, o único verdadeiro Soberano. Mas, tanta influência de falsas doutrinas teve um impacto negativo na igreja, poluindo a congregação com doutrinas falsas que incentivavam os irmãos a praticaram idolatria e imoralidade. Jesus chama a igreja ao arrependimento para evitar o castigo divino.
2. A igreja em Pérgamo. Recebeu o cristianismo, provavelmente, no fim da segunda viagem missionária de Paulo, que deixara Priscila e Áquila em Éfeso (At 18.18,19). Em sua terceira viagem, ele permaneceu nesta cidade por quase três anos e o Evangelho se disseminou por toda a província romana da Ásia (At 19.10). Esta Igreja era uma Igreja fiel ao nome de Cristo, até ao ponto de martírio (v. 13). Para os cristãos era difícil viver neste lugar. Como poderiam eles chamar “salvador do mundo” à Zeus, quando havia só “Um Salvador”, ou prestar-lhe culto? Como poderiam os cristãos queimar incenso a César e dizer “César é o Senhor”, quando havia “somente um Senhor, Jesus Cristo”? O Cristo glorificado elogia a perseverança dos crentes de Pérgamo, que foram fiéis à fé, mesmo sob intensa perseguição.
SINOPSE DO TÓPICO (I)
Pérgamo era uma cidade onde o mal reinava, porém o Reino de Deus, manifestado por meio da igreja, prevaleceu em seus termos.
II. A ESPADA DE DOIS GUMES
1. A espada afiada de dois gumes. Aquele que tem a espada afiada de dois gumes (v. 12): A espada representa autoridade e o poder para julgar e castigar. É Jesus, e não o governo romano, que segura esta espada (1.16). Pérgamo acolheu o erro, através de homens de mente corrupta que a infestaram. Cristo resolve pelejar contra eles com a palavra da sua boca. Jesus se identifica como "aquele que tem a Espada Aguda de Dois Fios". Temos aqui um duplo simbolismo:
a) Pode referir-se ao poder de Cristo para proteger os seus, mesmo no meio da perseguição e onde os mártires estivessem caindo;
b) Pode ser símbolo do poder do julgamento bem executado. A Igreja estava dando guarida ao erro e Cristo vem com a "Espada de Dois Gumes", que sai da sua boca, para julgar e condenar os falsos doutores. A "Espada de Dois Gumes" é a própria Palavra de Deus. João estava expressando com esta verdade o contraste entre o governo romano, que governava pelo poder da espada, e o fato de Cristo realmente ter o poder da soberania: "Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração" (Hb 4.12). Paulo, metaforicamente, utiliza a vestimenta do soldado romano para descrever a armadura do cristão, refere-se à "…a espada do Espírito, que é a palavra de Deus" (Ef 6.17). Trata-se de uma poderosa arma que se projeta sobre os corações, “penetra até à divisão da alma e do espírito” (Ap 19.21) e “serve para penetrar, dividir, desnudar, inspirar, ensinar, buscar, converter, salvar e santificar”… (2Tm 3.15-16). É, ainda, pela Palavra que Deus julga tanto os seus quanto os inimigos de seu povo: "Porque a ocasião de começar o juízo pela casa de Deus é chegada; ora, se primeiro vem por nós, qual será o fim daqueles que não obedecem ao evangelho de Deus?" (1Pd 4.17).
2. Manejando bem a espada do Espírito. Tanto Pérgamo quanto Tiatira deram guarida à perniciosa doutrina de Balaão e se corromperam tanto na teologia como na ética. Uma igreja não tem antídoto para resistir a apostasia e a morte quando a verdade bíblica e a pureza doutrinária são abandonadas. Temos visto esses sinais de morte em muitas igrejas na Europa, América do Norte e também no Brasil. Algumas denominações histórias capitularam-se tanto ao liberalismo como ao misticismo e abandonaram a sã doutrina. O resultado inevitável foi o esvaziamento dessas igrejas por um lado ou o seu crescimento numérico por outro, mas um crescimento sem compromisso com a verdade e com a santidade. Só através da leitura atenta e do estudo da Bíblia que iremos conhecer a vontade de Deus para nossas vidas. Quem não estuda a Bíblia não sabe o que Deus quer para sua vida, pois só na sua Palavra encontramos a verdade. “Ser um cristão é ser um guerreiro. O bom soldado de Cristo não deve esperar tranquilidade neste mundo – ele é um campo de batalha! Nem deve ele se apoiar na amizade com o mundo, pois isso seria inimizade contra Deus. Sua ocupação é a guerra. Enquanto ele põe, peça por peça, a armadura que lhe foi dada, ele deve sabiamente dizer a si mesmo: Isso me avisa do perigo; isso me prepara para a batalha; isso profetiza oposição” - Charles Haddon Spurgeon. Esta é a arma que todo crente deve portar para todos os combates – “Tomai a espada do Espírito, que é a Palavra de Deus“. O crente deve vencer todo tipo de inimigo, mas essa arma é tudo o que nós precisamos! Caso queiramos vencer o pecado e derrotar a incredulidade, p o evangelho, invistamos em Missões, para que todo o mundo ouça esta mensagem: “Olhem para Mim, e sejam salvos, todos os confins da terra!”.
SINOPSE DO TÓPICO (II)
A Bíblia Sagrada é uma arma poderosa no combate à apostasia.
III. O DESTINATÁRIO
1. Um anjo numa cidade infernal. Quem era esse anjo da Igreja a quem o Senhor se referia? É claro que um anjo celestial não poderia ser, pois os tais foram proibidos de pregar o evangelho (1Pe 1.12). Esse anjo, que era o Pastor da Igreja, pois a palavra “anjo” quer dizer “mensageiro” e é exatamente o que o Pastor é na sua função - um mensageiro. Sei onde habitas – Deus é Onisciente (sabe tudo), Onipotente (tem todo poder), Onipresente (está em todos os lugares). Não há nada que possa ficar encoberto ao Senhor, antes, tudo lhe é patente: “Todos os nossos dias estão em suas mãos e já haviam sido predeterminados por Deus” (Sm 139.14-16); ele conhece o nosso caminho (Jó 23.10). Deus conhece todas as coisas e esse atributo de Deus os homens temem porque fala-nos que Deus está perscrutando a terra com seu olhar de fogo consumidor. Atos 15.18:diz o Senhor, que faz estas coisas conhecidas desde séculos.” Deus conhece tudo a respeito do mundo que ele criou e trouxe à existência. Precisamos resgatar o conceito do atributo de onisciência de Deus neste mundo. “Eu sei as tuas obras, e onde habitas, que é onde está o trono de Satanás” (Ap 2.13). “A sã doutrina bíblica não somente deve ser ensinada mas também agarrada com profunda convicção (cf. 1 Tm 4:6; 5:17; 2 Tm 2:15; 3:16,17; 4:2-4). Exortar e convencer - O ensino fiel e a defesa das Escrituras que encoraja a piedade e confronta o pecado e o erro” (John MacArthur).
2. O testemunho e a perseverança de um anjo. A função do Pastor é de instruir o povo na Palavra de Deus (I Tm 3; II Tm 2.15; Tt 1.6-9). O pastor não deve falar ou ensinar suas próprias filosofias, mas sim ser fiel ao ensinamento da Palavra de Deus. Fica claro que esse mensageiro(o pastor ou líder local) tem uma responsabilidade muito séria diante de Deus. Isso serve de alerta aos que lideram, mas não se esmeram em aprender a Palavra. Que Deus faça de nós (os Líderes) homens fiéis à Palavra como os anjos celestes são. É isso o que Deus quer nos falar aqui. É como se o nosso Deus dissesse: “Transmitam a minha Palavra com a fidelidade de um anjo”. Onde está o trono de Satanás – Isto sem dúvida é uma referência à seita pagã babilônica, ocultista, que mudou-se para Pérgamo, vinda de Babilônica (o centro do espiritismo nos tempos primitivos), quando os conquistadores persas dominaram o mundo. Vemos assim, que quando o diabo não consegue enfraquecer a Igreja pela perseguição e sofrimento (V.10), procura fazê-lo pela corrupção da fé, adulterando a Palavra de Deus e semeando falsas doutrinas. “Antipas” mencionado por seu nome, por Jesus, indica que Deus conhece os seus pelo nome, o que indica carinho e atenção pessoal. [http://www.cacp.org.br/estudos/artigo.aspx?lng=PTBR&article=1180&menu=7&submenu=3 ]
3. Antipas, a fiel testemunha. Antipas é descrito como um mártir da fé cristã; uma "testemunha fiel" de Cristo Jesus, que morava e ministrava onde Satanás tinha a sua sede (Pérgamo). Segundo a tradição cristã, o apóstolo João ordenou a Antipas como bispo de Pérgamo durante o reinado do imperador Domiciano. Um relato tradicional da igreja cristã ortodoxa oriental, afirma que Antipas era o Bispo da igreja em Pérgamo, e que ele foi martirizado por sua fé, por causa de seu fiel testemunho face os ardis satânicos ali presentes: “Quando Antipas foi aconselhado: "Antipas, o mundo inteiro está contra você!", Antipas supostamente respondeu: "Então eu sou contra todo o mundo!" Assim, porque Antipas recusou a renunciar sua fé em Cristo Jesus, foi supostamente assado vivo em um touro em tamanho real, que tinha uma fogueira sob o seu ventre.[http://antipas.net/whois.htm] Entre estes relatos de fontes extra-biblicas e a opinião como está em nossa revista, parece- me ser mais razoável acatar a penúltima, por ser mais condizente com o próprio relato. creio ser mais plausível aceitar que Antipas tenha morrido vítima de perseguições anti-cristãs, e não pelos “que se diziam irmãos”. Aquela igreja não era o trono de Satanás, ela conservava o nome de Cristo, pois não havia renegado a fé (v. 13). No entanto o Senhor dirige-se a ela em termos de juízo fulminante. Ele é aquele que tem “a espada afiada de dois gumes” (2.12), isso porque existiam ali dois problemas que exigiam solução imediata: a) a cosmovisão (o modo como olhamos o mundo) dos cristãos de Pérgamo era fragmentada; b) havia, por parte de alguns, tolerância a uma teologia sincretista que resultava em idolatria e práticas imorais.
SINOPSE DO TÓPICO (III)
O pastor da igreja em Pérgamo manteve uma postura impecável como servo de Deus, mesmo vivendo em uma cidade idólatra e maligna.
IV. AS HERESIAS DE PÉRGAMO
1. Doutrina de Balaão. Por não poder “amaldiçoar” o povo de Israel, Balaão tentou destruí-lo levando seus homens a manterem relações sexuais com as mulheres moabitas, manchando a sua santidade (Nm 25.1-3). Favorecia o incesto (união ilícita entre parentes próximos) e o jugo desigual (Nm 25; 2Co 6.15-18). Nos capítulos 22 a 25 e 31.6 de Números, descobriremos seu modo sutil de colocar as ideias. O “quem sabe…” ou o “talvez…” continuam a ser atuais. O Senhor censurou o Pastor daquela Igreja por sua tolerância diante de tal heresia. Ele (anjo) fora ali colocado à frente do rebanho não só para presidir, mas também para admoestar (1Ts 5.12). Ele devia ter zelado pelo cumprimento da sã doutrina e aplicado a disciplina, se os faltosos não tomassem uma atitude de acordo com a Palavra de Deus (Mt 18.18; 2Ts 3.14).
2. A doutrina dos nicolaítas. A Bíblia não identifica esta doutrina. Mas, diz que Jesus odiava as obras dos nicolaítas e elogia os efésios por rejeitar esses ensinamentos (2.6). Infelizmente, a igreja em Pérgamo tolerava esses falsos mestres. Alguns defendem que praticavam a mesma heresia dos discípulos de Balaão. para que os cristãos vivesse imoralmente, para poderem viver com os romanos e não serem perseguidos. Eles consideravam natural, e portanto inofensivo e lícito, o comer coisas sacrificadas aos ídolos e a fornicação por ser o sexo uma coisa criada pelo próprio Deus e, portanto, inteiramente despido de maldade (Gn 2.18; 1Co 10.19-21; At 15.23-29). O fundador da seita fora Nicolau, um dos sete diáconos de Jerusalém (At 6.5), que se desviou e começou a ensinar que os atos dos homens não os afastavam de Deus. Era o “não faz mal…” (Ml 1.8 ) ou “os outros também fazem assim…” dos nossos dias.
SINOPSE DO TÓPICO (IV)
Na igreja de Pérgamo havia falsos mestres que seguiam e ensinavam a doutrina de Balaão, cujo objetivo era levar o povo de Deus à prostituição e à idolatria.
III. conclusão
A maior derrota da igreja é ser tragada pela influência do mundo. Grandes advertências bíblicas são proclamadas a este respeito (Tg. 4.4). E esta era precisamente a situação vivenciada pela igreja de Pérgamo. A igreja de Pérgamo estava dividida entre sua fidelidade a Cristo e seu apego ao mundo. Uma igreja que flerta com o mundo para amá-lo e conformar-se com ele não permanece. Seu candeeiro é apagado e removido. “Arrepende-te, pois, quando não em breve virei a ti, e contra eles batalharei com a espada da minha boca. Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às Igrejas…” Jesus mostra, então, o caminho da vitória sobre o erro: “Arrepende-te” (16). Arrependimento significa nova tomada de posição diante dos erros cometidos, pedir perdão e evitar tornar a cometê-los, ou seja, conversão, mediante o poder transformador do Espírito Santo. Quando não há arrependimento por parte de seus filhos, Deus utiliza o julgamento, cuja intensidade, tende a aumentar, caso o errado não mude de atitude, ficando na sua intransigência (Hb 12.4-11). 
Fonte: Francisco de Assis Barbosa, auxilioaomestre@bol.com.br
NOTAS BIBLIOGRÁFICAS
TEXTOS UTILIZADOS:
-. Lições Bíblicas do 2º Trimestre de 2012, Jovens e Adultos, As Sete Cartas do Apocalipse — A mensagem final de Cristo à Igreja; Comentarista: Claudionor de Andrade; CPAD;

