O Evangelho do
Reino no Império do Mal
TEXTO ÁUREO
“[...] Temei a Deus e dai-lhe glória, porque vinda é a hora do seu
juízo. E adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas” (Ap
14.7)..
O evangelho
é eterno, em contraste com a antiga aliança, que era provisória, e deve ser
ouvido universalmente. É uma boa nova para aqueles que respondem a ele, mas
julgamento àqueles que o recusam [a].
VERDADE PRÁTICA
Apesar de sua influência e poder, o Anticristo não poderá calar a
verdade do Evangelho — a Palavra de Deus é para sempre.
LEITURA BÍBLICA EM
CLASSE
Apocalipse 14.1-7.
OBJETIVOS
ü Conhecer a permanência da inspiração das Escrituras após o
arrebatamento;
ü Explicar o papel dos mártires, dos 144 mil selados, das
duas testemunhas e a proclamação do evangelho eterno na Grande Tribulação; e
ü Conscientizar-se de que haverá salvação na Grande Tribulação.
PALAVRA CHAVE
Evangelho: Boas Novas de Jesus Cristo,
o Messias; Doutrina de Cristo; Cada um dos quatro livros principais
que a encerram (o Evangelho de Mateus, o de Lucas, o de Marcos e o de João). Os Evangelhos são
um gênero de literatura do cristianismo primitivo que contam a vida de Jesus, a
fim de preservar Seus ensinamentos ou revelar aspectos da natureza de Deus. O
desenvolvimento do Cânon do Novo Testamento deixou quatro evangelhos canônicos,
que são aceitos como os únicos evangelhos autênticos para a maioria dos cristãos [b].
COMENTÁRIO
Introdução
De acordo com as Escrituras, importantes eventos deverão ocorrer antes
da parousia do Senhor. O discurso escatológico de Jesus registrado em Mt 24.
9-12, 21-24; Mc 13.9-22; e Lc 21.22-24, parecem ter encontrado cumprimento
parcial nos dias que precederam a destruição de Jerusalém, mas é certo que elas
terão um cumprimento maior no futuro, no período conhecido como “A Grande
Tribulação”, onde tudo excederá e sobrepujará tudo quanto já foi experimentado.
Como foi visto na lição anterior, a aparição do homem do pecado, muitas
tentativas já foram feitas no decorrer da história para identificar esse homem
do pecado em figuras de grande poder e autoridade ou que trouxeram ruína e
devastação para todas as nações. Na realidade estes podem ser descritos como
“anticristos” no sentido de serem percussoras do anticristo final (1Jo 2.18).
Mas um homem do pecado muito pior irá ainda se levantar no cenário mundial e
produzirá dor e sofrimento sem igual; contudo, este não terá êxito em seu
intento de emudecer a voz do Evangelho nem calar a voz dos mártires. Certamente
Deus proverá meios para alcançar aqueles que, durante esse período de Grande
Tribulação, hão de ser alcançados com a soberana graça. Para os dispensacionalistas,
nesse tempo, a Igreja de Cristo já não estará na terra; mas Deus continuará no
controle de tudo. Até o próprio Diabo, que dará a impressão de reinar absoluto,
estará sob o seu comando. A voz divina não pode ser calada. Boa aula!
Comentário
I. A PALAVRA DE DEUS APÓS O ARREBATAMENTO.
Muita gente ainda supõe que, após o rapto da Igreja, a Bíblia Sagrada
perderá a sua inspiração. Tal crença origina-se de teologias e narrativas
extravagantes e anti-bíblicas. A Palavra de Deus, porém, subsiste eternamente
(Is 40.8).
1. A Palavra de Deus é eterna. “A palavra do Senhor permanece para sempre” (1 Pe 1.25); Pedro
citando o texto de Isaías 40.8 indica que toda a glória e realizações humanas
estarão sempre sujeitas às mudanças, mas a Palavra de Deus não sofre qualquer
mudança, e ainda, permanece para sempre. “O evangelho eterno é o mesmo
proclamado pelos apóstolos e registrado no Novo Testamento. Não há outro
evangelho, como bem acentuou Paulo: ‘Mas, ainda que nós, ou mesmo um anjo vindo
do céu vos pregue evangelho que vá além do que temos pregado, seja anátema’ (Gl
1.18). Mesmo em meio a Grande Tribulação, Deus tudo faz para trazer os
pecadores ao arrependimento. A mensagem do evangelho é sempre redentora;
convida o povo a reconhecer o amor, a soberania e a santidade de Deus” (Horton,
p.202).
