A prosperidade em o Novo Testamento
TEXTO ÁUREO
“Porque o Reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz,
e alegria no Espírito Santo”. Rm 14.17
As leis dietéticas são triviais, e seu cumprimento não é essencial ao
Reino de Deus. De muito mais importância é o fruto do Espírito Santo. A justiça
está relacionada com a palavra de Deus e a dependência de Deus (Mt 5.10); A paz
está relacionada com a vida em comunhão. Isto quer dizer que nada pode se
interpor no relacionamento entre crentes. Só podemos viver em paz, quando
compreendemos que somos uma família e somos membros uns dos outros. Os filhos
de Deus se esforçam por preservar a unidade do Espírito pelo vínculo da Paz. A
paz com todas as pessoas é a garantia de que veremos a Deus (Hb 12.14,15); A
alegria no Espírito Santo está relacionada com o Fruto do Espírito; todo crente
em Jesus recebeu o Poder para ser feito filho de Deus, e este Poder é o Espírito
Santo que habita nele e manifesta o Fruto do Espírito que é: Amor, alegria,
paz, longanimidade, benignidade, bondade, mansidão, fé e domínio próprio. Em
que cada situação que passamos no nosso dia a dia, podemos exercitar todas as
qualidades do caráter de Cristo nas nossas vidas. 1Pe 4.12-14
VERDADE PRÁTICA
O conceito de
prosperidade em o Novo Testamento vai muito além da aquisição de bens terrenos;
ele está fundamentado nas promessas do reino de Deus na época vindoura.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
2º Coríntios 8.1-9.
OBJETIVOS
· Saber que a prosperidade em o Novo Testamento é
escatológica;
· Conscientizar-se de que a prosperidade em o Novo Testamento é
mais uma questão de ser que de ter; e
· Compreender que a prosperidade em o Novo testamento é
sempre uma questão filantrópica.
Palavra Chave
Filantropia: Desprendimento, generosidade para com
outrem; caridade.
I. introdução
“[...] não ambicioneis coisas altas, mas acomodai-vos às humildes; não
sejais sábios em vós mesmos;” (Rm 12.16). Este texto de Romanos
aconselha aos crentes a estarem satisfeitos, tendo as coisas essenciais desta
vida, como alimento, vestuário e teto. Certamente haverá necessidades
financeiras específicas, e nesse caso, devemos confiar na providência divina
(Sl 50.15), enquanto continuamos a trabalhar (2Ts 3.7,8), a ajudar os
necessitados (2Co 8.2,3), e servir a Deus com contribuições generosas (2Co 8.3;
9.6,7). Também sugere que os crentes não devem ambicionar riquezas (vv. 9-11),
já que no pensamento paulino, os ricos caem em muitas tentações. O Salmista
também discorre sobre o ‘estar contentado’: ”SENHOR, o meu coração
não se elevou, nem os meus olhos se levantaram; não me exercito em grandes
assuntos, nem em coisas muito elevadas para mim. Decerto, fiz calar e sossegar
a minha alma; qual criança desmamada para com sua mãe, tal é a minha alma para
comigo. Espere Israel no SENHOR, desde agora e para sempre” (Sl
131.1-3). Nesta lição teremos uma visão acerca da prosperidade para o cristão (1Co
16.2; 3Jo 2) e no por fim, a convicção de que a prosperidade para os crentes da
Nova Aliança vai muito além de possuir abundância de bens materiais. No dizer
de Paulo em Rm 12.16, Aquele que muito quer nada tem. Quando desejamos coisas
altas demais corremos o risco de não alcançá-las e depois sofrer com o
sentimento de incapacidade e frustração. Muitas vezes buscamos glória e
reconhecimento para nós mesmos, mas não é essa a recomendação bíblica. Deus
quer que estejamos satisfeitos com as coisas humildes, e caso Ele achar que
convém nos dará as coisas grandes para que Seu nome seja glorificado. Jesus
optou por ter um estilo de vida simples e nunca incentivou seus discípulos a
buscarem ou acumularem tesouros na terra (Mt 6.19-21). Ele nos ensinou a buscar
o Reino de Deus e a sua justiça em primeiro lugar (Mt 6.33). Para o Salvador o
que importa não é o ter, mas o ser. Assim, a verdadeira prosperidade consiste
em ter um relacionamento perfeito com o Pai Celeste. Ter vida próspera é ter
paz interior. E essa paz fortuna nenhuma pode comprar.