OBRAS CONSULTADAS:
-.  [1]. - CESARÉIA, Eusébio de. História Eclesiástica: os primeiros quatro séculos da igreja cristã. 4. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, p. 137
-. Bíblia de Estudo Plenitude, Barueri, SP; SBB 2001;
-. Bíblia de Estudo Pentecostal, 1995 por Life Publishers, Deerfield, Flórida-EUA;
-. Bíblia de Estudo Genebra, São Paulo e Barueri, Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999;
-. HORTON, S. M. Apocalipse: As coisas que brevemente devem acontecer. 2.ed., RJ: CPAD, 2001.
-. LAWSON, S. J. As Sete Igrejas do Apocalipse: O Alerta Final de Cristo para seu povo. 5.ed., RJ: CPAD;
-. ARRINGTON, F. L.; STRONSTAD, R. (Eds.)Comentário Bíblico Pentecostal do Novo Testamento. 1.ed., RJ: CPAD, 2003;
-. BLOMBERG, C. L. Questões Cruciais do Novo Testamento. 1.ed., RJ: CPAD, 2010.
-. RICHARDS, L. O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. 1.ed., RJ: CPAD, 2007.
-. RICHARDS, L. O. Guia do Leitor da Bíblia: Uma análise de Gênesis a Apocalipse capítulo por capítulo. 1.ed., RJ: CPAD, 2005.