2. A Palavra de Deus é o fundamento do Juízo Final. Além do livro da vida – o registro
celeste dos que receberão a nova vida através da compra pelo sangue de Cristo.
Em meio à perseguição e ao grande poder da besta, os santos podem encontrar
segurança na garantia de Deus quanto à sua cidadania celeste, garantia
semelhante à encontrada no Capitulo 7. Outros livros serão abertos no dia do
Juízo Final. Conclui-se, pois, que as Escrituras Sagradas lá estarão; nelas se
encontram tanto as promessas quanto os juízos divinos (Dn 7.12). Posto que a
Bíblia Sagrada não perca a sua divina inspiração, quem a proclamará após o
arrebatamento da Igreja? O Apocalipse mostra que esse trabalho ficará a cargo
dos mártires, dos cento e quarenta e quatro mil, das duas testemunhas e do anjo
que percorrerá os céus com o evangelho eterno.
3. O Espírito Santo após o arrebatamento da Igreja. O pastor Donald Stamps,
comentarista da Bíblia de Estudo Pentecostal escreve o seguinte: “No começo dos
sete anos de tribulação, o Espírito Santo será ‘afastado’. Isso não significa
ser Ele tirado do mundo, mas que cessará sua influência restritiva à iniquidade
e ao surgimento do Anticristo. Todas as restrições contra o pecado serão
removidas, e começará a rebelião inspirada por Satanás. O Espírito Santo, todavia,
agirá na terra durante a tribulação, convencendo pessoas dos seus pecados,
convertendo-as a Cristo e dando-lhes poder (Ap 7.9,14; 11.1-11; 14.6,7)”. A
ação do Espírito Santo restringindo o pecado é levada a efeito em grande parte
através da igreja, que é o Seu templo e morada (1Co 3.16; 6.19).Não entendo que
o Espírito Santo saia da terra, Ele estará ativo em sua obra de convencer o
homem do pecado, da justiça e do juízo; é o que se depreende daquilo que está
registrado em Apocalipse 7.9, onde João descreve uma grande colheita de almas:
“Depois destas coisas olhei, e eis aqui uma multidão, a qual ninguém podia
contar,[aglomeradas] de todas as nações, e tribos, e povos, e
línguas, que estavam diante do trono, e perante o Cordeiro, trajando vestes
brancas e com palmas nas suas mãos”. O texto fala em “uma multidão
que ninguém podia contar”. Portanto, muitos se convencerão do pecado
durante esse período. São os novos crentes, que se converterão depois do
Arrebatamento. Estes crentes se convencerão do pecado durante os julgamentos
que Deus enviará ao mundo no período da Tribulação. Deus nunca teve e jamais
terá senão um modo de salvação. Esse um modo é pela graça através da fé. “Mas”,
pode alguém dizer, “como pode alguém salvar-se depois que o Espírito Santo foi tirado
do mundo?” A resposta é que serão salvos justamente como foram antes do dia de
Pentecostes. Durante o período da grande tribulação o Espírito Santo terá
acesso ao mundo tanto como Ele teve antes do dia de Pentecostes.
SINOPSE DO TÓPICO (I)
A Palavra de Deus subsiste eternamente,
mesmo após o arrebatamento da Igreja.
II. A PROCLAMAÇÃO DOS MÁRTIRES.
Tanto no Império Romano como em nossos dias, muitos são os torturados e
mortos por amor a Cristo. Todavia, os martírios durante o governo do Anticristo
superarão a todas as cifras já registradas. Será o Holocausto dos holocaustos.
1. A identidade dos mártires. Na perspectiva do Apocalipse, os santos e os mártires são todos os
"sobreviventes da grande tribulação", ou seja, os "que
lavaram as suas vestes e as branquearam no Sangue do Cordeiro" (Ap
7.14). “Estes mártires serão aqueles que
recusarão a adorar a besta no período da grande tribulação , Deus na sua graça
antes de começar a grande tribulação vai evangelizar (V6) o mundo todo e grande
multidão crerão em Cristo e morrerão por esta causa”( Ap 14.12,13). Estes não
pertencerão a igreja, mas vão ressuscitar e reinar com Cristo (Ap 20.4).