II. DESENVOLVIMENTO
I. A PROSPERIDADE NO NOVO TESTAMENTO É ESCATOLÓGICA.
I. A PROSPERIDADE NO NOVO TESTAMENTO É ESCATOLÓGICA.
1. Prosperidade e consumo. O ensino do Novo testamento quanto ao
acúmulo de riquezas é desencorajador. No original, riqueza é mamom (מָמוֹן),
que significa literalmente ‘dinheiro’, um termo aramaico usado para
descrever riqueza material ou cobiça, na maioria das vezes, mas nem sempre,
personificado como uma divindade. O termo é pejorativo e faz referência a
riquezas considerado-a como um objeto de culto e seu exercício ganancioso; à
riqueza como um mal, mais ou menos personificado. Pessoas ávidas por dinheiro
são aqueles que cultuam Mamom. Em Mt 6.19,24 apresentam-se à pessoa duas
opções: um relacionamento com Deus ou com as riquezas. É por isso que
muitos cristãos, apesar das aparências, não se enquadram no modelo apresentado
pela Palavra de Deus. A avidez por acumular riquezas é tão envolvente que
rapidamente passa a controlar a mente e a vida da pessoa, substituindo
paulatinamente a glória de Deus (Lc 6.13). Para o mundo secular, sucesso e
consumo são termos que definem o que se considera hoje uma vida próspera, pois
o homem natural ignora que o “Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a
espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a
si mesmos com muitas dores” (1Tm 6.10). Para os judeus contemporâneos de
Jesus, o pensamento predominante era de que as riquezas constituíam um sinal do
favor especial de Deus, e que a pobreza era um sinal de falta de fé e do
desagrado de Deus; Jesus muitas vezes foi escarnecido por ser pobre! (Lc
16.14). Esse pensamento é rejeitado pelo Mestre nas seguintes passagens: Lc
6.20; 16.13 e 18.24,25. No pensamento cristão, as riquezas são empecilho tanto
à salvação como ao discipulado (Mt 19.24; 13.22). Jesus advertiu-nos: “Acautelai-vos
e guardai-vos da avareza; porque a vida de qualquer não consiste na abundância
do que possui.”. Ato contínuo, o Senhor contou aos seus discípulos a
parábola do rico insensato que julgava ter segurança por causa de suas muitas
posses (Lc 12.16-21). Cristo não condenou a posse de riquezas materiais, mas
fez questão de realçar a loucura de viver em função daquilo que perecerá.