Os textos das referências bíblicas foram extraídos do site http://www.bibliaonline.com.br/, na versão Almeida Corrigida e Revisada Fiel, salvo indicação específica.

Rei Davi - 26º Capítulo Completo


Rei Davi - 25º Capítulo Completo


quarta-feira, 18 de abril de 2012

4ª lição de 22 de Abril de 2.012


Esmirna, a igreja confessante e mártir
TEXTO ÁUREO
Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida” (Ap 2.10c).
- A cidade de Esmirna gabava-se de sua fidelidade a Roma, agora sua fidelidade deve ser à Cristo (Mt 24.13).
VERDADE PRÁTICA
Nada poderá calar a Igreja de Cristo, nem a própria morte.
HINOS SUGERIDOS
48, 170, 607.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Êx 1.1-22
A perseguição de Israel no Egito
Terça - Êx 17.8-16
A perseguição de Israel no deserto
Quarta - Et 3.1-15
A perseguição de Israel no Império Persa
Quinta - At 8.1-3
A Igreja é perseguida em Jerusalém
Sexta - Ap 2.8-11
A Igreja é perseguida no mundo romano
Sábado - Ap 7.9-17
A Igreja será perseguida no final dos tempos
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Apocalipse 2.8-11.
OBJETIVOS
·Identificar as principais características da igreja de Esmirna (confessante e mártir).
·Descrever como Jesus se apresentou à igreja de Esmirna.
·Saber as condições da cidade de Esmirna.
Palavra Chave
Mártir: (Gr. Μάρτυς, "testemunha”). Quem é submetido a suplícios ou à morte, pela recusa de renunciar os seus princípios; Aquele que preferiu morrer a renunciar à fé, à sua crença.
 I. introdução
“ESMIRNA’’ significa ‘’AMARGURA OU SOFRIMENTO’’. Esta palavra corresponde à substância MIRRA, que se tornou símbolo da morte do Senhor (Jo 19.30). Esta igreja nos oferece um paradoxo: Esmirna era uma cidade rica e opulenta, mas a igreja era pobre e padecia das mais sórdidas calúnias e perseguições. Não obstante isso era rica espiritualmente (“Mas tu és rico,” — v.9). Sofria perseguição pelos que se diziam judeus, mas aos olhos daquele que tudo vê, apreciada e elogiada. A perseguição jamais cessou, ela continua impiedosa, quer culturalmente, quer institucionalmente. No caso da Igreja de Esmirna Deus permitiu uma tribulação de dez dias: Ele determinou um tempo bem curto de permissivo sofrimento, pois Deus não nos deixa vir lutas e sofrimentos que não possamos suportar (I Co 10.13). Compartilhemos o testemunho de Esmirna. Mesmo pressionada pelo inferno, soube como manter-se nas regiões celestiais em Cristo Jesus. Boa aula!
II. desenvolvimento
I. ESMIRNA, UMA IGREJA MÁRTIR
1. Esmirna, uma cidade soberba. Esmirna (Gr.Σμύρνη/Smýrni) atua Izmir, situada no sudoeste da atual Turquia, na região do Mar Egeu, a 56 quilômetros ao norte de Éfeso. Atualmente, é a terceira maior cidade da Turquia. A cidade conta mais de cinco mil anos de história, sendo uma das cidades mais antigas da bacia do Mediterrâneo. A cidade original foi estabelecida por volta do terceiro milênio a.C., quando compartilhou com Tróia a cultura mais importante da Anatólia. Ela era a mais esplêndida das sete cidades, e o orgulho da Ásia e era também afamada por seu porto e pela mirra que produzia. Utilizada na conservação de cadáveres, a essência era obtida espremendo-se a madeira da commiphora myrrha. Nesta cidade, desenvolveu-se a adoração ao Imperador, e os crentes dali sofreram imensamente por recusarem prestar culto a César. Durante o domínio romano, tornou-se um centro de idolatria oficial, conhecida como Guardiã do Templo (Gr. neokoros). Foi a primeira cidade da Ásia a construir um templo para a adoração da cidade (deusa) de Roma (195 a.C.). Em 26 d.C., foi escolhida como local do templo ao imperador Tibério. Na condição de centro religioso, em Esmirna eram adorados os deuses Cibele, Apolo, Asclépio, Afrodite e Zeus. Foram descobertas imagens, na praça principal da cidade, de Posêidon (deus grego do mar) e de Deméter (deusa grega da ceifa e da terra). Na época do Novo Testamento, Esmirna provavelmente tinha uma população de aproximadamente 100.000 habitantes. Por ser um porto excelente, facilitando o comércio entre a Ásia e a Europa, era uma cidade próspera.
2. A igreja em Esmirna. Informa Lucas que, durante o período em que Paulo ficou em Éfeso, na sua terceira viagem evangelística, “todos os habitantes da Ásia” ouviram o evangelho de Jesus (At 19.10). Pedro incluiu os eleitos e forasteiros da Ásia entre os destinatários de sua primeira carta (1Pe 1.1). É bem possível que a igreja em Esmirna, esteja incluída nestas citações. Mas, a primeira vez que ela é identificada por nome é nas citações no Apocalipse. Por isso, não temos informações específicas sobre esta igreja, além dos quatro versículos desta carta ao anjo da igreja em Esmirna. O pouco que sabemos é positivo. Esta carta elogia e encoraja, sem oferecer nenhuma crítica dos cristãos em Esmirna. Um dos mais notáveis bispos de Esmirna foi Policarpo (69-155 d.C). Diante do carrasco romano, não negou a fé em Cristo. Policarpo de Esmirna (c. 69 — c. 155) bispo de Esmirna no segundo século. Morreu como um mártir, vítima da perseguição romana, aos oitenta e seis anos. É reconhecido um dos grandes Pastores Apostólicos, ou seja, pertencia ao número daqueles que conviveram com os primeiros apóstolos e serviram de elo entre a Igreja primitiva e a igreja do mundo greco-romano. Policarpo foi ordenado bispo de Esmirna pelo próprio João. Com a perseguição, o bispo de 86 anos, escondeu-se até ser preso e levado para o governador, que pretendia convencê-lo de negar a Cristo. Diz a história que no ano 155, em Esmirna, o procônsul romano, Antonino Pio, e as autoridades civis tentaram persuadi-lo a abandonar sua fé em sua avançada idade, a fim de alcançar sua liberdade. Policarpo, porém, proferiu estas palavras: "Há oitenta e seis anos sirvo a Cristo e nenhum mal tenho recebido Dele. Como poderei negar Aquele a quem prestei culto e rejeitar o meu Salvador?" […] Ameaça-me com fogo que queima por um momento e logo se extingue, pois nada sabes do julgamento que virá e do fogo da punição eterna reservada para os perversos. Mas, por que te demoras? Faze o que desejas “[1].
3. Esmirna, confessante e mártir. A igreja em Esmirna era confessional e mártir. Em Esmirna, os crentes eram dolorosamente esmagados sob as rígidas cláusulas da lei romana. Eram arrancados de suas casas, capturados nas feiras livres e levados cativos. César jogava toda a força de seu poderoso império sobre esta pequena igreja. E muitos desses santos já haviam selado seus testemunhos com o próprio sangue. Professando a Cristo, demonstrava estar disposta a sustentar lhe o testemunho até o fim; sua fidelidade ao Senhor era inegociável (Ap 2.10). Em 81 d.C, assume o poder o mais cruel e insano dos imperadores, Domiciano, e logo inicia uma segunda onda de perseguição contra os cristãos, esta que é aquela perseguição a que Jesus se refere na carta à Esmirna.
SINOPSE DO TÓPICO (I)
A natureza da igreja de Esmirna era ser confessante e mártir. Professando Cristo, estava disposta a testemunhá-lo até a morte.
II. APRESENTAÇÃO DO MISSIVISTA