2. A fé sob o martírio. Por causa de sua postura confessante e testemunhal, serão
degolados pelo governo do Anticristo (Ap 20.4). Eles, porém, não temerão
perturbar o império do mal com o Evangelho do Reino. As Escrituras
continuarão a ser divulgadas em escala mundial; evidentemente com a perseguição
do anticristo que intentará destruí-las, assim com já aconteceu em e
acontece em nossos dias em países onde está a igreja perseguida. Enganam-se,
portanto, os que afirmam que, após o arrebatamento da Igreja, as Sagradas
Escrituras perderão a sua inspiração sobrenatural e única. Tal ensinamento não
conta com qualquer respaldo bíblico. Afirma o profeta Isaías: “Seca-se a erva,
e caem as flores, mas a palavra de nosso DEUS subsiste eternamente” (Is 40.8). As
Escrituras são claríssimas ao afirmar que a salvação na Grande Tribulação
exigirá o martírio, ou seja, para que alguém seja salvo, além de crer em Jesus
com toda esta dificuldade de ordem espiritual, terá de morrer por causa do
testemunho de Jesus e do amor pela Palavra de Deus. Na Grande Tribulação, a
salvação dependerá do derramamento do próprio sangue, além da fé no poder do
sangue de Jesus.
SINOPSE DO TÓPICO (II)
No Império Romano e na modernidade, os
números de mártires cristãos foram muitos. Mas nada será comparado aos números
de mártires no período do Anticristo.
III. A PROCLAMAÇÃO DOS 144 MIL
Além dos mártires oriundos de todos os povos e nações, haverá um grupo
de 144 mil judeus, que também estará confessando a Cristo durante o governo do
Anticristo.
1. A identidade dos 144 mil. “Tem havido muita controvérsia acerca desses santos. Dizem alguns
serem os mesmos 144.000 saídos das 12 tribos de Israel, conforme nos mostra o
capítulo sete. Outros dizem ser [...] crentes fiéis [...] de diferentes lugares
e épocas. [...] Veem-no como um número de plenitude de maneira a incluir todos
os crentes que tem andado com o Senhor [...]. Seja como for, podemos ter
certeza de que Jesus conhece os que lhe pertencem” (Horton, p.198).
2. A elevada posição dos 144 mil. Inferimos do texto sagrado, que Deus os tomará para si após os
terem assinalado. Isto porque, mais adiante, João os vê no monte Sião
acompanhando o Cordeiro (Jo 14.1). Em sua testa, o nome do Pai e do Filho. São
israelitas que se converterão a Cristo logo após o arrebatamento da igreja (Ap
7.1-8). E precederão a conversão nacional de Israel, que se dará no final da
Grande Tribulação (Zc 12.10). Por isso são tratados por Deus como as suas
primícias (Ap 14.3). O que a Bíblia diz e o que eles são na verdade, é um
remanescente convertido do povo judeu que pregarão na grande tribulação após o
arrebatamento da Igreja: “E ouvi o número dos que foram assinalados com
o selo, cento e quarenta e quatro mil de todas as tribos dos filhos de Israel:
da tribo de Judá havia doze mil assinalados; da tribo de Rúben... da tribo de
Gade... da tribo de Aser... da tribo de Naftali... da tribo de Manassés... da
tribo de Simeão... da tribo de Levi... da tribo de Issacar... da tribo de
Zabulom... da tribo de José... da tribo de Benjamim, doze mil assinalados (de cada
tribo)” ( Ap 7.4-8)
SINOPSE DO TÓPICO (III)
Haverá um grupo de 144 mil testemunhas
que confessarão o Cristo de Deus durante o governo do Anticristo.
IV. A PROCLAMAÇÃO DAS DUAS TESTEMUNHAS
Bastou-se Moisés para perturbar o Egito e Elias para conturbar o reino
apóstata de Israel, o que não farão dois profetas semelhantes a eles atuando
conjuntamente? É o que se dará durante o governo do Anticristo.
1. A identidade das duas testemunhas. “Tem havido muita especulação a respeito de quem são estas duas testemunhas.
Alguns interpretam como duas comunidades, ou dois grupos de pessoas. Contudo, a
descrição é específica. Tratam-se realmente de duas pessoas. [...] As duas
testemunhas de Apocalipse 11.3 são descritas como castiçais que estão diante do
Deus da terra; isto é, diante do Deus verdadeiro. Estão constantemente em sua
presença. Quando profetizam espargem a luz que vem de Deus [...]” (Horton,
p.154). O Pr Esdras Bentho discorrendo sobre identificação e ministério das
duas testemunhas (11.3), afirma: “Existem diversas opiniões não conclusivas
a respeito da identidade das duas testemunhas. Antes, porém, é necessário
identificarmos que se tratam de profetas enviados por Deus, cuja identificação
externa se encontra na peculiaridade das vestimentas, característica dos
profetas veterotestamentários (Ap 11.3). Por esta razão alguns tem identificado
estes dois profetas como Elias e Moisés, Enoque e Elias. Acredito na
identificação anônima ou incógnita destas duas testemunhas e de que não se
trata de nenhum destes profetas, mas de dois personagens cristão, segundo se
depreende do versículo 8 que afirma: “ E os seus corpos jazerão na praça
da grande cidade, que espiritualmente se chama Sodoma e Egito, ONDE O SEU
SENHOR TAMBÉM FOI CRUCIFICADO”. G. Ladd, comentando o texto citado confirma
essa nossa assertiva. Não resta dúvida de que a perícope trata da cidade de
Jerusalém, a “cidade santa” do versículo 2, que é aqui chamada de Sodoma devido
a sua imoralidade (Gn 19.1-11; Dt 32.32; Is 1.9), e Egito por ter escravizado o
povo de Deus. Estas duas cidades sempre são citadas como símbolos da
hostilidade contra Deus. O aposto, ONDE O SEU SENHOR TAMBÉM FOI CRUCIFICADO,
confirma que se trata de Jerusalém. Há mais coerência em se admitir que as duas
testemunhas são dois cristãos que atuarão no espírito e poder de Elias e Moisés
do que admitir que sejam esses dois profetas” [c].
