Lição
10 – Há um milagre em sua casa
10 de
março de 2013
TEXTO ÁUREO
“Então, entra, e fecha a porta
sobre ti e sobre teus filhos, e deita o azeite em todos aqueles vasos, e põe à
parte o que estiver cheio” (2 Rs 4.4).
VERDADE PRÁTICA
A história da multiplicação do azeite da viúva mostra claramente que o
Senhor é soberano e gracioso para suprir todas as necessidades de seus filhos.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
2 Reis 4.1-7.
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar
apto a:
·
Atentar para a real motivação de um milagre.
·
Identificar os instrumentos de um milagre.
·
Especificar os reais objetivos de um milagre.
Palavra
Chave
Provisão: (latim provisio, -onis) 1. Ato ou efeito de prover. = PROVIMENTO; 2. Fornecimento,
abastecimento; 3. Conjunto de alimentos de reserva. (Mais usado no plural.) = MANTIMENTO, VITUALHAS, VÍVERES; 4.
Conjunto de coisas necessárias a algo; 5. Acumulação de coisas ou bens. = ABUNDÂNCIA; 6. Reserva de dinheiro
ou valores (ex.: falta de provisão; cheque sem provisão); 7. Carta
pela qual o governo confere mercê, cargo, etc., ou expede qualquer ordem ou
providência; e 8. Nomeação para cargo ou função.[a]
COMENTÁRIO
Introdução
Na continuidade do estudo da revista
“Elias e Eliseu — Um ministério de poder para toda a Igreja” verá nesta lição
cujo tema é “Há um milagre em sua casa”, a revelação do amor, da compaixão e do
cuidado de Deus por uma pobre viúva de um profeta e seus dois filhos. Cada um
de nós como casa de Deus (Jo 17), tabernáculo, morada de Deus na terra, templo
do Espírito Santo (1Co 6.19), temos a responsabilidade de ministrarmos aos
outros o que recebemos, pois o poder de Deus reside em nós, como disse Jesus:
Recebereis poder ao descer sobre vós o Espírito Santo. Caro leitor, se você crê
na atualidade dos dons espirituais, que Deus opera milagres também hoje, como
no passado, não terá dificuldades no preparo desta lição. Hoje, temos contato
com a narrativa de um dos milagres de Eliseu: a multiplicação do azeite na casa
da viúva (2 Rs 4.1-7). Esta é uma das mais surpreendentes passagens bíblicas
para aqueles que creem que para o Senhor não há causa impossível. Quero fazer
ressalva ao verbo hebraico ‘barah’ cujo significado vai muito mais
além que o seu correspondente em português ‘criar’. Barah é
fazer aparecer do nada, fazer existir algo onde nada existia. O homem não é
capaz de tal coisa, ele apenas modifica seu meio. Por isso, o verbo barah é
aplicado somente à Deus. A Sagrada Escritura e a tradição cristã ensinam
claramente a doutrina da criação a partir do nada (creatio ex nihilo). Somente
Deus poderia verter azeite de onde pouco havia. Este milagre nos ensina que o
pouco com Deus tornam-se muito e a escassez pode converter-se em abundância. O
Deus de Eliseu é o nosso Deus. Ele é imutável, e mediante sua graça continua a
alcançar os corações daqueles que estão desesperados por um milagre. No
decorrer da lição, enfatize que o Pai Celeste realiza milagres não porque
merecemos. Não somos merecedores de nada, sua graça nos basta, mas os milagres
em nossa vida são decorrentes da bondade divina – “Bondade e misericórdia
certamente me seguirão todos os dias da minha vida; e habitarei na casa do
Senhor para todo o sempre” (Sl 23.6). Deus é bom! Vamos juntos desfrutar
deste banquete espiritual!
I. A MOTIVAÇÃO DO MILAGRE
1. A necessidade humana. O texto de 2 Rs 4.1-7 expõe a extrema penúria na qual essa pobre
mulher havia ficado. Perdera o marido, que havia falecido, e agora corria o
risco de perder também os filhos para os credores se não quitasse uma dívida.