2. Prosperidade e futuridade. Para Jesus, o homem deve ser livre da
ansiedade quanto às necessidades cotidianas. O Mestre ilustra a inutilidade da
preocupação mostrando que é desnecessária infrutífera e inadequada para um crente
(Mt 6.26-32). O amontoar egoísta de bens materiais é uma indicação de que a
vida já não é considerada do ponto de vista da eternidade (Cl 3.1). O egoísta e
cobiçoso já não centraliza em Deus o seu alvo e a sua realização, mas, sim, em
si mesmo e nas suas possessões. Ao contrário disso, o crente é estimulado a
fazer do governo soberano de Deus, e do correto relacionamento com ele, a mais
alta prioridade da vida. A preocupação é incoerente com essa assertiva porque
ela põe em dúvida a soberania e bondade divina e desvia o crente dos
verdadeiros objetivos da vida. Os crentes primitivos tinham a consciência de
que Deus satisfaria todas as necessidades daqueles que arriscam tudo por ele,
daqueles que buscavam primeiro o Reino de Deus e a sua justiça (Mc 10.29,30),
eles tinham os corações completamente voltados para a manifestação plena do
Reino de Deus. Isso levou o apóstolo Paulo a desejar ardentemente a vinda do
Senhor (1 Ts 4.17; 2 Co 5.8; 2 Tm 4.8). O coração, (isto é, sentimentos,
pensamentos, desejos, valores, vontade e decisões) da pessoa é atraído pelas
coisas que ela considera mais importantes. Se o reino de Deus, as coisas
celestiais, a sua Palavra, a sua presença, a sua santidade e nosso
relacionamento com Ele são o nosso tesouro, nosso coração será atraído às
coisas do seu reino e nossa vida estará voltada para o céu e para a volta de
nosso Senhor. O objetivo principal da vida do crente é agradar a Deus e
promover a sua glória. Sendo assim, aquilo que não pode ser feito para a glória
de Deus (em sua honra e ações de graças como nosso Senhor, Criador e Redentor)
não deve ser feito de modo nenhum. Honramos a Deus mediante nossa obediência,
ações de graças, confiança, oração, fé e lealdade a Ele. Viver para a glória de
Deus deve ser uma norma fundamental em nossa vida, o alvo da nossa conduta, e
teste das nossas ações (1Co 10.31).
SINOPSE DO TÓPICO (I)
Ser próspero não significa ter bens
materiais, mas uma profunda comunhão com Deus.
II. A PROSPERIDADE EM O NOVO TESTAMENTO É MAIS UMA QUESTÃO DE SER DO QUE
DE TER.
1. Tesouros na terra. A riqueza em si não é má.
Porém, o que fazemos dela pode transformar-se em algo danoso para nós e para os
que nos cercam (Sl 62.10). Temos ciência da importância do dinheiro para a
sobrevivência, no entanto, o amor a ele é a raiz de todos os males (1Tm 6.10).
Jesus já falara do perigo do dinheiro tornar-se um deus na vida do homem (Mt
6.24). Ele afirmou que a busca das riquezas poderia exigir uma dedicação tão
grande, quanto Deus exigia de seus servos. Seria, portanto, impossível servir
aos dois ao mesmo tempo. Esse fato foi exemplificado por Jesus quando Ele
encontrou-se com o jovem rico (Mt 19.16-22). Não que a riqueza em si fosse de
todo má, mas o coração pode estar tão preso por ela que isso se constitui num
obstáculo para seguir a Jesus. Quando o dinheiro se torna um deus na vida do
homem, tal pessoa é capaz de usar até meios ilícitos para obtê-lo ou usá-lo. Há
pessoas que mentem e enganam com a finalidade de obter lucros e vantagens
pessoais (Pv 21.06); outros exploram os semelhantes em benefício próprio (Jr
22.13; Tg 5.4); muitos praticam o suborno (Is 1.23; Am 5.12); isso além dos
roubos, assassinatos, assaltos e tantos outros crimes que visam a subtrair bens
ou dinheiro de pessoas ou instituições. Essas práticas não resolvem o problema
de ninguém porque o resultado desse lucro desonesto são as dificuldades no lar
(Pv 15.27); o desapontamento (Ec 5.10); insensatez (Jr 17.11); miséria (Tg 5.3)
e apostasia (1Tm 6.10). A ética bíblica nos orienta que devemos trabalhar com afinco
para fazermos jus ao que recebemos. Desde o Gênesis, vemos que o homem deve
empregar esforço para obter os bens de que necessita. Disse Deus: “No suor
do teu rosto, comerás o teu pão...” (Gn 3.19a). No dizer do apóstolo Paulo,
“Porque bem vos lembrais, irmãos, do nosso trabalho e fadiga; pois,
trabalhando noite e dia, para não sermos pesados a nenhum de vós, vos pregamos
o evangelho de Deus” (1Ts 2.9); “e procureis viver quietos, e tratar dos
vossos próprios negócios, e trabalhar com vossas próprias mãos, como já vo-lo
temos mandado” (1Ts 4.11). “Se alguém não quiser trabalhar, não coma
também” (2Ts 3.10). Daí, o preguiçoso que recebe salário está usando de má
fé, roubando e insultando os que trabalham: “não trarás o salário da
prostituta nem o aluguel do sodomita para a casa do Senhor teu Deus por
qualquer voto, porque uma e outra coisa são igualmente abomináveis ao Senhor
teu Deus” (Dt 23.18).
