O compromisso com a Palavra de Deus
TEXTO ÁUREO
“Firmemente
aderiram [...] de que guardariam e cumpririam todos os mandamentos do SENHOR,
nosso Senhor, e os seus juízos e os seus estatutos” (Ne 10.29).
Comparada
com a aliança abraâmica registrada em Gn 12.1,3, na qual o juramento foi feito
exclusivamente por Deus, o juramento feito pelo povo enfatiza a natureza legal
distinta das disposições da aliança com Moisés. Conforme o apóstolo Paulo
revelaria mais tarde, a aliança com Moisés foi uma espécie de ‘tutor’, cuja
implementação não anularia a aliança da promessa já feita com Abraão (Gl
3.17,24). Em toda a história da redenção, todos os acordos da aliança com Deus
requerem uma obediência originada da fé em Deus e o desejo de observar os
termos da aliança [1].
VERDADE
PRÁTICA
O
compromisso com a Bíblia é o requisito imprescindível para a Igreja de Cristo
seguir vitoriosa.
LEITURA
BÍBLICA EM CLASSE
Neemias
10.28-33.
Objetivos
-COMPREENDER que a Bíblia é o guia para que tenhamos uma vida
vitoriosa e abundante;
-CONSCIENTIZAR-SE de que o crente não pode se casar com idólatras; e
-ESTABELECER um dia da semana para adorar ao Senhor.
-CONSCIENTIZAR-SE de que o crente não pode se casar com idólatras; e
-ESTABELECER um dia da semana para adorar ao Senhor.
Palavra Chave
Compromisso: Obrigação
assumida por uma ou diversas partes; comprometimento.
I.
Introdução
Segundo define o Dicionário Priberam da Língua
Portuguesa, o termo compromisso (latim compromissum, -i, particípio passado de
compromitto, -ere, comprometer),
encerra o sentido de “Obrigação contraída entre diferentes pessoas de
sujeitarem a um árbitro a decisão de um pleito”; “Promessa mútua”; “Concordata
de falido com os seus credores”; “Comprometimento” [2].
Em toda a história da redenção, todos os acordos da aliança com Deus requerem
uma obediência originada da fé em Deus e o desejo de observar os termos da
aliança. Não obstante isso, encontramos um ciclo contínuo na história de Israel
de ‘pecado, castigo, arrependimento e libertação’.
Inicialmente, Israel é chamado para servir ao Senhor. Depois, abandona seus
caminhos. Deus, então, entrega-os aos seus inimigos; Israel clama por socorro e
por fim, o Senhor misericordiosamente vem em socorro e liberta-os. Em toda a
história da redenção, encontramos pelo menos 12 grandes avivamentos: Moisés (Ex
32.33); Josué (Js 24); Samuel (1Sm 7.2-13); Davi (2Sm 6); Asa (1Rs 15.9-14; 2Cr
14,15); Josafá (2Cr 20); Elias (2Rs 18); Ezequias (2Cr 29-31) Manassés (2Cr
33.11-20); Josias (2Cr 34,35); Esdras (Ed 9,10; Ag 1) e Neemias (Ne 8-10). O
Rev Josivaldo de França Pereira argumenta: “Segundo Coleman, o que se pode
chamar de "o grande despertamento geral" ocorreu nos dias de Sete,
pouco depois do nascimento de seu filho Enos: "Então se começou a invocar
o nome do Senhor" (Gn 4.26). O nome Enos quer dizer fraco ou doente. O que
é deveras significativo. Considerando o assassinato de Abel (Gn 3.9-15) e o
aparecimento cada vez mais forte de doenças na raça humana, o nome Enos era
bastante adequado. "É provável que fosse um reflexo da consciência da
depravação humana e da necessidade da graça divina". À parte desta
indicação não existe nenhum outro relato de avivamento no princípio da história
da raça humana. O relato subseqüente do dilúvio ilustra de modo dramático o que
acontece com um povo que não se arrepende de seus pecados” [3].
Em todos estes momentos, prevalecem marcas que não se pode apagar ou
desaparecer. É urgente lembrarmos que ao assumirmos um compromisso na obra do
Senhor, estamos na realidade firmando um acordo na presença de Deus, e que não
podemos voltar atrás ou fazê-la fraudulosamente (Jr 48.10; At 5.1-10).
II.