Esmirna era uma igreja pobre e perseguida localizada em uma bela cidade de grandeza comercial e opulência, com uma grande população judaica. Para os cristãos, adorar a César era uma traição ao Rei dos reis. [...] Ao invés de declarar: ‘César é Senhor’, os primeiros cristãos bravamente confessavam: ‘Cristo é Senhor!’ Como resultado, passou a Igreja a sofrer dolorosamente. A essa igreja ameaçada, apresenta-se Jesus como a própria eternidade: “Isto diz o Primeiro e o Último, que foi morto e reviveu” (Ap 2.8). Nem a morte pode separar-nos do amor de Deus (Rm 8.35).
1. O Primeiro e o Último. Primeiro (Gr. Protos; superlativo de pros: antes de, acima de), significando “o primeiro de todos” - em tempo, lugar, ordem e importância. Último (Gr. Eschatos, o extremo mais distante, com sentido de lugar e tempo). A expressão grega ho prótos kai ho eschatos, o Primeiro e o Último, com referência ao Messias glorificado, encerra o sentido de eternidade. Seu equivalente é o termo Alfa e Ômega de 1.8; a primeira e a última letras gregas, declaram que Deus é tudo, de A a Z, tem o controle sobre a história, seu poder é absoluto (Is 44.6). Ele é Alfa (Criador) e Ômega (aquele que introduz no novo céu e nova terra). Seu senhorio é latente no passado, no presente e no futuro, como sugerido pelo “que é... que há de vir” (Rm 8.18-25).
2. Esteve morto e tornou a viver (Ap 2.8). Quase igual a afirmação de 1:18, esta frase destaca a vitória sobre a morte na ressurreição. Na situação dos discípulos de Esmirna, encarando perseguições difíceis, seria especialmente importante lembrar da ressurreição de Jesus. O Senhor deles não fracassou diante da morte; ele a venceu! Eles, sendo fiéis, teriam a mesma esperança.
SINOPSE DO TÓPICO (II)
Jesus Cristo apresentou-se à igreja de Esmirna como o Primeiro e o Último; o que esteve Morto e Reviveu.
III. AS CONDIÇÕES DA IGREJA EM ESMIRNA
1. Tribulação (Ap 2.9). O Cristo glorificado passeia pelo meio dos candeeiros, viu o sofrimento de seus seguidores e da mesma maneira que ele se compadeceu dos angustiados na terra durante o seu ministério (veja Marcos 1:41), ele olhou com compaixão para aqueles que sofriam em Esmirna. Mesmo assim, ele não os poupou de toda a dor (2.10). A palavra “tribulação”, aqui, significa pressão que vem de fora. A palavra tribulação (Gr.thlipsis) significa esmagar um objeto, comprimindo-o. Descreve a vítima sendo esmagada, e seu sangue, extraído. Descreve pessoas esmagadas até a morte por uma enorme pedra. Também descreve a dor duma mulher ao dar à luz a filhos. Deus permitiu uma tribulação de dez dias, ou seja, Ele determinou um tempo bem curto de permissivo sofrimento, pois Deus não nos deixa vir lutas e sofrimentos que não possamos suportar (ICo 10.13).
2. Pobreza. Se Laodicéia de nada tinha falta, Esmirna carecia de tudo. O próprio Senhor reconhece-lhe a extrema pobreza: “Conheço a tua (...) pobreza” (Ap 2.9). Apesar de morarem numa cidade próspera, os crentes de Esmirna eram materialmente pobres , talvez em virtude da fé abraçada, fossem alvo de discriminação, e assim se tornaram pobres. É bem possível, também, que tivessem sacrificado seus recursos em prol do evangelho, como os macedônios fizeram para ajudar os irmãos necessitados alguns anos antes (2Co 8.1-9). Mas a pobreza material não tem importância quando há riqueza espiritual. Complementa o Cristo: “Mas tu és rico”. Sim, ela era rica, pois fora comprada por um elevadíssimo preço: o sangue de Jesus (1 Pe 1.18,19).
3. Ataques dos falsos crentes. “...e a blasfêmia dos que dizem ser judeus, e não o são, porém são sinagoga de Satanás” (Ap. 2:9). A pergunta nesse texto é “QUEM SÃO ESSES JUDEUS? ’’ Cremos que não sejam simplesmente o povo da Judéia ou os da raiz de Judá, mas também uma classe de pessoas religiosas e legalistas. Esses estão sempre no meio da Igreja tentando de alguma maneira atrapalhar a liberdade que nos é concedida na graça de Deus. Os tais estão sempre inventando alguma doutrina para tirar a paz e o sossego dos irmãos, jogando uns contra os outros. Vemos claramente esses judeus atuando nos dias de hoje, arvorando assim: “Jesus já nos libertou com seu sacrifício na cruz, mas se você continuar desobedecendo ao Sábado e comendo carne de porco vai ser aniquilado”; “Você minha irmã se continuar aparando as pontas do cabelo vai acabar indo para o inferno”; “Jesus nos deu poder, mas você tem que espalhar sal grosso pela sua casa se não o demônio não vai embora”. Essas e muito mais estão sendo espalhadas por ai, colocando julgo sobre as pessoas, impedindo-as de serem felizes na Graça do Senhor. Leiamos: ”Se morrestes com Cristo quanto” aos rudimentos do mundo, por que vos sujeitais ainda a ordenanças, como se vivêsseis no mundo, tais como: não toque não prove, não manuseies (as quais coisas todas hão de perecer pelo uso), segundo os preceitos e doutrinas dos homens? As quais têm, na verdade, alguma aparência de sabedoria em culto voluntário, humildade fingida, e severidade para com o corpo, mas não têm valor algum no combate contra a satisfação da carne (Cl 2.20-23). O Senhor declara que esses legalistas são da sinagoga de satanás e nos orienta a ficar longe deles. A declaração “Sinagoga de satanás” é dita pelo fato do desprezo que esses legalistas demonstram pela Graça (favor imerecido vindo da parte de Deus), jogando-a. Sabemos que a obra da cruz é a maior obra já realizada em favor do homem, sendo que o mesmo já não precisa fazer mais nada para ser salvo, só aceitar o que já está feito: “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus; não vem das obras, para que ninguém se glorie” (Ef 2.8-9). [Prof. João Flávio Martinez - http://www.cacp.org.br/estudos/artigo.aspx?lng=PT-BR&article=1176&menu=7&submenu=3].
4. Os crentes em prisão. O conforto oferecido por Jesus não é o livramento do sofrimento. Ele anima os discípulos em Esmirna a não desistirem por causa das tribulações que viriam logo. Covardes não têm esperança em Cristo (Ap 21.8). Pessoas que fogem da sua responsabilidade diante de Jesus por medo de sofrer não são dignas da comunhão com ele. Pessoas que ensinam que o servo fiel será próspero e livre de sofrimento nesta vida não acreditam nas palavras que Jesus mandou à igreja em Esmirna! O efeito da tribulação seria o de provar a fé desses cristãos. A sua lealdade a Cristo seria testada sob ameaças de morte. Mas a perseguição não continuaria para sempre.
SINOPSE DO TÓPICO (III)
As condições humanas da igreja de Esmirna eram de tribulação, pobreza material e ataques caluniosos de falsos crentes.
III. conclusão
“Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas”; Como em todas as cartas às igrejas, Jesus chama os destinatários a ouvirem a sua mensagem. Aqueles que permanecem fiéis diante das perseguições são vencedores com Cristo e de nenhum modo sofrerá dano da segunda morte (20.6,14; 21.8). Aqueles que afrontam a Igreja podem até causar a primeira morte, mas os fiéis não sofrerão a segunda morte (Mt 10.28). Além das perseguições pelos judeus, a igreja de Esmirna enfrentava uma ameaça mais organizada e mais poderosa: a idolatria oficial, juntando a religião à força do governo. Somente os que conhecem a natureza da segunda morte não temem as angústias da primeira.
Fonte: Francisco de Assis Barbosa - auxilioebd.blogspot.com.br
Notas Bibliográficas
TEXTOS UTILIZADOS:
-. Lições Bíblicas do 2º Trimestre de 2012, Jovens e Adultos, As Sete Cartas do Apocalipse — A mensagem final de Cristo à Igreja; Comentarista: Claudionor de Andrade; CPAD;