Era viúva de um dos “filhos dos profetas”, expressão referente à organização
dos que eram profetas verdadeiros, aqueles chamados por Deus, em escolas em
Gibeá e Naiote, onde, talvez, fossem supervisionados por Samuel (1Sm 10.10;
19.20). Em 2Rs 6.1-4 há um relato sobre a edificação de tal escola, e Elias foi
o líder desse grupo em particular. Era costume naqueles dias um credor obrigar
um devedor a saldar a sua dívida através do trabalho servil ou escravo (2 Rs
4.1b). Essa mulher, portanto, necessitava urgentemente que alguma coisa fosse
feita para tirá-la daquela situação. Sabedora que o profeta Eliseu era um homem
de Deus, recorreu a ele (v.1). A Escritura mostra que o Senhor socorre o
necessitado (Sl 40.17; 69.33; Is 25.4; Jr 20.13). Na Septuaginta, uma
antiga tradução das Escrituras do Antigo Testamento para a língua grega, o
termo grego traduzido por “graça” é charis que significa
“graça ou favor imerecido”. As Escrituras Hebraicas não possuem nenhum termo
hebraico equivalente. Os termos originais hebraicos traduzidos na Septuaginta por charis são chanan ou chen, que
se traduzem por “graça”, “favor” ou “misericórdia”. Essas duas palavras
hebraicas são usadas no Antigo Testamento para retratar o mesmo significado de charis: (1)
mostrar misericórdia para com o pobre (Pv 14.31); (2) proporcionar misericórdia
àqueles que invocam a Deus em tempo de angústia (Sl 4.1; 6.2; 31.9); (3)
demonstrar favor a Israel no Egito (Êx 3.21; 11.3; 12.36); e (4) conceder
(Deus) Sua graça a determinadas pessoas, tais como Noé (Gn 6.8), José (Gn
39.21), Moisés (Êx 33.12,17), e Gideão (Jz 6.17). Além disso, a graça de Deus
será derramada sobre a nação de Israel no tempo da sua salvação (Zc 12.10).[http://www.chamada.com.br/mensagens/gloriosa_graca.html].
A lei mosaica permitia que se vendessem filhos como escravos durante um período
limitado de tempo (Êx 21.2,7; Lv 25.39-46; Dt 15.12-18). Infelizmente, essa
disposição legal estava sujeita a abusos constantes (Ne 5.5-8; Jr 34.8-22; Am
2.6; 8.6).
2. A misericórdia divina. O milagre ocorrido na casa da viúva aconteceu como resposta a uma
carência humana, mas não apenas isso: ocorreu também graças à compaixão divina.
A "bondade" de Deus tem que ver com a perfeição da Sua natureza:
"... Deus é luz, e não há nele trevas nenhuma" (1Jo 1.5).
Há uma tão absoluta perfeição na natureza e no ser de Deus que nada Lhe falta,
nada nEle é defeituoso, e nada se Lhe pode acrescentar para melhorá-lO.
"Ele é essencialmente bom, bom em Si próprio, o que nada mais é; pois
todas as criaturas só são boas pela participação e comunicação da parte de
Deus. Ele é essencialmente bom; não somente bom, mas é a própria bondade: na
criatura, a bondade é uma qualidade acrescentada; em Deus, é Sua essência. Ele
é infinitamente bom; na criatura a bondade é uma gota apenas, mas em Deus há um
oceano infinito ou um infinito ajuntamento de bondade. Ele é eterna e
imutavelmente bom, porquanto Ele não pode ser menos bom do que é; como não se
pode fazer nenhum acréscimo a Ele, assim também não se Lhe pode fazer nenhuma
subtração" (Thomas Manton). Deus é summum bonum, o Sumo Bem. Outros termos
hebraicos, tais como, racham ou rachamim (i.e., “misericórdia”) e chesed (“amor
leal” ou “bondade”) muitas vezes ocorrem juntos no texto hebraico para
expressar o conceito da graça de Deus (Êx 34.6; Ne 9.17; Sl 86.15; 145.8; Jl 2.13;
Jn 4.2). Graça, amor e misericórdia estão explicitados na aliança de Deus com o
rei Davi, a qual se estendeu a seu filho Salomão mesmo depois que este veio a
pecar no decurso de sua vida (2 Sm 7.1-17). O verbo hebraico clamar, é tsã‘aq.