2. Tesouros no céu. Para o crente, as verdadeiras
riquezas consistem na fé e no amor que se expressam na abnegação e em seguir
fielmente a Jesus (1Co 13.4-7; Fp 2.3-5). Sim, as verdadeiras riquezas são as
espirituais e não as materiais. Uma das declarações mais surpreendentes feitas
por nosso Senhor é que é muito difícil um rico entrar no reino de Deus. Este,
porém, é apenas um dos seus ensinos sobre o assunto da riqueza e da pobreza.
Esta sua perspectiva é repetida pelos apóstolos em várias epístolas do Novo
Testamento, isso porque o amontoar egoísta de bens materiais é uma indicação de
que a vida já não é considerada do ponto de vista da eternidade (Cl 3.1). Para
o crente, a atitude correta em relação a bens e o seu usufruto, há a
obrigatoriedade de ser fiel (Lc 16.11). Ele não deve apegar-se às riquezas como
um tesouro ou garantia pessoal; pelo contrário, deve abrir mão delas,
colocando-as nas mãos de Deus para uso no seu reino, promoção da causa de
Cristo na terra, salvação dos perdidos e atendimento de necessidades do próximo.
Portanto, quem possui riquezas e bens não deve julgar-se rico em si, e sim
administrador dos bens de Deus (Lc 12.31-48). John Piper comenta em seu artigo
intitulado ‘O Olho é a Lâmpada do Corpo, Uma Meditação sobre Mateus
6:19-24’: “Colocadas entre o mandamento de ajuntar tesouros no céu (6:19-21) e
a advertência de que não se pode servir a Deus e ao dinheiro (6:24), estão as
estranhas palavras sobre o olho sendo a lâmpada do corpo. Se o olho é bom
(literalmente: “simples”), todo o corpo será cheio de luz. Mas se o olho for
mau, o corpo será cheio de trevas. Em outras palavras: Como você vê realmente,
determina se você está em trevas ou não. Ora, por que esta afirmação sobre o
olho bom e o mau está colocada entre dois ensinos sobre dinheiro? Eu penso que
é por causa de uma coisa específica: o que nos mostra se o olho é bom, é como
ele vê Deus em relação ao dinheiro e tudo o que este pode comprar. Este é o
assunto na primeira parte desta passagem. Em 6:19-21 o assunto é: você deve
desejar a recompensa celestial e não a terrena. O que, em resumo, significa:
deseje Deus e não o dinheiro. Em 6:24 o assunto é se você pode servir dois
senhores. Resposta: Você não pode servir a Deus e ao dinheiro”.
SINOPSE DO TÓPICO (II)
No ensino apostólico, as verdadeiras
riquezas são as espirituais e não as materiais.