OBRAS CONSULTADAS:
-. [1]. - CESARÉIA, Eusébio de. História Eclesiástica: os primeiros quatro séculos da igreja cristã. 4. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, p. 137
-. Bíblia de Estudo Plenitude, Barueri, SP; SBB 2001;
-. Bíblia de Estudo Pentecostal, 1995 por Life Publishers, Deerfield, Flórida-EUA;
-. Bíblia de Estudo Genebra, São Paulo e Barueri, Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999;
-. HORTON, S. M. Apocalipse: As coisas que brevemente devem acontecer. 2.ed., RJ: CPAD, 2001.
-. LAWSON, S. J. As Sete Igrejas do Apocalipse: O Alerta Final de Cristo para seu povo. 5.ed., RJ: CPAD;
-. ARRINGTON, F. L.; STRONSTAD, R. (Eds.)Comentário Bíblico Pentecostal do Novo Testamento. 1.ed., RJ: CPAD, 2003;
-. BLOMBERG, C. L. Questões Cruciais do Novo Testamento. 1.ed., RJ: CPAD, 2010.
-. RICHARDS, L. O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. 1.ed., RJ: CPAD, 2007.
-. RICHARDS, L. O. Guia do Leitor da Bíblia: Uma análise de Gênesis a Apocalipse capítulo por capítulo. 1.ed., RJ: CPAD, 2005.
Os textos das referências bíblicas foram extraídos do site http://www.bibliaonline.com.br/, na versão Almeida Corrigida e Revisada Fiel, salvo indicação específica.