Etimologicamente, tsã‘aq significa: “gritar”, “bradar”, “falar aos gritos ou
brados”, “rogar em altos brados”. Clamar, portanto, é mais que orar. É muito
mais que simplesmente pedir. As orações finais do povo hebreu no Egito,
portanto, eram verdadeiros “rogos em altos brados”.
SINOPSE DO TÓPICO (I)
O milagre ocorrido na casa da viúva aconteceu como
resposta a uma carência humana e como resultado da compaixão divina.
II. A DINÂMICA DO MILAGRE
1. Um pouco de azeite. Diante do clamor da viúva, o profeta Eliseu perguntou-lhe: “Que te hei
de eu fazer? Declara-me que é o que tens em casa. E ela disse: Tua serva não
tem nada em casa, senão uma botija de azeite” (2 Rs 4.2). A botija de azeite
era provavelmente uma vasilha para armazenar óleo de oliva, usado tanto como
combustível como para cozinhar. No Antigo Testamento as mulheres eram
consideradas inferiores. Esse milagre realizado por Eliseu demonstra o cuidado
fiel de Deus e a sua provisão para os vulneráveis e abandonados. A provisão foi
dada na medida da fé que a mulher tinha e da sua capacidade de armazenamento.
2. Uma fé obediente. A instrução dada pelo profeta Eliseu para solucionar o problema da viúva
é bastante reveladora sobre a dinâmica desse milagre (2 Rs 4.3-5). Tiago
em 2.17 desafia qualquer pessoa que tem fé a demonstrá-la, a fazê-la visível. A
única evidência visível aos olhos humanos são os atos de obediência. Embora
Deus possa ler o coração, a nossa única visão do coração vem através da
presença de fruto exterior. O fato de o profeta “chamar a viúva à ação”
caracteriza esse desafio de demonstrar a fé pela presença de fruto exterior:
pedir vasilhas emprestadas.
SINOPSE DO TÓPICO (II)
Um pouquinho pode tornar-se muito se vem com a
bênção de Deus.
III. OS INSTRUMENTOS DO MILAGRE
1. O instrumento humano. Por várias vezes, no livro de 2 Reis, o profeta Eliseu é chamado de
“Homem de Deus” (2 Rs 4.7,9,16; 6.9). No processo de tornar-se um “varão
valoroso de Deus” o cristão precisa, como Gideão, alcançar um 7º passo:
dispor-se à luta e ao trabalho árduo. Isto será possível a partir do momento em
que ele aprender a confiar em Deus. No capítulo 7 de Juízes lemos
que o Senhor determinou que Gideão dispensasse 99% do seu exército! (de
32.000 ficaram apenas 300!). Deus queria que Israel reconhecesse que
seria Ele a entregar a vitória a seu povo. O apóstolo Paulo
escreveu, em II Co 4:7, que na obra de Deus nós somos simples “vasos de barro”
e que a “excelência do poder” é de Deus e não nossa. Como homens e
mulheres valorosos têm que aprender que as vitórias e conquistas vêm de Deus.