Desenvolvimento
I. OBEDECENDO A PALAVRA DE DEUS
1. Um concerto com Deus. Após
a restauração dos muros de Jerusalém, o povo não somente orou pedindo socorro,
mas também renovou as suas obrigações da aliança. Desde o início, a aliança
mosaica tinha sido renovada após períodos de violação (Êx 34; 1Sm 12; 2Rs 23).
Ao ser selada, a lei poderia se tornar um instrumento eficaz para os propósitos
redentores do Senhor (Ne 9.38). Este ‘firme concerto’ com Deus tinha seis
cláusulas: não contrair casamento com seus vizinhos na judeus (10.30); observar
o sábado (10.31); observar cada sétimo ano como ano sabático (10.31); fornecer
madeira para as ofertas queimadas no Templo (10.34); pagar o dízimo (10.32,33);
e ofertar as primícias ao Templo (10.35-38). Após anos de decadência e exílio,
Israel outra vez retorna à aliança, levando a sério a sua responsabilidade de
seguir ao Senhor e guardar os seus estatutos.
2. Os líderes como exemplo (Ne 10.28-29). É
inegável que, quem está em posição de liderança, serve de referência para os
demais, e sua influência, boa ou má, atrai seguidores. Neemias como líder
político, Esdras como líder religioso, e todos os demais líderes que auxiliaram
nessa reconstrução, influenciaram aquela geração e deixaram marcas e princípios
importantes também para nós hoje. Porém, o que mais sobressai, é que o nosso
relacionamento com Deus deve ir muito além de nossa presença nos serviços
regulares da congregação ou nossos momentos de devoção particular. Deve afetar
nossos relacionamentos, nosso tempo e nossos recursos materiais (Ne
10.30,31,32-39). Quando assumimos o compromisso de servir a Deus, foi desse
modo que firmamos o compromisso. Na história de Israel, o povo tem se afastado
ciclicamente do Senhor, nós, porém, devemos manter firme o compromisso
original, quer seja em adversidade, quer seja em prosperidade! Afinal, como
afirma o comentarista da lição, liderança é, acima de tudo, caráter e exemplo
(1Pe 5.1-3). Certamente sem tais quesitos, os resultados são deploráveis.
3. A instrução das Escrituras. Quando
Neemias chegou a Jerusalém, encontrou mais do que escombros e paredes
desmoronadas; encontrou lá vidas destruídas. Em resposta a esta situação
desoladora, Neemias reuniu o povo para ouvir o sacerdote e escriba Esdras fazer
a leitura da lei do Senhor. Como resultado dessa ação, o povo se arrependeu e
fez concerto com o Senhor prometendo mudar a sua vida através da obediência à
Palavra de Deus. Não importa se estamos em época, lugar ou cultura tão
diferente daquela vivida por Neemias, o desvio é um perigo sempre presente que
pode levar-nos ao mesmo fim daquela Jerusalém desmoronada. Devemos
constantemente verificar o nosso comportamento, comparando-o com o padrão
divino registrado nas Escrituras, para evitar cairmos e voltarmos a viver de
maneira desregrada e à parte de Deus. Não haverá família nem pátria forte sem a
observância da Palavra de Deus. É urgente recorremos à Palavra, estudá-la
acuradamente e suplicar ao Senhor que reavive a sua obra para que esse
avivamento seja genuíno e alcance toda a nossa nação.
SINOPSE DO TÓPICO (I)
Como
fruto da leitura e entendimento da Lei os judeus experimentaram um verdadeiro
avivamento e firmaram um compromisso de obedecer a Palavra de Deus.
II. UM POVO SEPARADO
1. A união reprovada por Deus. A
aliança com Deus exige compromisso e seriedade. Agora avivados pela Palavra de
Deus, comprometeram-se a não mais se misturar com os idólatras através do
casamento (Ne 10.30). Se o povo escolhido de Deus fosse testemunhar a favor
dele em um mundo pagão, precisaria ter famílias unidas e tementes ao Senhor.
Também precisariam evitar quaisquer tentações de adorar os ídolos daqueles que
estivessem ao seu redor. Foi por isso que Deus proibiu o casamento entre
israelitas e os habitantes pagãos da terra (Dt 7.3,4). Mas apesar de tudo os
israelitas e os pagãos se casaram, e os resultados foram desastrosos tanto para
as famílias como para a nação. Repetidas vezes, o casamento com estrangeiros
levou o povo de Deus à idolatria (1Rs 11.1-11). Sempre que a nação virou as
costas a Deus, ela perdeu sua prosperidade e sua boa influencia [4].