Rei Davi - 24º Capítulo Completo

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quinta-feira, 12 de abril de 2012

3ª Lição de 15 de Abril de 2012


Éfeso, a igreja do amor esquecido.

TEXTO ÁUREO

“Lembra-te, pois, de onde caíste, e arrepende-te, e pratica as primeiras obras; quando não, brevemente a ti virei e tirarei do seu lugar o teu castiçal, se não te arrependeres”. (Ap 2.5)

 A ti virei é um tempo presente, referindo-se não à segunda vinda, mas a uma vinda espiritual em bênção ou em julgamento. Tirarei do seu lugar o castiçal: uma congregação pode continuar a existir sem ser a luz na escuridão. Cristo rejeitará toda congregação ou igreja que não se arrepender de sua falta de amor e obediência ao Senhor Jesus, e a removerá do seu reino.

VERDADE PRÁTICA

Se não voltarmos urgentemente ao primeiro amor, jamais viveremos o refrigério de um grande e poderoso avivamento.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Apocalipse 2.1-7.

OBJETIVOS

· Identificar a singularidade da igreja de Éfeso;
· Compreender seu grave problema; e
· Conscientizar-se que devemos voltar ao primeiro amor.

Palavra Chave

Amor: Intenso afeto por outra pessoa; devoção e dedicação. (latim amor, -oris)Sentimento que induz a aproximar, a proteger ou a conservar a pessoa pela qual se sente afeição ou atração; grande afeição ou afinidade forte por outra pessoa (ex.: amor filial, amor materno). = AFETO ≠ = ÓDIO, REPULSA) (http://www.priberam.pt/dlpo/Default.aspx).

I. Introdução

Éfeso (Gr. Ἔφεσος; Lat. Ephesus), significa “desejável’’. Cidade greco-romana da Antiguidade situada na costa ocidental da Ásia Menor, província de Esmirna, atual Turquia. Foi por muitos anos a segunda maior cidade do Império Romano, com uma população estimada em cerca de 250 000 habitantes já no século I a.C., o que também fazia dela a segunda maior cidade do mundo na época. A cidade era célebre pelo Templo de Ártemis, a deusa do meio ambiente conhecida como Diana pelos romanos, a deusa da fertilidade, erguido em 550 a.C., uma das Sete Maravilhas do Mundo. Éfeso, juntamente com Mileto, também na Ásia Menor, foi berço da filosofia. Arqueólogos encontraram em suas ruínas um templo dedicado à adoração ao imperador. Ali havia uma estátua de Domiciano, o imperador que exilou o apóstolo João na ilha de Patmos e perseguiu os cristãos. Foi encontrado também uma inscrição em pedra (talvez erigida por ordem do imperador), que premiava Éfeso como a "mais ilustre de todas as cidades" da Ásia. É a igreja que começou bem, mas havia perdido o que lhe deu o conceito de desejável - o amor. Uma igreja sem amor é uma igreja em decadência total (1Co 13). A igreja de Éfeso foi muito bem estabelecida na doutrina apostólica. Em toda a Ásia Menor, não havia igreja mais obreira, dinâmica e ortodoxa do que a de Éfeso. O seu preparo teológico era tão sólido, que o seu pastor capacitara-se, inclusive, a confrontar os que se diziam apóstolos (Ap 2.2). Éfeso era a igreja apologética (Parte da Teologia que ensina a defender a religião contra os seus detratores) por excelência. Ela destacava-se também por seu testemunho, esforço e extenuante labor pela expansão do Reino de Deus. Paulo ensinou a Palavra de Deus ali, durante três anos (At 20.31). Todos os ensinos básicos lhe foram ministrados. “porque jamais deixei de vos anunciar todo o desígnio de Deus” (At 20.27). Pelo teor e conteúdo da Epístola de Paulo aos Efésios, observa-se que aquela igreja era espiritual. Mais saibamos que o juízo de Deus irá começar pela própria Casa de Deus (1Pe 4.17). Por isso Éfeso foi uma das igrejas que foram advertida pelo Senhor. Ela foi a igreja que João pastoreava quando foi desterrado para a solitária Ilha de Patmos, segundo a tradição Cristã dos primeiros séculos e de onde, talvez, tenha sido escrito o Evangelho de João.

II. Desenvolvimento

I. ÉFESO, UMA IGREJA SINGULAR

1. Paulo em Éfeso. O Evangelho chegou a Éfeso, a mais notável metrópole da Ásia Menor, durante a segunda viagem missionária de Paulo (At 18.19). Paulo já havia estado em Éfeso antes (At 18.21), quando ministrou lá pela primeira vez no inverno de 55 d.C. Nessa terceira visita às igrejas da Galácia, permaneceu ministrando em Éfeso por mais de dois anos (At 19.8-10), criando laços profundos com aquela igreja, fato esse percebido na mensagem de despedida a eles, uma das passagens mais emocionantes da Bíblia (At 20.17-38). Durante essa viajem, Paulo escreve 1Corintios em Éfeso, 2 Coríntios na Macedônia e Romanos em Corinto.

2. A solidez doutrinária de Éfeso. Paulo afirma que esteve durante três anos (At 20.31) admoestando a cada crente daquela igreja, ensinando que o objetivo magnífico está na publicação do compromisso de Jesus de construir uma igreja gloriosa, madura e de um ministério sem 'mácula, nem ruga' (Ef 5.27). Aqueles crentes receberam a revelação do 'mistério' da Igreja como nenhuma outra comunidade da época. Durante esse tempo, Paulo lhe expôs todo o conselho de Deus (At 20.27). Pode haver um curso bíblico mais completo? E a epístola que o apóstolo lhes enviou? (Ef 1.1-5). Aqueles cristãos doutoraram-se na Palavra de Deus.