Na galeria dos varões valorosos de Deus não há lugar para covardes, tímidos,
omissos, nem acomodados! De pronto o Senhor mandou Gideão dispensar
os medrosos da luta (v. 3). Em Deuteronômio 20, temos instruções do
Senhor para seu povo em guerra. Eis as palavras que o sacerdote
deveria dizer ao povo: Não se amoleça o vosso coração; não temais
nem tremais, nem vos aterrorizeis diante deles;, pois o Senhor vosso Deus
é o que vai convosco (vs. 3 e 4). Deus ainda instruiu os
oficiais a falarem ao povo: Qual é o homem medroso e de coração
tímido? Vá, e torne para casa, a fim de que o coração de seus irmãos na se
derreta com o seu coração (V. 8). Observe os exemplos de
confiança no poder do Senhor e coragem para lutar em Davi (I Sm 17:24 e 42-44)
e Jônatas (I Sm 14:6 e 14). Em Levítico 26, nós aprendemos que o medo é
conseqüência de desobediência ao Senhor! No verso 12, Deus promete:
Andarei no meio de vós, e serei o vosso Deus, e vós sereis o meu povo. Entretanto,
o Senhor avisa das conseqüências de o seu povo não obedecer a seus
mandamentos: Eu lhes meterei pavor no coração nas terras dos seus
inimigos; e o ruído de uma folha agitada os porá em fuga; fugirão
como quem foge da espada, e cairão sem que ninguém os persiga... (vs. 36 e 37).
O homem de Deus é um soldado corajoso porque o Espírito que está nele não é o
espírito de covardia. Em II Tm 1:6-8, o apóstolo Paulo afirma que
Deus nos deu o Espírito: de poder, de amor e de moderação. Isto é
suficiente para nos capacitar a testemunhar de nosso Senhor corajosamente e a
enfrentar toda e qualquer adversidade. [http://www.pregaapalavra.com.br/serie/soldado.htm].
Em 1Tm 6.11, o apóstolo Paulo usa a expressão – “HOMEM DE DEUS” - dirigindo-se
a um jovem chamado Timóteo. Timóteo talvez estivesse passando por muitas
pressões e possivelmente era um jovem com muitas fragilidades, mas certamente
elas não podiam impedir que ele fosse esse Homem de Deus. Paulo via a Timóteo
como um Homem de Deus.
2. O instrumento divino. Um sábio pode salvar uma cidade inteira; um justo pode libertar
multidões. Os crentes são o sal da terra; graças à sua presença entre os
ímpios, estes são poupados. Se os filhos de Deus não atuassem como
preservadores das massas, a raça humana não mais existiria. Na cidade de
Samaria, onde nosso texto (2 Rs 7.2) nos leva, havia um justo: era Eliseu,
homem de Deus. A piedade havia completamente desaparecido da corte. O rei Jorão
era um pecador mergulhado nos mais negros vícios; suas iniqüidades eram
gritantes e infames. Ele seguia o caminho de Acab, seu pai, e servia
publicamente aos falsos deuses. Como seu monarca, os habitantes de Samaria
tinham sido infiéis. Eles tinham abandonado a YAHWEH, e esquecido o Santo de
Israel. A antiga divisa de Jacó: O Eterno seu Deus é o único Senhor (Dt 6.4),
não era para eles mais que uma letra morta, e se curvavam diante das divindades
abomináveis dos pagãos. Por isso o Deus dos Exércitos fez Israel cair sob as
mãos de seus opressores; ele permitiu que Samaria fosse atacada por um exército
estrangeiro, ao mesmo tempo castigado por uma fome terrível, de sorte que as
maldições pronunciadas sobre o monte Hebal se cumpriram à letra, e se viu nos
muros de Samaria a mulher mais suave e delicada, que não teria, por delicadeza,
tentado por a planta de seu pé sobre a terra, olhar, com cobiça nos olhos, seus
próprios filhos; e rendida ferozmente pela fome, devorar o fruto de suas
entranhas. (Dt 28.56-58). Entretanto, nesta horrível conjuntura, o profeta do
Altíssimo tornou-se um instrumento de salvação para a cidade pecadora. Deus
usou o sal para conservar Samaria; ele foi o libertador de todo um povo
sitiado. Por causa de Eliseu, de fato, e por sua instrumentalidade, Deus prometeu
solenemente que, a partir do dia seguinte, os alimentos, que só se podiam obter
a peso de ouro, seriam vendidos a preço vil nas portas da cidade. Imaginem,
meus irmãos, a alegria da multidão ao ouvir esta predição sair da boca do santo
homem. Todos reconheciam nele um profeta do Eterno; suas credenciais estavam
marcadas com o selo divino; tudo o que ele havia predito se realizou. Assim,
ninguém poderia duvidar que nesta ocasião ele estivesse, mais uma vez, falando
em nome de Deus. Certamente os olhos do monarca brilharam de alegria e a
multidão esfomeada saltou de júbilo, à perspectiva de uma libertação tão
próxima. “A partir de amanhã, todos eles devem ter gritado, a partir de amanhã
nossa fome será saciada! A partir de amanhã mataremos nossa fome!”