2. A dolorosa separação. Para
um retorno ao Eterno, era necessário a separação de todo aquele que não havia
se convertido ao judaísmo. Unir-se aos outros povos era transigir com a fé, era
aceitar o sincretismo. Não pode haver comunhão verdadeira fora da verdade. “Não
vos prendais a um jugo desigual com os incrédulos; pois que sociedade tem a
justiça com a injustiça? ou que comunhão tem a luz com as trevas?” (2Co
6.14; Jo 3.19-21). Por isso, o sacerdote Esdras determinou aos israelitas que
despedissem suas mulheres estrangeiras (Ed 10). Houve uma grande separação
entre israelitas e estrangeiros. Todos os que estavam entrando em aliança (o
acordo mais solene que uma pessoa seria capaz de fazer) tinham que ser puros.
Disso aprendemos que não é possível um correto relacionamento com Deus se
continuarmos atrelados a certos pecados. Antes de Neemias, Esdras já havia
conclamado o povo a não se misturar com os gentios: “Agora, pois, vossas filhas
não dareis a seus filhos, e suas filhas não tomareis para vossos filhos” (Ed 9.12,14).
Agora em Ne 10.28, eles já tinham se apartado de suas mulheres estrangeiras,
conforme Ed 9-10.
3. O jugo desigual. “Não
vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a
justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas? E que
concórdia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel? E que
consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Porque vós sois o templo do Deus
vivente, como Deus disse: Neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu
Deus e eles serão o meu povo. Por isso saí do meio deles, e apartai-vos, diz o
Senhor; E não toqueis nada imundo,E eu vos receberei;” (2 Co 6.14-17).
Segundo se infere do texto acima, o casamento misto é pecado; perceba-se o
final no versículo 17: ‘[...] Por isso saí do meio deles, e apartai-vos, diz
o Senhor; E não toqueis nada imundo, E eu vos receberei’; foi colocada uma
condição para ser recebido por Ele.
“Qualquer pessoa que se disponha a ler tais
palavras, logo se verá confrontado por essas perguntas desafiadoras. Elas nos
levam a pensar com seriedade, e nos chama à subordinação. De outra forma,
responda a Deus os motivos de sua rebeldia. Diga-lhe que Seu mandamento é
pesado; e indo contra a própria natureza. Diga-lhe que a boa sorte do fiel é de
se unir ao infiel; e que a paz e a harmonia reinará na sociedade da justiça com
a injustiça. Diga a Deus e explique a ciência, como a luz e as trevas podem
pousar simultaneamente debaixo do mesmo teto; explique como pode haver
concórdia entre Cristo e Belial; e diga-lhe como é possível o fiel e o infiel
compartilhar dos mesmos sonhos, andarem juntos, em um mesmo Espírito, em um só
coração, rumo a conquista do mesmo alvo. “Não vos prendais a um jugo desigual
com os infiéis”. Que fruto dará tal união? Certamente, um lar sem padrões
harmônicos definidos, sem estruturas sólidas, frustração mútua, insatisfação,
filhos confusos por causa dos ensinamentos divergentes entre os pais, e a
desaprovação total do Deus santo, por tal ato de pecado e rebeldia contra Ele.
O crente foi feito filho de Deus, e deveras é fiel, justo, luz, e um com
Cristo. E se o tal persistir em casar-se com um incrédulo, estará estabelecendo
uma união para toda a vida com um filho do Diabo, e para o resto de sua
existência, terá por sogro a Satanás. Por conseguinte, eu suplico ao leitor, em
nome do Senhor Jesus, que dê a devida atenção a esta palavra de amor. Mesmo que
ela venha a ferir seu coração, ainda assim, é a espada do Espírito, usada para
o seu próprio bem. “Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis”. Existe
ainda aquela tentação de darmos tiro no escuro, e entregarmos a nossa própria
vida à Sorte, a Loteria, a um Talvez, Se, Quem sabe... Há uma tendência que nos
leva a confiarmos mais nas trevas do que na luz da vontade revelada de Deus que
se irradia da Palavra. Caindo em tal armadilha, pessoas têm crido que podem
desobedecer a Deus, com o pretexto de que podem ganhar os seus pretendidos para
Cristo, e esta tem sido uma ilusão fatal. Conta-se que certa vez uma senhorita
visitou o senhor Spurgeon e lhe apresentou esse argumento. Como resposta, ele
mandou-a sentar-se sobre a mesa. Espantada, a moça acabou fazendo o que ele
pedia. Depois, Spurgeon pediu-lhe que o erguesse. “Impossível”, disse ela.