3. Uma igreja de ministros excelentes. Além de Paulo, a igreja em Éfeso foi pastoreada, também, por Timóteo e Tíquico (um dos Setenta Discípulos, companheiro de Paulo em sua terceira viagem missionária).A função do Pastor é de instruir o povo na Palavra de Deus (I Tm 3; II Tm 2.15; Tt 1.6-9). Essa igreja, teve o privilegio de possuir obreiros do calibre de Paulo e Apolo, contou com cristãos ilustres como Priscila e Áquila (At 18.27). Seus primeiros anos foram caracterizados por milagres e um grande crescimento (At 19.11-20); ainda contou com Timóteo, Tíquico e João, o discípulo amado. Os obreiros que por lá passaram eram de comprovada excelência. Que exemplo de excelência doutrinaria! O pastor não deve falar ou ensinar suas próprias filosofias, mas sim ser fiel ao ensinamento da Palavra de Deus. Inferimos dessa liderança eclesiástica de Éfeso, o que esse mensageiro (pastor ou líder local) tem uma responsabilidade muito séria diante de Deus. Isso serve de alerta aos que lideram, mas não se esmeram em aprender a Palavra. Que Deus possa suprir a Igreja Brasileira com homens fiéis à Palavra como aqueles que lideraram Éfeso no principio.

SINOPSE DO TÓPICO (I)
A solidez doutrinária denotava a singularidade da igreja de Éfeso.

II. O PROBLEMA DE ÉFESO

1. Um grave problema. A queixa do Senhor contra essa igreja foi o abandono do primeiro amor. A vitalidade espiritual que surge do amor pelo Senhor que eles possuíam, degenerou para uma rotina ortodoxa. Eram poderosos nas Escrituras, mas atrofiados na prática do amor. Cristo exige de cada igreja devoção total e rejeita aqueles membros indiferentes e desanimados. A vida cristã exige comprometimento tanto emocional quanto intelectual com Cristo, o evitar a indiferença, e a exortação a manter o zelo pelo Senhor. É o que o próprio Jesus ensina-nos com o homem que edificou a sua casa na rocha (Mt 7.24), que devemos não apenas ouvir, mas também praticar a sua palavra. Este é o grande desafio da práxis cristã: ouvir, aprender e agir segundo as Escrituras. “Ortodoxia sem ortopraxia” é incompatível com o ensinamento das Escrituras.

2. O primeiro amor. “Não sejais vagarosos no cuidado; sede fervorosos no espírito, servindo ao Senhor” (Rm 12.11). Temos ouvido frases do tipo: “Esse irmão está no fogo do primeiro amor!” ou “Isso é coisa de quem está no primeiro amor”, e na maioria das vezes, não entendemos o que é esse primeiro amor. Pelo exemplo de Éfeso vemos que quem perdeu o primeiro amor, sua vida cristã está fora dos parâmetros de Deus; “O fogo, pois, sobre o altar arderá nele; não se apagará” (Lv 6.12). O crente deve ser constante em seu zelo pelo Senhor e seu reino. A devoção indiferente 'é desprezível (Ap 3.16)Aquele fogo do primeiro amor, do primeiro encontro com Deus tem que durar a vida inteira. O Pr Emílio Conde escreve em seu livro Igrejas sem Brilho: “A igreja deve ser um caudal de vibração e entusiasmo espiritual manifesto nas suas atividades evangelizadoras. Na igreja não deve faltar o fato altamente poderoso que impulsiona para o êxito todos os empreendimentos).

3. Amnésia do amor. Sendo o primeiro amor tão sublime e inefável, pode alguém vir a esquecê-lo? Lembremos que a cidade de Éfeso era como que 'o centro mundial' do paganismo. Ali havia uma das sete maravilhas do velho mundo — o templo da deusa Ártemis/Diana, local de intensa idolatria, onde floresciam a prostituição, as bebedeiras e as orgias. No templo, criminosos achavam asilo. Era um céu para o perverso. Com suas prostitutas, eunucos, dançarinas e cantores, era o esgoto da iniquidade. Não é fácil desempenhar uma missão nas portas do inferno. Para esta igreja, localizada em meio à tamanha idolatria e imoralidade, foi normal seu envolvimento com a ortodoxia, o zelo pelo conjunto de doutrinas provindas das Escrituras, e tidas como verdadeiras de conformidade com a ministração de lideranças comprometidas com a verdade. Também é fato que o exercício prático não pode ser esquecido, embora o ambiente fosse desfavorável, não poderiam permanecer atrofiados na prática do amor (intenso afeto por outra pessoa; devoção e dedicação). A vida cristã exige comprometimento para que o amor não se transforme em ódio, repulsa, por causa de praticas contrarias ao evangelho, mas o fervor espiritual deve continuar ardendo ate que todos sejam alcançados com a pregação da mensagem do Evangelho.

SINOPSE DO TÓPICO (II)
O grave problema de Éfeso era a amnésia do primeiro amor.

III. VOLTANDO AO PRIMEIRO AMOR

“E sede cumpridores da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos.”(Tg 1.22). A grande luta do Crente deve ser para manter-se firme no Senhor, mantendo sempre acesa a chama do primeiro amor por Cristo e sua igreja até o último instante de sua vida aqui na terra. O amor sem o qual os vários dons do Espírito Santo não atingem sua finalidade. O amor, a essência da natureza divina. O amor, a perfeição do caráter humano. O amor, a maior força do universo.

1. Rica em obras, pobre em amor. Aqueles irmãos tiveram um início glorioso em sua experiência com Deus. A epístola de Paulo aos Efésios dá a entender que aquela igreja não era problemática, como a de Corinto, por exemplo. No princípio, os efésios se destacavam pela elevada espiritualidade. Contudo, o tempo passou e algo mudou. Aparentemente, tudo estava como antes: as obras continuavam a todo vapor. Aquela comunidade era muito ativa e trabalhadora. Entretanto, a essência estava comprometida. Havia muito trabalho e pouco amor; muita atividade humana e pouca unção do Espírito. As boas obras são importantes, mas precisamos lembrar que elas não salvam (Ef 2.8-9).

2. Amar é a mais elevada das obras. Não há obra tão elevada como amar a Deus: “Amarás, pois, o SENHOR, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu poder.” (Dt 6.5). O Que é o Primeiro Amor? (1Co 13.1-8). Amor profundo por Jesus, a Bíblia e a igreja; Desejo profundo de andar em intimidade com Deus; Desejo ardente de cultuar ao senhor; Amor e comunhão sincera com os irmãos; e Dedicação sincera a Cristo e à sua obra, prazer em servir, consagração total.

SINOPSE DO TÓPICO (III)
Embora rica em obras, a igreja de Éfeso se esqueceu de que amar é a mais elevada das obras.