[http://www.monergismo.com/textos/chspurgeon/pecado_incredulidade_spurgeon.htm].
SINOPSE DO TÓPICO (III)
A Palavra do Senhor foi o agente causador do
milagre na vida da viúva. O que o Senhor faz, Ele o faz através da sua Palavra.
IV. O OBJETIVO DO MILAGRE
1. Uma resposta ao sofrimento. Tomás de Aquino criou um conceito clássico para a
palavra milagre: " É algo superior, diferente ou contrário à natureza.
"Supra, praeter vei contra naturam". Em latim, temos ainda outra
definição para milagre: "miraculum", cujo radical é "miror"
e pode ser traduzido por prodígio, maravilha, fato estupendo ou extraordinário.
Todos os milagres realizados por Eliseu deixam bem claro que eles ocorreram em
resposta a uma necessidade humana e também ao sofrimento (2 Rs 4.1-38; 5.1-19; 6.1-7).
No Gênesis Bíblico nasce o milagre, muitos milagres que acontecem a partir do
verbo de Deus que é Jesus: "No principio era o Verbo e o verbo estava com
Deus e o Verbo era Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele e sem
Ele nada do que foi feito se fez" João 1:1-2. O dunamis, poder
dinâmico criador de todas as coisas, tão enigmático para a ciência nos é
revelado nas páginas da Bíblia Sagrada e só pode ser compreendido através da
fé. O segredo de tudo que somos, do visível e do invisível, do possível e do
impossível, do que é, foi e há de vir nos é ofertado de forma extraordinária e
simples ao mesmo tempo, porque está ao alcance de todos.
2. Glorificar a Deus. As
pessoas andam em busca de milagres sem saber direito o que é milagre, e muito
menos qual a sua finalidade. Na verdade, as pessoas que andam em busca de
milagres estão simplesmente procurando solução para os seus problemas, e apenas
isso. É como se os milagres acontecessem exclusivamente para nos servir, e não
é assim. As Escrituras não têm uma palavra específica para milagre. O conceito
geral de milagre é uma combinação de ideias que abrange os termos maravilha (ou
prodígio), obra poderosa e sinal. Sabemos que Deus criou o universo e tudo que
nele existe, do nada, e essa obra poderosa é um milagre. Sabemos que pelo poder
de Deus, Elias ressuscitou o filho da viúva de Sarepta (1Rs 17.17-24), e Eliseu
ressuscitou o filho da sunamita (2Rs 4.18-37). O sinal, o último termo
abrangido no conceito de milagre, é muito usado por João, e deixa claro que os
sinais não têm finalidade em si mesma, antes, indicam ou significam alguma
coisa, carregam alguma mensagem, e apontam sempre para Cristo, que é a Palavra
Revelada, o Verbo encarnado. os milagres, antes de mais nada, tinham como
finalidade, confirmar a autoridade e a consagração daqueles que operavam os
milagres, como mensageiros da Palavra de Deus (Ex 4.1-9; 1 Rs 17.23,24; Jo
10.37,38; 14.11; At 2.22; 2 Co 12.12; Hb 2.3,4).