“Exatamente”, disse o pregador; “mas eu posso puxá-la para baixo”. Dito e
feito: Num segundo ela estava no chão. Com toda a gravidade o servo de Deus
advertiu-a de que se ela desobedecesse ao Senhor, jamais levantaria o moço, mas
ele, sim, a rebaixaria! Dois não podem andar juntos a menos que estejam de
acordo. Cuidado com tal embaraço nos seus relacionamentos, pois os mesmos
deveriam ser estabelecidos para a glória de Deus, e não para a sua ofensa! O
homem e a mulher crentes, são livres para casarem-se com quem quiserem,
“contanto que seja no Senhor” (1Co 7.39). Com tantos filhos da luz no mundo,
porque haveríamos de compartilhar o nosso tempo, as nossas maiores intimidades,
e construir uma família, justamente com um filho das trevas? Para mim, além de
ser rebeldia, não me parece algo são, e a minha consciência não me permite
aprovar ou ficar indiferente a tal atitude, pois também é a morte do bom senso
e o louvor da decadência espiritual” [5].
SINOPSE DO TÓPICO (II)
O
povo é conclamado a desfazer as uniões com os pagãos, pois Deus não aprova casamentos
entre crentes e descrentes.
III. O CUIDADO COM O TEMPLO DO SENHOR
1. O Templo. Uma característica de todas as religiões é a
existência de “templos”, ou seja, locais estreitamente associados com a
realização dos atos de culto, e que, por essa razão, adquirem um valor especial
para os seus fiéis. Quando os israelitas se instalaram no território de Canaã,
o tabernáculo tomou uma forma mais permanente em Siló (Js 18.1,31). Passou a
ser permanente o bastante para que viessem a chamá-lo de templo, para que
Samuel e Eli morassem nele e para que portas e entrada fossem abertas e
fechadas (1Sm 3.2,15). Mesmo depois dos filisteus terem destruído Siló, se
apossado da Arca da Aliança e a devolvido aos judeus via Bete-Semes (1Sm
6.1-10) e Quiriate-Jearim (1Sm 7.2), ele continuava sendo uma espécie de
tenda-templo (2Sm 6.17; 7.2) e ficou ali até que Salomão construísse um templo
permanente. Quando retornaram do exílio sob Zorobabel, depois de considerável
oposição e decepções, o templo veio a ser reconstruído, embora não com a mesma
glória do primeiro templo (Ed 3.12,13; Ag 2.3). Tanto o tabernáculo, ou seja, a
tenda portátil utilizada na época das peregrinações de Israel, quanto o
magnífico templo construído posteriormente por Salomão, representavam ao mesmo
tempo a presença de Deus no meio do seu povo e o mistério e a sublimidade do
Ser Divino, simbolizados pelo Santo dos Santos. Por cerca de um milênio o
templo foi, ao lado da lei de Moisés, o centro da identidade do judaísmo. São
muitas as passagens, notadamente nos Salmos, que demonstram o grande fascínio
que a casa de Deus ou “os átrios do Senhor” exerciam sobre os israelitas
piedosos (Sl 27.4; 65.4; 84.1-2,10; 134.1-2; Is 6.1-4) [6].