IV. LEMBRANDO SE DO PRIMEIRO AMOR

Se o amor foi abandonado, perdeu-se aquela que deveria ser a principal motivação para as boas obras. O que resta é um trabalho frio, mecânico, automático e sem vida. Parece que os efésios se tornaram negligentes em relação aos princípios fundamentais do cristianismo. Estavam caminhando, mas algo se perdeu no meio do caminho: o primeiro amor, o fervor espiritual, a intimidade com Deus. Pecados foram cometidos e esquecidos sem serem perdoados. Por isso, o Senhor diz: “Lembra-te de onde caíste e arrepende-te”. Como voltar ao primeiro amor? A resposta vem do próprio Cristo: “Lembra-te, pois, de onde caíste, e arrepende-te, e pratica as primeiras obras; quando não, brevemente a ti virei e tirarei do seu lugar o teu castiçal, se não te arrependeres” (Ap 2.5).

1. Lembrar-se de onde caiu. A Bíblia exorta-nos a lembrar-nos de Deus, porque Ele jamais se esquece de nós (Ec 12.1; Is 44.21; 49.15). O cristão, infelizmente, corre o risco de esquecer-se daquEle que se esquece somente de nossos pecados (Hb 8.12). Nas cartas às sete igrejas da Ásia, fica claro que Jesus examina a sua igreja, mas cada um de nós precisa examinar a si mesmo, sob a luz da Palavra de Deus, para verificarmos a nossa real condição espiritual: “Lembra-te de onde caíste”. A igreja não se arrepende se cada membro não se arrepender, pois o resultado coletivo é fruto das iniciativas individuais.

2. Voltar à prática das primeiras obras. O Pr Ciro Sanches Zibordi comentando esta lição, escreve em seu BLOG: “Jesus tem o remédio para a perda do primeiro amor (v.5).a) “Lembra-te de onde caíste” — o filho pródigo também refletiu sobre sua vida e se lembrou da casa do pai (Lc 15.17); b) “arrepende-te” — arrependimento verdadeiro envolve intelecto, sentimento e vontade; o arrependimento de Judas foi apenas emocional (Mt 27.3-5); c) “pratica as primeiras obras” — muitos pensam em estratégias de crescimento inovadoras, mas o avivamento começa com a reconquista do que foi perdido (Lm 5.21; 2 Cr 29.25-30; Jr 6.16; Pv 24.21); d) “quando não, brevemente a ti virei e tirarei do seu lugar o teu castiçal, se não te arrependeres” — se permanecermos na condição de desobedientes a Deus, isso resultará na perda da nossa posição em Cristo”. [http://cirozibordi.blogspot.com.br/2012/03/cartas-as-igrejas-do-apocalipse-parte-1.html].

3. Amar a vinda de Cristo. Cremos que a Segunda vinda de Cristo é a bendita esperança da Igreja, o grande ponto culminante do evangelho. A vinda do Salvador será literal, pessoal, visível e universal. Quando Ele voltar, os justos falecidos serãoressuscitados e, juntamente com os justos que estiverem vivos, serão glorificados e levados para o Céu. Devemos amar a Sua vinda, esperando com fé e mantendo-nos vigilantes, pois o dia e a hora não se sabe, nem os anjos, e nem o próprio Senhor Jesus, mas somente o Pai (Mt 24:36). Na carta aos Efésios 2.19, Paulo diz aos irmãos que agora não somos mais estrangeiros, nem forasteiros, mas concidadãos dos santos e da família de Deus; nossa identidade é celestial, não temos identidade com este mundo. São muitos os que já não crêem ou não esperam ou não desejam a segunda vinda, acham que Jesus já fez tudo o que tinha que fazer, ensinando o evangelho de salvação, mostrando o caminho ao Pai, porém nós, como o seu corpo místico, almejamos por sua vinda: “Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda” (2 Tm 4.8). Maranata!

SINOPSE DO TÓPICO (IV)
Lembrar-se de onde caiu é o primeiro passo para se voltar ao primeiro amor.

III. Conclusão

A essência da vida cristã está exatamente na experiência do primeiro amor. Quando este primeiro amor começa a se transformar em rotina diária, é um sinal de alerta de que a verdadeira experiência cristã está se esfriando. O segredo é fazer o efeito do primeiro amor permanecer em nossas vidas. O primeiro amoré o selo identificador de um relacionamento. Ele é o fruto de uma tomada de decisão, de uma entrega pessoal, de um envolvimento existencial. Promessa aos vencedores: “Ao que vencer dar-lhe-ei a comer da árvore da vida que está no meio do paraíso de Deus” (v.7). A nossa glorificação e o nosso galardão estão condicionados à perseverança em servir ao Senhor (Mt 24.13; 1 Co 15.1,2; Hb 3.14; Ap 2.10; 3.11; Rm 8.18). 

Fonte: Francisco de Assis Barbosa, auxilioaomestre@bol.com.br

NOTAS BIBLIOGRÁFICAS

TEXTOS UTILIZADOS:
-. Lições Bíblicas do 2º Trimestre de 2012, Jovens e Adultos, As Sete Cartas do Apocalipse — A mensagem final de Cristo à Igreja; Comentarista: Claudionor de Andrade; CPAD;

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA:
-. ARRINGTON, F. L.; STRONSTAD, R. (Eds.). Comentário Bíblico Pentecostal do Novo Testamento. 1.ed., RJ: CPAD, 2003.

OBRAS CONSULTADAS
-. Bíblia de Estudo Plenitude, Barueri, SP; SBB 2001;
-. Bíblia de Estudo Pentecostal, 1995 por Life Publishers, Deerfield, Flórida-EUA;
-. Bíblia de Estudo Genebra, São Paulo e Barueri, Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999;
-. HORTON, S. M. Apocalipse: As coisas que brevemente devem acontecer. 2.ed., RJ: CPAD, 2001.
-. LAWSON, S. J. As Setes Igrejas do Apocalipse: O Alerta Final para o seu povo
5.ed., RJ: CPAD, 2004, pp.73,74;
-. ARRINGTON, F. L.; STRONSTAD, R. (Eds.)
Comentário Bíblico Pentecostal do Novo Testamento. 1.ed., RJ: CPAD, 2003;
-. BLOMBERG, C. L. Questões Cruciais do Novo Testamento.
1.ed., RJ: CPAD, 2010.

LINKS CONSULTADOS
-. 
http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%89feso;
-. http://www.cacp.org.br/estudos/artigo.aspx?lng=PT-R&article=875&menu=7&submenu=3;
-. http://pt.wikipedia.org/wiki/Sete_igrejas_do_Apocalipse;
-. http://www.ipidocruzeiro.org.br/index.php?Itemid=43&id=91&option=com_content&task=view;
-. http://cirozibordi.blogspot.com.br/2012/03/cartas-as-igrejas-do-apocalipse-parte-1.html

Os textos das referências bíblicas foram extraídos do site http://www.bibliaonline.com.br/, na versão Almeida Corrigida e Revisada Fiel, salvo indicação específica.