2. A morte das duas testemunhas. Terminado o seu ministério de quarenta e dois meses, a besta os
matará. E expor-lhes-á os corpos na praça da cidade que, espiritualmente, se
chama Sodoma e Egito (Ap 11.8). E todos se alegrão com a sua morte. Estes dois
profetas sobrenaturais entrarão em cena na primeira metade (1.260 dias ou 3
anos e meio) da grande tribulação. Eles serão muito poderosos, fazendo com que
não chova em Israel por 1.260 dias. Também terão o poder de transformar água em
sangue. Por esta razão, existem hipóteses de que eles serão Moisés
e Elias, pois ambos já realizaram estes milagres descritos em Ap 11.6. Eles
colherão muitas almas, assim como as 144 mil testemunhas judaicas em Ap. 7.
Isto despertará a ira do anticristo, que tentará matá-los de qualquer maneira.
Porém, todos aqueles que se atreverem a matar as duas testemunhas durante os
1260 dias, serão queimados vivos por elas. Apenas ao final dos 3 anos e meio, o
anticristo pessoalmente matará as duas testemunhas. Os corpos delas ficarão
expostos durante três dias e meio. Os seguidores do anticristo se alegrarão com
este acontecimento (Ap 11.7-10).
3. A ressurreição das duas testemunhas. Depois disto, Deus as ressuscitará
e as fará ascender aos céus. E logo em seguida, um violento terremoto
acontecerá em Israel. Muitos, aterrorizados com estes milagres, se rendem e se
convertem a Deus: "E depois daqueles três dias e meio o
espírito de vida, vindo de Deus, entrou neles; e puseram-se sobre seus pés, e
caiu grande temor sobre os que os viram. E ouviram uma grande voz do céu, que
lhes dizia: Subi para aqui. E subiram ao céu em uma nuvem; e os seus inimigos
os viram. E naquela mesma hora houve um grande terremoto, e caiu à décima parte
da cidade, e no terremoto foi mortos sete mil homens; e os demais ficaram muito
atemorizados, e deram glória ao Deus do céu." (Ap 11.11-13).
SINOPSE DO TÓPICO (IV)
As duas testemunhas proclamarão os
juízos de Deus sobre a terra. No entanto, através de perseguição, serão mortas.
Mas, após três dias e meio, Deus as ressuscitará.
V. A PROCLAMAÇÃO DO ANJO.
Agora, entra em cena um anjo solitário, que proclama o Evangelho Eterno
(Ap 14.6). Toda a terra o ouve. Sua mensagem é de arrependimento.
1. O anjo evangelista. Os anjos são criaturas divinas, cuja função é adorar a Deus e
zelar pelos que hão de herdar a vida eterna (Is 6.1-3; Hb 1.14). No Apocalipse,
são encarregados de ministrar os juízos divinos.
2. O Evangelho Eterno. O que é o Evangelho Eterno? É o evangelho que pregamos e, que às
vezes, é chamado de Evangelho do Reino (Mt 24.14). É o evangelho que vem sendo
proclamado desde o Gênesis. Sim, é o evangelho que, um dia, Abraão ouviu do
próprio Deus (Gl 3.8). Será este também o evangelho a ser anunciado por ocasião
do governo do Anticristo. “O evangelho eterno é o mesmo proclamado pelos apóstolos e registrado no
Novo Testamento. Não há outro evangelho, como bem acentuou Paulo: ‘Mas, ainda
que nós, ou mesmo um anjo vindo do céu vos pregue evangelho que vá além do que
temos pregado, seja anátema’ (Gl 1.18). Mesmo em meio a Grande Tribulação, Deus
tudo faz para trazer os pecadores ao arrependimento. A mensagem do evangelho é
sempre redentora; convida o povo a reconhecer o amor, a soberania e a santidade
de Deus” (Horton, p.202).