SINOPSE DO TÓPICO (IV)
Todos os milagres realizados por Eliseu ocorreram
em resposta a uma necessidade humana e também ao sofrimento.
CONCLUSÃO
O "problema da dor", como o
bem conhecido estudioso crente, C. S. Lewis, uma vez o chamou, é a mais potente
arma do ateísmo contra a fé cristã. Eles dizem: "Como pode um Deus de amor
permitir, no Seu mundo, coisas como guerra, doença, dor e morte, principalmente
quando os seus efeitos são, frequentemente, sentidos mais severamente por
aqueles que são aparentemente inocentes? Ou Ele não é um Deus de amor e está
indiferente ao sofrimento humano, ou, então, Ele não é um Deus de poder e é,
portanto, incapaz de fazer alguma coisa sobre isto. Este milagre, assim como
todos os demais milagres registrados nas Escrituras, são o testamento do poder
de Deus, que se compadece dos sofredores que o buscam de todo o coração. O
Senhor Jesus Cristo, que foi o único homem verdadeiramente "inocente"
e "justo" em toda a História, contudo sofreu mais do que qualquer que
já viveu. E isto Ele fez por nós! "Cristo morreu por nossos pecados"
(1Co 15.3). Ele sofreu e morreu, para que finalmente Ele pudesse livrar o mundo
da maldição, e para que, mesmo agora, Ele possa livrar do pecado e de sua
escravidão [do pecado] qualquer que recebê-Lo com fé como seu Senhor e Salvador
pessoal. N’Ele, que me garante: "Pela graça sois salvos, por meio da
fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus" (Ef 2.8),
EXERCÍCIOS
1. Segundo
a lição, o que motivou a operação do milagre da multiplicação do azeite?
R. A
necessidade da viúva e a misericórdia divina.
2. Como
a viúva reagiu às instruções dadas pelo profeta Eliseu?
R. Agiu
com fé e obediência.
3. Com
qual expressão o cronista identifica o profeta Eliseu em seu relato?
R. “Homem
de Deus”.
4. Cite
um dos objetivos envolvidos na operação de um milagre.
R. Uma
resposta ao sofrimento humano ou glorificar a Deus.
5. Como
Pedro e Paulo destacam a relação dos milagres com o homem e Deus?
R. Eles
mostram que é Deus, e não o homem, quem deve ser glorificado nos milagres.
NOTAS BIBLIOGRÁFICAS
OBRAS CONSULTADAS:
-. Lições Bíblicas do 1º Trimestre de 2013, Jovens e Adultos: Elias e Eliseu — Um ministério de poder para toda a Igreja; Comentarista: José Gonçalves; CPAD;
-. Bíblia de Estudo de Genebra. São Paulo e Barueri, Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999;
-. Bíblia de Estudo Plenitude, Barueri, SP; SBB 2001;
-. Bíblia de Estudo Palavra Chave Hebraico e Grego, - 2ª Ed.; 2ª reimpr. Rio de Janeiro: CPAD, 2011;
[a] -. http://www.priberam.pt/dlpo/;
-. Lições Bíblicas do 1º Trimestre de 2013, Jovens e Adultos: Elias e Eliseu — Um ministério de poder para toda a Igreja; Comentarista: José Gonçalves; CPAD;
-. Bíblia de Estudo de Genebra. São Paulo e Barueri, Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999;
-. Bíblia de Estudo Plenitude, Barueri, SP; SBB 2001;
-. Bíblia de Estudo Palavra Chave Hebraico e Grego, - 2ª Ed.; 2ª reimpr. Rio de Janeiro: CPAD, 2011;
[a] -. http://www.priberam.pt/dlpo/;
Fonte:
Francisco de Assis Barbosa - http://auxilioebd.blogspot.com.br/
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