2. O dia de adoração. O
Shãbath, tem em sua raiz o significado de cessação de atividade. Segundo
o Dicionário VINE, “a idéia não é de relaxamento ou repouso, mas cessação de
atividade”. A conotação com o descanso físico vem pelo fato de que a
suspensão dos trabalhos proporciona descanso, e porque Deus destinou o sétimo
dia não só para repouso e memorial do término de sua criação, mas como dia de
culto, adoração e comunhão com Ele (Êx 16.27; 31.12-17). A primeira referência
bíblica sobre o sétimo dia está em Gn 2.2-3 que fala do descanso de Deus no shãbath. O
“descanso” de Deus não quer dizer que Ele ficou cansado, mas que suspendeu sua
atividade criadora. O princípio da criação do shãbath é
destinar um dia ao repouso e ao exclusivo culto ao Senhor: “Seis dias
trabalharás, mas o sétimo dia será o sábado do descanso solene, santo ao Senhor”
(Êx 31.15). O shãbath é um período para repouso espiritual, e
para um intervalo na monótona rotina do labor cotidiano. Serve para recordar
que a necessidade de ganhar a vida não nos deve tornar cegos ante a necessidade
de viver. Como é belo ver famílias reunidas em um dia especial destinado à
adoração ao Senhor, dia em que se vestem as melhores roupas, para juntamente
com os demais irmãos, cultuar ao Senhor. Lembro certa feita de um jovem
desviado, que ao ver-me de um ônibus, cruzar a rua com minha esposa e meus dois
filhos em direção à igreja, lembrou do seu pai e dos dias nos quais ia também
cultuar, e sentiu o desejo de retornar. Sejamos mais assíduos à Escola Dominical,
aos cultos de doutrina e aos demais trabalhos da igreja. Até em nosso caminhar
rumo ao templo para cultuarmos, o Senhor trabalha.
3. A manutenção da Casa do Senhor. A contribuição para a Casa de Deus em Êxodo
era de meio siclo (Êx 30.13), enquanto aqui em Neemias o solicitado é um terço
de siclo. O siclo de Êxodo era o siclo do santuário, medido como dez siclos de
prata para um siclo de ouro, enquanto o siclo persa do tempo de Neemias era
medido em 15 para um. Nesse período, percebe-se uma tentativa de tornar o povo
mais participante não apenas dos rituais do Templo, com o desenvolvimento de
várias formas de rituais pessoais, mas também com relação à manutenção do
Templo e do Culto. O Templo não deveria ser “estatal” (uma vez que não havia
Estado), mas do povo. Sem dúvida, isso aumentaria a carga tributária do povo,
mas esperava-se que o sentimento de identificação fizesse com que o povo se
alegrasse em contribuir. Depois de recolhidos, em produtos diversos, os dízimos
e as ofertas, eram levados a depósitos próprios para cada dádiva (Ne 12.44).
Uma igreja que se pauta pelos ditames da Palavra de Deus deve possuir uma
membresia comprometida em adoração e entrega total ao senhorio de Deus, para
que a mensagem do Evangelho tenha livre curso até aos confins da terra. Os
crentes devem contribuir e testemunhar com amor e intenso júbilo, porque sabem
que “Deus ama ao que dá com alegria” (2Co 9.7). Sem avivamento não pode
haver verdadeira adoração. Aviva, ó Senhor, a tua obra!
SINOPSE DO TÓPICO (III)
Após
o concerto, os israelitas comprometeram-se a ofertar para a Casa do Senhor e
manter a pureza do culto divino.
III.
Conclusão
Israel descobriu, após muito sofrimento, que se
tivesse guardado a Lei, o povo não terminaria no cativeiro, as cidades não
teriam sido devastadas e os muros não necessitariam de reconstrução. Ao
entrarmos em concerto com Deus através de Cristo, comprometemo-nos diretamente
em seguir seus ensinamentos, pois não há possibilidade alguma de dizermos que
somos seus seguidores sem vivê-los. Quando pautamos nossa vida nas Sagradas
Escrituras, naturalmente passamos a ter comunhão com o Senhor e a sua boa mão
permanece sobre nós. “Ouvi, Senhor, a tua palavra, e temi; aviva, Ó Senhor,
a tua obra no meio dos anos, no meio dos anos faze-a conhecida; na tua ira
lembra-te da misericórdia” (Hc 3.2), Clamemos nós também por um poderoso
derramar do Espírito Santo sobre a Igreja, e que os resultados desse avivamento
possam ser claramente observados em vidas santas, transformadas e dedicadas ao
serviço do Reino de Deus.