III. A PROSPERIDADE EM O NOVO TESTAMENTO É FILANTRÓPICA.
1. Uma igreja com diferentes classes sociais. Uma igreja local
dividida não terá êxito em sua jornada terrena e jamais alcançará o objetivo de
evangelização mundial. O termo ‘comunhão’, de acordo com o texto bíblico
no original, tem um sentido bem amplo. Proveniente do grego koinê, o termo
remetente a essa palavra é KOINONIA. Este expressa os seguintes
significados: “participação, quinhão; comunicação, auxílio, contribuição;
sociedade, comunhão, intimidade, ‘cooperação’[1]. A idéia da
palavra é expressar o vínculo perfeito de unidade fraternal dentro de uma
comunidade específica cujas características essenciais são a cooperação e o
relacionamento mútuo. A Igreja de Cristo é a reunião de diversas pessoas
(diferentes classes sociais, sexos e etnias). Quando a Igreja teve início, pessoas
de todas essas camadas sociais agregaram-se à nova fé (At 6.7). Tanto Paulo
quanto os outros apóstolos a todos instruía indistintamente (1 Co 7.21; Fm
10-18). A Igreja, embora social e economicamente heterogênea, era homogênea em
sua fé (At 4.32). Somos criaturas de Deus quando nascemos neste mundo e nos
tornamos filhos de dEle quando cremos na obra salvífica levada a efeito por
Jesus (Mt 10.32; Rm 10.9), passamos assim a ter o poder de sermos feitos filhos
de Deus e co-herdeiros com Cristo de suas promessas e riquezas (Jo
1.12 e Rm 8.17). Assim, apesar de pertencermos à classes sociais distintas,
todos os crentes são herdeiros de uma mesma herança! [1]
2. Não esquecer os pobres. Na condição de filhos, Deus nos
concede todas as bênçãos espirituais de que necessitamos (Ef 1.3; Fp 4.19; Tg
1.17) bem como as bênçãos materiais. Deus abençoa a todos sem distinção de
raça, cor, credo, condição financeira, condição física ou educação. (Lc 9.23).
“Porque sei que são muitas as vossas transgressões e enormes os vossos
pecados; afligis o justo, tomais resgate e rejeitais os necessitados na porta.
Portanto, o que for prudente guardará silêncio naquele tempo, porque o tempo
será mau. Buscai o bem e não o mal, para que vivais; e assim o Senhor, o DEUS
dos Exércitos, estará convosco, como dizeis.” (Am 5.12-14). Neste mundo,
onde há tanto ricos quanto pobres, frequentemente os que têm abastança material
tiram proveito dos que nada têm, explorando-os para que os seus lucros aumentem
continuamente (ver Sl 10.2, 9,10; Is 3.14,15; Jr 2.34; Am 2.6,7; 5.12,13; Tg
2.6). A Bíblia tem muito a dizer a respeito de como os crentes devem tratar os
pobres e necessitados. Ao revelar a sua Lei aos israelitas, mostrou-lhes também
várias maneiras de se eliminar a pobreza do meio do povo (ver Dt 15.7-11).
Declarou-lhes, em seguida, o seu alvo global: “Somente para que entre ti não
haja pobre; pois o SENHOR abundantemente te abençoará na terra que o SENHOR,
teu DEUS te dará por herança, para a possuíres” (Dt 15.4). O crente tem o
dever de preocupar-se com o social, especialmente com os domésticos na fé (Gl
6.10) [Paulo de fato diz para ajudar “a todos.” Quando ele diz “especialmente”
ou “principalmente” é com ênfase, mas não exclusividade]. Boa parte do
ministério de JESUS foi dedicados aos pobres e desprivilegiados na sociedade
judaica. Dos oprimidos, necessitados, samaritanos, leprosos e viúvas, ninguém
mais se importava a não ser JESUS (cf. Lc 4.18,19; 21.1-4; Lc 17.11-19; Jo
4.1-42; Mt 8.2-4; Lc 17.11-19; Lc 7.11-15; 20.45-47). Ele condenava duramente
os que se apegavam às possessões terrenas, e desconsideravam os pobres (Mc
10.17-25; Lc 6.24,25; 12.16-20; 16.13-15,19-31). Quantos de nós que,
embora ricos espiritualmente, carecemos de bens materiais para a sobrevivência! Quantos irmãos
nossos, co-herdeiros com Cristo, vivem em palafitas, ou estão desempregados? A
estes não devemos fechar o coração, mas ajudá-los com alegria. É interessante e
importante a palavra de Paulo quanto a este respeito em 1Tm 5.8: “se alguém
não cuidar dos seus e especialmente dos da própria casa, tem negado a fé e é
pior do que o descrente”. A prosperidade legitima-se com a generosidade.
SINOPSE DO TÓPICO (III)
A prosperidade bíblica legitima-se na
generosidade.