3. A mensagem de arrependimento. Não obstante a Igreja já ter sido arrebatada, Deus, em seu
inexplicável amor, continuará a estender a sua graça a um mundo perverso e
impenitente. Através de seu anjo, insta a todos ao arrependimento: “Temei a
Deus e dai-lhe glória, porque vinda é a hora do seu juízo. E adorai aquele que
fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas” (Ap 14.7). Haverá
salvação durante a Grande Tribulação segundo Apocalipse 7; 12.11 e 14.4. As
descrições nestes textos confirmam que a salvação será mediante o sangue de
Cristo. O conceito popular entre os cristãos de que a salvação durante este
período se dará mediante o sangue ou morte do próprio indivíduo necessita de
alguns esclarecimentos. Inicialmente, nenhum daqueles que mantiverem a sua
crença em Cristo neste período será salvo por ter sido morto pela figura
enigmática do Anticristo. A salvação não é por qualquer ato de justiça que
possamos efetuar. O único meio através do qual o crédulo deste período será
salvo é mediante a agência do sangue de Cristo: “E eu disse-lhe: Senhor, tu
sabes. E ele disse-me: Estes são os que vieram de grande tribulação, lavaram
as suas vestes e as branquearam no sangue do Cordeiro. Por isso estão
diante do trono de Deus e o servem de dia e de noite no seu templo; e aquele
que está assentado sobre o trono os cobrirá com a sua sombra” (Ap 7.14-15).
SINOPSE DO TÓPICO (V)
O Evangelho Eterno é aquele que vem
sendo proclamado desde o Gênesis, por Jesus Cristo e, em o Novo Testamento,
através dos apóstolos e por toda Igreja.
Conclusão
De acordo com o Artigo 18 da Declaração Universal de Direitos Humanos,
de 1948: “Toda pessoa tem direito à liberdade de pensamento, consciência e
religião; este direito inclui a liberdade de mudar de religião ou crença e a
liberdade de manifestar essa religião ou crença, pelo ensino, pela prática,
pelo culto e pela observância, isolada ou coletivamente, em público ou em
particular”. Diante disto, entendemos que o individuo é perseguido se for
privado de qualquer dos elementos fundamentais da liberdade religiosa.
Entendemos, ainda, que perseguição não se refere a casos individuais, mas sim,
quando um sistema, político ou religioso, tira a liberdade de um crente ou o
acesso à Bíblia, restringe ou proíbe o evangelismo de jovens e crianças,
atividades da igreja e de missões. Ainda que, muitas igrejas estejam vivendo
sob intensa perseguição em países da chamada “Janela 10/40”, o período sem a
presença da Igreja na terra será de intensa e dolorosa perseguição. É
certo que estas coisas terão um cumprimento maior no futuro, no período
conhecido como “A Grande Tribulação”, onde tudo excederá e sobrepujará tudo
quanto já foi experimentado.
Notas
Bibliográficas
TEXTOS UTILIZADOS:
-. Lições Bíblicas do 2º Trimestre de 2012, Jovens e Adultos, As Sete Cartas do Apocalipse — A mensagem final de Cristo à Igreja; Comentarista: Claudionor de Andrade; CPAD;
[a]. Bíblia de Estudo Plenitude, Barueri, SP; SBB 2001; nota textual de Ap 14.6-7 p. 1362;
[b]. http://pt.wikipedia.org/wiki/Evangelho;
{c}. http://www.cpadnews.com.br/blog/esdrasbentho/?POST_1_55_QUEM+S%E3O+AS+DUAS+TESTEMUNHAS+DO+APOCALIPSE?.html;
OBRAS CONSULTADAS:
-. Bíblia de Estudo Plenitude, Barueri, SP; SBB 2001;
-. Bíblia de Estudo Palavra Chave Hebraico e Grego, - 2ª Ed.; 2ª reimpr. Rio de Janeiro: CPAD, 2011;
-. HORTON, S. M. Apocalipse: As coisas que brevemente devem acontecer. 2.ed., RJ: CPAD, 2001.
-. LAWSON, S. J. As Sete Igrejas do Apocalipse: O Alerta Final de Cristo para seu povo. 5.ed., RJ: CPAD;
Os textos das referências bíblicas foram extraídos do site http://www.bibliaonline.com.br/ , na versão Almeida Corrigida e Revisada Fiel, salvo indicação específica.
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