Notas Bibliográficas
TEXTOS UTILIZADOS:
-. Lições Bíblicas do 4º Trimestre de 2011, Jovens e Adultos, Neemias - Integridade e coragem em tempos de crise. Comentário: Elinaldo Renovato; CPAD. p. 56 a 62;
CITAÇÕES:
[1]. Extraído de nota textual de Ne 10.29; Bíblia de Estudo Genebra, São Paulo e Barueri, Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999; p. 562;
[2]. Disponível em: http://www.priberam.pt/dlpo/default.aspx?pal=compromisso;
[3].Extraído do artigo ‘O Padrão Bíblico de Avivamento’, Rev Josivaldo de França Pereira, disponível no link:http://www.monergismo.com/textos/avivamento/avivamento_padrao.htm;
[4]. Bíblia de Estudo de Aplicação Pessoal, CPAD. Nota textual de Ne 10.30; p. 679;
[5]. Extraído do texto ‘O Jugo Desigual’, de autoria do Irmão Jonas S Macedo e adaptação do Pr. Adelcio Ferreira; disponível no Link http://www.semeandoapalavra.net/palavrapr22.htm;
[6]. Texto adaptado do artigo ‘Os átrios de Senhor: o significado dos templos cristãos na história’; de Alderi Souza de Matos, disponível no Link: http://www.mackenzie.br/7103.html;
-. Lições Bíblicas do 4º Trimestre de 2011, Jovens e Adultos, Neemias - Integridade e coragem em tempos de crise. Comentário: Elinaldo Renovato; CPAD. p. 56 a 62;
CITAÇÕES:
[1]. Extraído de nota textual de Ne 10.29; Bíblia de Estudo Genebra, São Paulo e Barueri, Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999; p. 562;
[2]. Disponível em: http://www.priberam.pt/dlpo/default.aspx?pal=compromisso;
[3].Extraído do artigo ‘O Padrão Bíblico de Avivamento’, Rev Josivaldo de França Pereira, disponível no link:http://www.monergismo.com/textos/avivamento/avivamento_padrao.htm;
[4]. Bíblia de Estudo de Aplicação Pessoal, CPAD. Nota textual de Ne 10.30; p. 679;
[5]. Extraído do texto ‘O Jugo Desigual’, de autoria do Irmão Jonas S Macedo e adaptação do Pr. Adelcio Ferreira; disponível no Link http://www.semeandoapalavra.net/palavrapr22.htm;
[6]. Texto adaptado do artigo ‘Os átrios de Senhor: o significado dos templos cristãos na história’; de Alderi Souza de Matos, disponível no Link: http://www.mackenzie.br/7103.html;
OBRAS CONSULTADAS:
-. Bíblia de Estudo Plenitude, Barueri, SP; SBB 2001;
-. GOWER, Ralph, Usos e Costumes dos Tempos Bíblicos, trad. Neyd Siqueira, CPAD, 1ª Ed. 2002;
-. Bíblia de Estudo Genebra, São Paulo e Barueri, Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999;
-. MERRIL, E. H. História de Israel no Antigo Testamento. O reino de sacerdotes que Deus colocou entre as nações. 7. ed., RJ: CPAD, 2008;
-. ZUCK, R. B. Teologia do Antigo Testamento. 1. ed., RJ: CPAD, 2009;
-. PACKER, J. I. Neemias — Paixão pela fidelidade. Sabedoria extraída do livro de Neemias. 1.ed., RJ: CPAD, 2010;
-. RENOVATO, E. O livro de Neemias. 1.ed., RJ: CPAD, 2011.
-. Bíblia de Estudo Plenitude, Barueri, SP; SBB 2001;
-. GOWER, Ralph, Usos e Costumes dos Tempos Bíblicos, trad. Neyd Siqueira, CPAD, 1ª Ed. 2002;
-. Bíblia de Estudo Genebra, São Paulo e Barueri, Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999;
-. MERRIL, E. H. História de Israel no Antigo Testamento. O reino de sacerdotes que Deus colocou entre as nações. 7. ed., RJ: CPAD, 2008;
-. ZUCK, R. B. Teologia do Antigo Testamento. 1. ed., RJ: CPAD, 2009;
-. PACKER, J. I. Neemias — Paixão pela fidelidade. Sabedoria extraída do livro de Neemias. 1.ed., RJ: CPAD, 2010;
-. RENOVATO, E. O livro de Neemias. 1.ed., RJ: CPAD, 2011.
Os textos das referências bíblicas foram extraídos do site http://www.bibliaonline.com.br/ ,
na versão Almeida Corrigida e Revisada Fiel, salvo indicação específica.
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