III. CONCLUSÃO
Ao concluir esta lição, estou convicto de que Deus tem sido não somente
bondoso conosco, mas, sobretudo, paciente. Por mais que tenhamos tentado ser
bons despenseiros, todos devem reconhecer que poderiam administrar melhor os
bens soberanamente a nós distribuídos. A vida abundante está relacionada a um
correto relacionamento com Deus. Jesus espera que seu povo contribua
generosamente com os necessitados (ver Mt 6.1-4). Ele próprio praticava o que
ensinava, pois levava uma bolsa da qual tirava dinheiro para dar aos pobres
(ver Jo 12.5,6; 13.29). Isto nos mostra que embora possamos ser agraciados com
bens materiais, nossa vida não deve, a exemplo do homem sem Deus, ser
direcionada pelo consumismo desenfreado e satisfação do ego. Quero findar
registrando as palavras de Tiago quanto à verdadeira religião: “Se alguém
entre vós cuida ser religioso, e não refreia a sua língua, antes engana o seu
coração, a religião desse é vã. A religião pura e imaculada para com Deus, o
Pai, é esta: Visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações, e guardar-se
da corrupção do mundo" (Tg 1.26,27). No dizer de Tiago, o
verdadeiro religioso, que tem uma religião que não é vã, se preocupa com os
órfãos e as viúvas (Órfãos e viúvas aqui representam TODOS os que necessitam de
ajuda na terra).
NOTAS BIBLIOGRÁFICAS
TEXTOS UTILIZADOS:
-. Lições Bíblicas do 1º Trimestre de 2012, Jovens e Adultos, A verdadeira prosperidade — A vida cristã abundante; Comentarista: José Gonçalves; CPAD;
-. Lições Bíblicas do 1º Trimestre de 2012, Jovens e Adultos, A verdadeira prosperidade — A vida cristã abundante; Comentarista: José Gonçalves; CPAD;
CITAÇÕES:
-. PIPER, John. ‘O Olho é a Lâmpada do Corpo, Uma Meditação sobre Mateus 6:19-24’http://www.monergismo.com/textos/meditacoes/piper_olho_lampada.htm
-. TAYLOR, W. C. Dicionário do N T Grego. 10. ed. Rio de Janeiro: Imprensa Batista Regular, 2001, p. 119;
-. PIPER, John. ‘O Olho é a Lâmpada do Corpo, Uma Meditação sobre Mateus 6:19-24’http://www.monergismo.com/textos/meditacoes/piper_olho_lampada.htm
-. TAYLOR, W. C. Dicionário do N T Grego. 10. ed. Rio de Janeiro: Imprensa Batista Regular, 2001, p. 119;
OBRAS CONSULTADAS:
-. Bíblia de Estudo Plenitude, Barueri, SP; SBB 2001;
-. Bíblia de Estudo Genebra, São Paulo e Barueri, Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999;
-. ZUCK, R. B. Teologia do Antigo Testamento. 1.ed., RJ: CPAD, 2009;
-. Bíblia de Estudo Plenitude, Barueri, SP; SBB 2001;
-. Bíblia de Estudo Genebra, São Paulo e Barueri, Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999;
-. ZUCK, R. B. Teologia do Antigo Testamento. 1.ed., RJ: CPAD, 2009;
-. RICHARDS, L. O. Comentário
Histórico-Cultural do Novo Testamento. 1.ed., RJ: CPAD, 2007;
-. LIÇÃO 9
- O PRINCIPIO BÍBLICO DA GENEROSIDADE; Lições Bíblicas Aluno - Jovens e Adultos
- 1º Trimestre de 2010. 2 Coríntios - "Eu, de muito boa vontade, gastarei
e me deixarei gastar pelas vossas almas". Comentários da revista da CPAD:
Pr. Elienai Cabral.http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao9-2co-oprincipiobiblicodagenerosidade.htm
Os textos das
referências bíblicas foram extraídos do site http://www.bibliaonline.com.br/ , na
versão Almeida Corrigida e Revisada Fiel, salvo indicação específica.
Nenhum comentário:
Postar um comentário